Visita de Bolsonaro impulsionará campanhas de Mariana Carvalho e Yglésio Moises em Imperatriz e São Luís

A assessoria do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que ele visitará o Maranhão no dia 23 de setembro para apoiar as campanhas de Mariana Carvalho (Republicanos), candidata à Prefeitura de Imperatriz, e Yglésio Moises (PRTB), que disputa a Prefeitura de São Luís.

A escolha por apoiar candidatos fora do PL reflete a falta de nomes competitivos do partido nas duas maiores cidades do estado.

Em Imperatriz, Bolsonaro foi convencido pelo deputado Aluísio Mendes (Republicanos) a apoiar Mariana Carvalho, em vez do deputado federal Josivaldo JP, que já não é um defensor fervoroso do bolsonarismo.

Em São Luís, Yglésio Moises se apresentou como a principal figura bolsonarista, aproveitando a ausência de alinhamento do PL com o atual prefeito Eduardo Braide e o apoio do partido ao deputado Duarte Jr. (PSB).

Bolsonaro participará de carreata em São Luís ao lado de Dr. Yglésio

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua presença em uma carreata na capital maranhense na próxima segunda-feira (23). Bolsonaro estará ao lado do deputado estadual e candidato à prefeitura de São Luís, Dr. Yglésio (PRTB).

O evento está marcado para começar às 11h, com concentração na avenida Litorânea. A participação de Bolsonaro já era aguardada desde agosto, quando Dr. Yglésio anunciou em suas redes sociais que havia conquistado o apoio do ex-presidente em sua campanha à prefeitura.

Após acordo com PL, Bolsonaro declara apoio a Mariana Carvalho em ITZ

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo declarando apoio à candidata do Republicanos à Prefeitura de Imperatriz, Mariana Carvalho.

A declaração oficial foi dada depois de um acordo entre os dois partidos.

Com a saída do empresário e agropecuarista Franciscano Soares (PL) da disputa, o Partido Liberal escolheu o empresário Ribinha Cunha como vice, num acordo que une no segundo maior colégio eleitoral os deputados federais adversários Aluisio Mendes (Republicanos) e Josimar de Maranhãozinho (PL).

PL: Bolsonaro decidirá quem é o candidato à Presidência da República

Apesar de estar inelegível, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), segue com alto prestígio com o seu partido. Durante nova inserção do PL no rádio e  televisão, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, assegurou que caberá a Bolsonaro decidir a chapa que disputará as eleições presidenciais em 2026.

Apesar de citar que o PL quer Bolsonaro como candidato, Valdemar ressalta que se isso não for possível, caberá ao ex-presidente da República escolher a chapa que disputar as próximas eleições.

Valdemar fez questão de ressaltar que foi Bolsonaro que transformou o PL no maior partido do Brasil e que os votos são do ex-presidente da República.

“Nós queremos o Bolsonaro candidato a presidente do Brasil pelo PL. Agora, se ele não for, quem decide quem vai ser o candidato a presidente é o Bolsonaro. Quem decide quem vai ser o candidato a vice-presidente é o Bolsonaro. Devemos isso a ele. Quem tem voto é ele. O Bolsonaro e o povo brasileiro fizeram do PL o maior partido do Brasil”, afirmou Valdemar.

Folha de SP lança suspeita sobre aparelhamento político da PF

A Folha de S.Paulo revelou que a Polícia Federal tem adotado uma nova estratégia para lidar com os inquéritos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), concentrando essas investigações na Diretoria de Inteligência Policial (DIP).

Essa mudança tem causado desconforto dentro da corporação e foi criticada por delegados ouvidos sob condição de anonimato.

Tradicionalmente, a DIP é responsável por definir a política de inteligência, conduzir ações de contrainteligência e investigar casos de terrorismo.

No entanto, desde 2022, a diretoria tem lidado com inquéritos de alta sensibilidade política e jurídica, como as investigações sobre as milícias digitais, planos golpistas, fraudes no cartão de vacinação de Bolsonaro e aliados, e uso ilegal de sistemas de monitoramento por membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Além disso, a DIP também assumiu a investigação sobre a hostilidade contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em um aeroporto na Itália.

A Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores (CINQ), setor específico da Polícia Federal para conduzir investigações que tramitam no STF, tem sido esvaziada. Atualmente, essa coordenação concentra seus esforços principalmente na Operação Lesa Pátria, focada nos organizadores e financiadores dos ataques de 8 de janeiro de 2023, e em inquéritos sobre desvios em obras financiadas com emendas parlamentares.

Delegados consultados pela Folha afirmam que a centralização de casos na DIP desvirtua sua missão principal e causa desajustes internos, diminuindo a relevância do departamento responsável pelas investigações nos tribunais superiores. A proximidade da DIP com a direção-geral da Polícia Federal, comandada pelo delegado Andrei Rodrigues, também levanta questões sobre a independência das investigações.

Rodrigo Morais, chefe da DIP e amigo pessoal de Rodrigues, ganhou notoriedade por sua atuação na investigação do atentado a faca contra Bolsonaro em 2018. Essa conexão pessoal entre os chefes da DIP e da direção-geral da PF intensifica as críticas sobre a gestão dos inquéritos sensíveis.

Em resposta às críticas, a Polícia Federal afirmou que a mudança ocorreu com base no entendimento de que normas internas permitem que “casos sensíveis pudessem tramitar na Diretoria de Inteligência Policial”. A PF ressaltou que essa prática foi intensificada após uma reestruturação na diretoria no início de 2023, que resultou no crescimento e fortalecimento da DIP.

A experiência da DIP em inteligência e seu acesso a equipamentos especializados foram cruciais para desbloquear dados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As investigações revelaram a possível fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e aliados, levando à prisão e delação de Cid.

Por outro lado, a gestão dos inquéritos na DIP não esteve isenta de controvérsias. No caso da hostilização a Moraes, o delegado Hiroshi Sakaki Araújo foi substituído após incluir em relatório um diálogo entre um suspeito e seu advogado, causando indignação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

As primeiras investigações sobre Bolsonaro chegaram à DIP em 2022, quando a delegada Denisse Ribeiro, responsável pelo inquérito das milícias digitais, entrou em licença-maternidade.

Lira diz que taxação das comprinhas de até US$ 50 vai manter empregos

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o acordo feito para taxar importações de até US$ 50 vai ajudar a manter empregos no Brasil. O dispositivo que deu fim à isenção federal sobre as “comprinhas” de marketplaces estrangeiros foi aprovado na Casa Baixa nesta 3ª feira (28.mai.2024), com a definição de uma alíquota de 20% sobre o imposto.

Segundo o congressista, “todos os partidos entenderam que a taxação na volta dos 20% no imposto de importação daria o equilíbrio para a manutenção do emprego de milhares de pessoas que labutam todos os dias”.

Agora, o deputado afirmou que a expectativa é que a proposta seja aprovada no Senado na 4ª feira (29.mai).

Eu penso que foi o [acordo] possível para esse momento. Teremos uma situação mais ou menos de equilíbrio, de competitividade nacional sob todos os aspectos, o que manterá a qualidade e a quantidade de empregos e ajudará nessa performance”, disse.

Lira afirmou que setores da indústria nacional recorreram ao Congresso e ao Executivo para a aprovação da medida. Mais cedo, o congressista se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chegar a um “meio-termo” sobre a taxação.

Integrantes do Centrão tentaram pautar o projeto de lei do Mover (Programa de Mobilidade Verde e Inovação), que contém o fim da isenção, desde maio.

No entanto, falta de acordo e a calamidade pública causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul atrasaram a apreciação do texto.

“Nós não estamos a taxar nada além do que é previsto em uma regulação. O que foi trazido pelo Congresso Nacional e costurado um acordo durante todos esses dias é a luta por uma regulamentação justa para todos os setores do varejo, indústrias nacionais, para manutenção do emprego do brasileiro, que passa por essa necessidade” , declarou Lira.

Pesquisa DataM: influência de Bolsonaro supera a de Lula nas intenções de voto para prefeito em Imperatriz

A pesquisa DataM de intenções de votos para prefeito, divulgada nesta terça-feira, 28, revela que a maioria dos eleitores de Imperatriz, 37,8%, atenderia a um pedido de voto do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em comparação, 36% dos entrevistados disseram que seguiriam a recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esta tendência reflete a influência contínua de Bolsonaro na cidade, mesmo após as eleições presidenciais de 2022, nas quais ele obteve 54,79% dos votos válidos no segundo turno, contra 45,21% de Lula.

A pesquisa, que ouviu 500 eleitores entre os dias 22 e 24 de maio, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número MA-09447/2024, e possui uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.

Congresso Nacional vota vetos de Lula nesta semana

O Congresso Nacional se reunirá nesta terça (28), às 14 horas, para votar os vetos presidenciais que restaram da sessão de 9 de maio. Dos 20 vetos iniciais, 17 ainda estão em pauta.

As discussões mais acaloradas giram em torno dos vetos às “saidinhas” de presos e partes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O líder da oposição no Congresso, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), destacou na sessão anterior a importância da derrubada do veto à revogação da antiga Lei de Segurança Nacional (LSN).

Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro vetou a tipificação do crime de disseminação de fake news, que previa pena de até cinco anos.

Jair Bolsonaro deixa hospital em São Paulo após 12 dias de internação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (17), após 12 dias internado devido a uma infecção bacteriana. Bolsonaro anunciou sua alta hospitalar e o retorno a Brasília através de suas redes sociais.

“Saindo do Vila Nova Star. 17 de maio, 06h00. Rumo a Brasília. Em uma semana tudo normal”, escreveu Bolsonaro em seu perfil na rede social X.

A internação de Bolsonaro começou após ele procurar atendimento médico em Manaus (AM) no dia 4 de maio. Embora tenha sido liberado no mesmo dia, o ex-presidente voltou a ser internado na capital amazonense no dia seguinte. Em 5 de maio, ele foi transferido para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para dar continuidade ao tratamento.

Em função da condição médica, Bolsonaro teve que cancelar sua agenda e adiar eventos políticos. Ele estava em Manaus para participar de um encontro do PL Mulher, liderado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Bolsonaro foi diagnosticado com erisipela, uma infecção de pele causada por bactérias, que pode se espalhar pelo corpo através dos vasos linfáticos. A erisipela pode provocar inchaço, coceira, bolhas e, em casos graves, necrose da pele. O tratamento normalmente envolve o uso de antibióticos para combater a infecção e reduzir os sintomas.

O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, também comunicou a alta médica e confirmou que o ex-presidente já está a caminho de sua casa em Brasília.

“O presidente Jair Bolsonaro teve alta médica depois de 12 dias de internação em SP, já está a caminho de sua casa em Brasília. Obrigado aos médicos Dr. Macedo e Dr. Leandro bem como às respectivas equipes de enfermagem pelo tratamento impecável”, afirmou o advogado pela rede social X.

Com a alta médica e o retorno a Brasília, Bolsonaro planeja retomar suas atividades políticas e pessoais, após o período de recuperação.

Assembleia deve apreciar hoje PL que concede título de cidadão maranhense a Jair Bolsonaro

Na sessão desta terça-feira, 23, a Assembleia Legislativa do Maranhão deverá apreciar um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Yglésio Moyses, do PRTB, que propõe conceder o título de Cidadão Maranhense ao ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.

O projeto, que inicialmente estava programado para ser discutido na última quinta-feira, 18, teve sua votação adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) devido a um pedido de vista feito pelo deputado Zé Inácio, do PT.

Considerando que o prazo para a vista é de 24 horas e que hoje ocorrerá a primeira sessão desde então, é provável que o tema retorne à pauta para ser debatido e votado pelos parlamentares.

É importante lembrar que no mesmo dia do pedido de vista, o plenário da Assembleia já havia rejeitado um requerimento, também de autoria de Yglésio Moyses, que visava conceder a Medalha do Mérito Legislativo à esposa do ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do PL.