Aplicação de recursos da educação é alvo de apuração em São José de Ribamar

O MPMA – Ministério Público do Maranhão instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à educação no município de São José de Ribamar. O objetivo é garantir o cumprimento dos pisos constitucionais de investimento e acompanhar o cumprimento das metas previstas no Plano Nacional e no Plano Municipal de Educação. A medida abrange os exercícios financeiros de 2023, 2024 e 2025.

A Promotoria requisitou informações detalhadas ao prefeito e à secretária municipal de Educação, além de notificar o Conselho Municipal de Educação e o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb. Os órgãos têm 15 dias para apresentar a documentação solicitada, que será usada para verificar se os recursos estão sendo corretamente aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino no município.

Lahesio Bonfim se isola em meio a ataques e recados de rejeição dentro da própria direita

Na tentativa de se consolidar como o nome da direita ao Governo do Maranhão, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), tem acumulado reveses que colocam em xeque sua estratégia belicista. Recentemente, gestos de aproximação ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), resultaram em um silêncio ensurdecedor.

O movimento foi interpretado por analistas políticos como um indicativo de que não há espaço para aliança entre os dois. Tentativas de diálogo com o grupo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) também não surtiram efeito: a resposta, ainda que indireta, foi clara — o apoio do PL está fora de cogitação.

A situação se agravou com os ataques públicos da deputada estadual Mical Damasceno (PSD), uma das vozes mais influentes entre os evangélicos da Assembleia de Deus, que declarou que Lahesio “diz muita besteira” e parece ter “um parafuso frouxo”.

O embate pode representar um corte importante em uma das bases que mais o apoiaram em 2022. Diante dos sinais de isolamento político, o pré-candidato do Novo enfrenta um cenário delicado, que exige revisão urgente de sua tática, sob o risco de enterrar precocemente sua nova investida rumo ao Palácio dos Leões.

PL da Anistia avança com apoio de deputados maranhenses; urgência é protocolada na Câmara

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou nesta segunda-feira (14) o pedido de urgência para a tramitação do polêmico Projeto de Lei da Anistia. Com mais de 260 assinaturas reunidas, a proposta poderá ser votada diretamente no plenário da Câmara dos Deputados, sem necessidade de análise prévia pelas comissões técnicas, acelerando o processo legislativo.

A decisão de pautar a votação cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que está de férias até o dia 22 de abril. Até lá, a condução da Casa está sob responsabilidade do vice-presidente, Altineu Cortes (PL-RJ), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os parlamentares do Maranhão, sete se posicionaram favoráveis à urgência da proposta: Pastor Gil, Josimar de Maranhãozinho, Detinha e Júnior Lourenço (todos do PL), Allan Garcês (PP), Aluisio Mendes (Republicanos) e Josivaldo JP (PSD). O projeto é visto como uma tentativa de anistiar envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Josimar de Maranhãozinho pode perder a liderança do PL no MA

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) enfrenta o momento mais crítico de sua carreira após a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal formar maioria para torná-lo réu por tentativa de extorsão à Prefeitura de São José de Ribamar, envolvendo um esquema de emendas parlamentares de R$ 6,5 milhões.

Junto com ele, também respondem ao processo o deputado federal Pastor Gil (PL) e o suplente Bosco Costa (PL-AL). Segundo o ministro Edson Fachin, as provas contra o trio são contundentes, baseadas na denúncia do ex-prefeito Eudes Sampaio (PTB), que se recusou a participar do suposto esquema e levou o caso à Polícia Federal.

Além da ameaça jurídica, Josimar enfrenta uma disputa pelo comando do PL no Maranhão. O ex-presidente Jair Bolsonaro tenta enfraquecê-lo e entregar a legenda a um aliado fiel. Caso seja condenado, o deputado pode perder o controle do partido e sua influência política no estado.

A decisão judicial poderá definir o futuro de um dos políticos mais poderosos do Maranhão e o destino da sua base eleitoral.

STF julga denúncia contra Josimar e Pastor Gil por esquema de emendas parlamentares

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar, nesta terça-feira (25), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre supostas irregularidades no uso de emendas parlamentares.

O caso envolve três deputados federais, sendo dois do Maranhão: Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Eles são acusados de corrupção passiva e organização criminosa, crimes que, somados, podem resultar em penas de até 20 anos de prisão.

Segundo a PGR, os parlamentares teriam participado de um esquema liderado por Josimar Maranhãozinho para a comercialização indevida de emendas parlamentares.

O ministro Cristiano Zanin será o relator do caso, que será analisado pela Primeira Turma do STF, composta também pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Morador de Zé Doca critica deputado Josimar de Maranhãozinho em áudio divulgado no WhatsApp

Um morador do município de Zé Doca, identificado como Marcelo Raimundo Magro, tornou público, nesta quinta-feira (23), por meio de uma publicação no aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, um áudio no qual faz severas críticas e acusações ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho, presidente estadual do PL.

No áudio, Marcelo chama o parlamentar de “vagabundo que se elegeu e não faz nada pelo povo de Zé Doca”. Ele acusa Josimar de não buscar recursos para a região e sugere envolvimento do deputado em esquemas irregulares.

O site não conseguiu identificar o contexto da discussão que resultou nas declarações de Marcelo contra o deputado. Josimar de Maranhãozinho é irmão da ex-prefeita Josinha Cunha e tio da atual prefeita Flavinha Cunha, ambas também do PL.

Ausência de prefeitos do PL marca eleição de Roberto Costa na Famem

A eleição que confirmou o prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), como presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) foi marcada pela ausência de 23 prefeitos, incluindo 10 filiados ao PL, partido liderado pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho.

O não comparecimento desses gestores levantou questionamentos sobre a influência de Josimar no cenário municipalista e sua posição frente à nova liderança da entidade.

Com 194 prefeitos votantes, Roberto Costa conquistou uma vitória expressiva, recebendo 178 votos favoráveis. Contudo, a ausência significativa de prefeitos ligados ao PL, incluindo gestores de municípios estratégicos como Maranhãozinho, Buriticupu e Zé Doca, aponta para uma possível articulação de Josimar Maranhãozinho em desacordo com o resultado da eleição.

Valdemar confirma saída de Detinha do PL Mulher

No mesmo evento em que descartou a possibilidade de saída do deputado federal Josimar de Maranhãozinho do comando do PL no Maranhão, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, confirmou a mudança anunciada pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro no PL Mulher no estado. Saiu do posto a deputada federal Detinha, para a entrada da vereadora de São Luís Flávia Berthier. Segundo Costa Neto, a esposa de Josimar tá “em substituída”.

 

PL de Josimar de Maranhãozinho envolvido em escândalo de candidaturas laranjas em São Luís

O Partido Liberal (PL), liderado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, enfrenta sérias acusações de irregularidades nas últimas eleições municipais em São Luís. A investigação conduzida por órgãos de controle eleitoral aponta que o partido teria manipulado candidaturas “laranjas” para fraudar a cota de gênero, obrigatória para garantir a participação feminina na política. O esquema envolveria a destinação de recursos significativos a candidatas que, na prática, não realizaram campanhas efetivas.

Casos concretos reforçam a suspeita de fraude. Joyce Rafaelly, do Coletivo Elas, recebeu R$ 50 mil e obteve apenas 34 votos. Situação semelhante ocorreu com Lurdinha Cunha e Egídia Fonseca, que juntas receberam R$ 120 mil e conquistaram 59 e 96 votos, respectivamente. Outra figura suspeita é Domingas Lima Vitorino, que recebeu R$ 50 mil, mas não registrou qualquer atividade de campanha em suas redes sociais. Biah, do Coletivo Nova Juventude, recebeu R$ 110 mil e obteve apenas 182 votos, sem sequer mencionar sua candidatura em suas publicações no Instagram.

Maranhãozinho desafia Bolsonaro a tirá-lo do PL

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer carga para que o presidente do partido, Valdemar Costa Neto expulse o deputado federal Josimar de Maranhãozinho e seu grupo do PL e passe o comando da legenda a um bolsonarista fiel, como o ex-senador Roberto Rocha, que está sem partido, e o deputado estadual Yglésio Moises, hoje no PRTB, que é uma agremiação fantasma.

Do alto de um cacife que reúne quatro deputados federais, cinco deputados estaduais e 41 prefeitos eleitos e uma enorme penca de vereadores, Josimar de Maranhãozinho chega a desdenhar da fúria do ex-presidente. E sem qualquer traço de arrogância, mas com um leve traço de ironia, diz que não vai sair do partido, decidido que está a pagar para ver.

Com o lastro de ser um dos líderes que melhor conhecem a política do Maranhão, Josimar de Maranhãozinho sabe que se decidirem tirá-lo do PL, a cúpula nacional do partido estará dando um tiro no pé. Isso porque nenhum dos nomes cogitados para sucedê-lo tem cacife para comandá-lo. Ao contrário, correm o risco de afundá-lo de vez no estado.

– Ninguém vai tirar a gente do PL – tem dito Josimar de Maranhãozinho em conversas fechadas com aliados.