Ex-diretor da PRF é preso em Operação que investiga interferência no processo eleitoral

Nesta quarta-feira (9), a Polícia Federal deflagrou a Operação Constituição Cidadã, resultando na prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

A ação tem como objetivo esclarecer denúncias de uso indevido da máquina pública para influenciar o processo eleitoral do segundo turno das Eleições Presidenciais de 2022.

Conforme apontam as investigações em curso, membros da Polícia Rodoviária Federal são suspeitos de direcionar recursos e pessoal para dificultar o fluxo de eleitores no dia do segundo turno das eleições. Alega-se que tais ações foram meticulosamente planejadas desde o início do mês de outubro daquele ano, culminando em um patrulhamento ostensivo focado na região Nordeste do país no dia das eleições.

“Os crimes sob investigação teriam sido orquestrados antecipadamente, com atividades de patrulhamento seletivo e intensificado na região Nordeste no dia do segundo turno”, afirma a Polícia Federal em comunicado oficial.

Agentes federais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva emitido pelo Supremo Tribunal Federal. As operações ocorreram em estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A Corregedoria Geral da PRF colabora com a investigação, ordenando a audição de 47 policiais rodoviários federais.

Os atos suspeitos, caso confirmados, podem configurar crimes de prevaricação e violência política, conforme estipulados pelo Código Penal Brasileiro. Ademais, ações que busquem impedir ou dificultar o exercício do sufrágio, bem como a concessão indevida de privilégios no fornecimento de utilidades e meios de transporte em prol de determinado partido ou candidato, também estão enquadradas no Código Eleitoral Brasileiro.

A Operação Constituição Cidadã, nomeada em referência à Constituição Federal de 1988, que assegurou o direito ao voto para todos os cidadãos, representa mais um esforço para preservar a integridade e a transparência do processo eleitoral do país.

Dallagnol questiona uso de delação premiada no caso Marielle

O ex-deputado Deltan Dallagnol levantou questionamentos sobre o uso da delação premiada de Elcio Queiroz nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

Em uma postagem nas redes sociais nessa segunda (24), Dallagnol ironizou a mudança de postura de alguns setores políticos, afirmando que “a esquerda, os garantistas de ocasião e os prerrogativistas todos festejarão o que até ontem eles criticavam na Lava Jato”.

Dallagnol, que coordenou a Operação Lava Jato e utilizou amplamente as delações premiadas em suas investigações, teve sua abordagem criticada por opositores, que levantaram suspeitas de que a estratégia era coagir investigados a colaborarem em troca de benefícios.

A delação premiada de Elcio Queiroz resultou na prisão preventiva de um suposto envolvido no assassinato de Marielle e Anderson e, segundo o ministro Flávio Dino, abriu caminho para a possível identificação dos mandantes do crime. Contudo, Dallagnol questiona essa estratégia, ironizando que “agora a delação premiada se tornará a coisa mais maravilhosa do mundo, capaz de resolver todos os problemas do Brasil”.

Na coletiva de imprensa desta segunda, Flávio Dino abordou o tema e ressaltou que a delação premiada, por si só, não constitui um meio de prova suficiente, mas pode complementar o conjunto de provas já apuradas anteriormente.

Prefeito de Estreito é alvo de investigação criminal após polêmico show de Manu Batidão

O prefeito de Estreito, Léo Cunha (PL), está enfrentando uma investigação criminal conduzida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da Assessoria de Investigação dos Ilícitos Praticados por Agentes Políticos Detentores de Foro Ratione Muneris.

A investigação foi instaurada com o intuito de apurar cenas de cunho sexual que ocorreram durante o show da cantora Manu Batidão, causando polêmica nas redes sociais. O evento aconteceu no último domingo (23), na praia da Ilha Cabral, em Estreito.

Além das cenas controversas durante a apresentação da cantora, o Ministério Público também está analisando o pagamento de R$ 190 mil à artista, assim como as alegações relacionadas ao consumo de cachaça com maconha na residência do prefeito e a postura de Léo Cunha no palco, onde teria sido flagrado consumindo bebida alcoólica.

 

PF prende suspeito por fraudes em benefícios sociais no Maranhão

A Polícia Federal realizou a operação DEFALCARE em São José de Ribamar, nesta terça (6), com objetivo de combater um indivíduo suspeito de receber ilegalmente benefícios sociais e previdenciários, usando documentos falsos e inscrições eleitorais fraudulentas.

O nome do investigado não foi revelado, mas durante a operação foram apreendidos documentos e um celular de sua posse. A ação foi autorizada pela Justiça Eleitoral como parte de um Inquérito Policial em andamento na Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional, responsável por investigar crimes eleitorais.

Segundo a Polícia Federal, os suspeitos poderão ser acusados de associação criminosa, estelionato previdenciário e inscrição fraudulenta de eleitor.

Esses crimes podem resultar em penas de até 10 anos de prisão.

Mauro Cid deixa a PF após se manter em silêncio durante depoimento

O tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi liberado após se recusar a prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (18) na sede da Polícia Federal.

A oitiva estava programada para as 14h30, porém Cid chegou ao prédio alguns minutos após o horário marcado. Ele seria interrogado no caso das supostas fraudes na emissão de certificados de vacinação contra a Covid-19.

Cid é suspeito de estar envolvido na emissão dos certificados de vacinação em seu nome, no nome de sua esposa, bem como no nome do ex-presidente Bolsonaro e de sua filha menor de idade.

A PF também busca esclarecimentos sobre indícios descobertos durante a Operação Venire, que apontam que Cid teria realizado transações financeiras para pagar dívidas da família Bolsonaro. Ele está detido desde então.

PF prende suspeitos de assalto a caminhão dos Correios no MA

A Polícia Federal e o 2º Batalhão da Polícia Militar em Caxias prenderam em flagrante, na tarde de ontem,30, dois assaltantes que participaram do roubo ao caminhão dos Correios na rodovia MA-034, ocorrido por volta das 11h.

O caminhão dos Correios havia saído de Caxias e tinha destino final a cidade de Buriti de Inácia Vaz. Próximo à cidade de Coelho Neto, os assaltantes tomaram o caminhão e forçaram o motorista a retornar.

Parte das mercadorias foi levada e outra parte foi escondida numa estrada próximo à rodovia MA-034, aproximadamente 10 km da BR-316. Tão logo tomaram conhecimento do assalto, equipes da Polícia Federal e da Polícia Militar começaram a fazer incursões nas proximidades e, já no fim da tarde, conseguiram identificar e prender dois dos cinco assaltantes, recuperando ainda boa parte das encomendas.

A Polícia Federal está colhendo os interrogatórios e buscando outros elementos para demostrar a participação de cada um dos envolvidos.

Diante dos fatos constatados, os presos serão indiciados pelos crimes de roubo qualificado com emprego de armas de fogo entre outras qualificadoras, com penas que podem chegar a 10 anos. Após serem ouvidos na Delegacia da Polícia Federal, serão encaminhados ao presídio de Caxias, ficando à disposição da Justiça Federal.

Deputado aponta que Lula comete crime de responsabilidade

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos/PR) afirmou, em entrevista à CNN Brasil na última semana, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se colocando ao lado do Primeiro Comando da Capital (PCC) ao insinuar que o plano dos faccionados para realizar ataques contra autoridades seria uma armação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

“Se você abrir a lei dos crimes de responsabilidade, no artigo nono, é crime de responsabilidade você quebrar o decoro e não atender a dignidade do cargo que você ocupa. Ele (Lula) atacou as instituições, descredibilizou o próprio ministro da Justiça dele, fora a polícia, Justiça, Ministério Público […] Além disso, ele está negando a verdade e criando um risco concreto para vidas de quem arriscou sua própria vida para cumprir seu dever e combater o crime organizado. Se colocando ao lado do PCC, o PCC agora é vítima” disse o ex-procurador da Lava Jato.

Na quinta (23), o presidente Lula comentou sobre o plano de integrantes do PCC para realizar ataques contra autoridades. Na oportunidade, o chefe do Executivo afirmou que “é visível que foi armação do Moro”. Inclusive, dois dias antes, na terça-feira (21), o presidente relembrou a época que passou preso, período que de acordo com ele, xingava o ex-juiz e pensava em vingança.

“De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam: ‘Tá tudo bem?’. Eu respondia: ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu foder esse Moro”, admitiu o líder petista.

Moro se pronuncia sobre tentativa do PCC em tirar a sua vida; principais investigados se encontravam nos estados de SP e PR

O senador e ex-juiz federal Sérgio Moro (União Brasil) se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal (PF) que desarticulou uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra a sua vida.

Moro agradeceu as instituição que barraram a ação criminosa e prometeu comentar mais sobre o assunto no período da tarde de hoje, 22.

“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias Legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, disse o parlamentar em publicação nas redes sociais.

O desdobramento da Operação Sequaz descobriu que além de Moro, os criminosos tinham como alvos outros servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação (RO, PR, DF, MS e SP).

De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

 

 

PF apreende montanha de dinheiro em operação contra fraudes em Bacabal

A Polícia Federal cumpriu na manhã de quinta-feira, 16, na cidade de Bacabal, mandado de busca e apreensão e realizou a prisão preventiva de investigado na prática de fraudes ao auxílio emergencial, benefício social criado para auxiliar a população com dificuldades financeiras em razão da pandemia da Covid-19.

Foram decretadas, ainda, medidas de sequestro de bens e bloqueio de valores para ressarcimento do prejuízo ocasionado aos cofres da União em virtude da fraude realizada, cujo montante total será apurado posteriormente com o prosseguimento da investigação.

Durante a ação, os policiais federais apreenderam um montanha de dinheiro na casa de um dos investigados.

Segundo a PF, os valores oriundos dos benefícios de auxílio emergencial eram suprimidos das contas vítimas e destinados ao pagamento de boletos bancários cujo destinatário figura como investigado principal.

O nome da operação Baluarte, faz alusão ao imóvel em que reside o investigado, edificação cercada de modernas câmeras de vigilância e com estruturada diferenciada quando comparada às demais residências do local, figurando como uma espécie de fortaleza onde se escondia o alvo.

O responsável pela fraude está sendo investigado pela prática dos crimes de Furto qualificado mediante fraude (artigo 155, §4º, II CP), Lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei 9.613/98) e Falsidade Ideológica (artigo 299 do CP), cujas penas máximas podem atingir 23 anos de reclusão.

Além de diversos documentos falsos e instrumentos utilizados para falsificação, foram apreendidos na casa do investigado mais de R$ 302 mil em espécie, sem declaração de origem lícita, 129 munições calibre .38 sem a devida autorização legal, araras e pássaros da fauna silvestre desacompanhados de autorização/licença/permissão da autoridade competente.

“Tais fatos ensejaram, ainda, a prisão em flagrante do investigado pelos crimes de Posse ilegal de munição de uso permitido (artigo 12 da Lei 10.826/03) e Utilização de espécimes da fauna silvestre sem a devida autorização/licença/permissão da autoridade competente”, dizem os federais.

 

PF pode entrar com pedido de prisão contra Bolsonaro

A Polícia Federal estuda solicitar prisão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, que está na Flórida, nos Estados Unidos, desde 30 de dezembro do ano passado.

Bolsonaro é alvo de investigação no STF – Supremo Tribunal Federal por suposto envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A justificativa está prevista no artigo 302 do Código de Processo Penal, sustentada na “evasão do distrito da culpa”, como requisito para fundamentar a prisão cautelar de uma pessoa investigada.

Informações dão conta de que a eventual prisão já está considerada por agentes da corporação e pode ocorrer caso Bolsonaro não retorne ao Brasil até o mês de abril.

O caso das joias oriundas do governo saudita também mira o ex-presidente.