Vereador de Mirinzal está na mira do MP

O vereador do município de Mirinzal, Denílson Costa Silva, do PP, está sendo investigado pelo MPMA – Ministério Público do Maranhão sob acusação de acúmulo de cargos públicos.

Uma denúncia aponta que o parlamentar vem acumulando 03 cargos públicos, sendo de professor e vereador em Mirinzal e outro de professor em Porto Rico do Maranhão, totalizando 104 horas semanais, o que configura, evidentemente, acumulação Fora Da Hipótese Legal, além de incompatibilidade de horários.

O MPMA instaurou um procedimento administrativo para investigar o caso de acúmulo ilegal de cargos públicos pelo vereador Denílson, também conhecido como Dedê.

Denilson Costa Silva deverá apresentar ao Ministério Público sua opção por permanecer em apenas dois dos três cargos acumulados irregularmente, no prazo de 10 (dez) dias.

 

MP quer saber o que Luciano Genésio fez com R$ 67 milhões

O MPMA – Ministério Público do Maranhão quer explicações do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, do PDT, sobre aplicação de aproximadamente R$ 67 milhões de recursos públicos federais oriundos do Fundef – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.

Conforme apurado pelo site Matias Marinho, o MPMA instaurou um procedimento administrativo para apurar o destino dos recursos recebidos de precatórios pelo município de Pinheiro.

Luciano Genésio tem o prazo de 10 dias para encaminhar à Promotoria de Justiça o Plano de Aplicação dos recursos recebidos a título de precatórios do FUNDEF e a Lei de Regulamentação do pagamento dos professores com ditos recursos públicos.

Cultura judicializada e relação desarmoniosa; seria uma pegadinha contra os prefeitos?

O Carnaval no Maranhão, sobretudo nas prefeituras municipais, está sofrendo uma investida pesada do Ministério Público do Maranhão.

As recomendações, seguidas de ações judiciais, estremeceu a relação entre a Famem e o MPMA, que tem respectivamente como representantes o prefeito Ivo Rezende e o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau.

Em outros meios de comunicação venho sempre alertando para o perigo de criminalizar o carnaval, ou melhor, judicializar essa política pública importante na área da Cultura.

O Carnaval, inclusive, mais do que uma expressão popular intrínseca do nosso povo, também é um dos melhores produtos turísticos que o Maranhão pode oferecer, mais que apenas entregar entretenimento, diversão e arte. Ela impulsiona a economia com geração de emprego e renda.

Na segunda metade do mês de janeiro, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, entregou ao presidente da Famem, Ivo Rezende, uma recomendação endereçada aos prefeitos do Maranhão sobre a realização do Carnaval. “O documento, de caráter preventivo e de orientação, recomenda que os gestores municipais pautem-se nos princípios da razoabilidade, proporcionalidade, moralidade e eficiência” dizia o próprio texto divulgado pelo Parquet.

O próprio Ivo Rezende chancelou as recomendações de Nicolau e ratificou a importância de não esquecer dos artistas locais ao montar a programação da festa momesca. Motivado pela decisão de pedido de cancelamento do Carnaval de Imperatriz, a Famem emitiu uma nota.

“A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão – FAMEM -, por meio da sua Comissão de Prerrogativas, foi informada pelo Sr. Prefeito do Município de Imperatriz, Assis Ramos, acerca de decisão judicial que bloqueou a utilização de recursos públicos, já previstos por sua Lei Orçamentária Anual (LOA)”, diz o início da nota. E que diz ainda: “Ficar omisso à forma adotada no caso em exame é abrir precedente temerário à defesa da autonomia política e administrativa de seus entes, obrigando a todos o resguardo supremo à nossa Constituição Federal, recentemente testada, violada, mas que prosperou”.

A própria Justiça do Maranhão reformou a decisão da juíza Ana Lucrécia, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz. O desembargador Lourival Serejo, da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), deferiu nesta segunda-feira (13), decisão para o desbloqueio de R$ 440 mil.

“Apesar da crise na saúde pública municipal, entendo que, no caso concreto, o bloqueio da verba pública ocorreu de maneira precipitada, porque inviabilizará totalmente a programação de carnaval, sem, contudo, resolver minimamente os problemas da saúde pública. É preciso ressaltar que cabe ao administrador público avaliar a alocação de recursos públicos para execução de políticas públicas, inclusive de lazer, com esteio na oportunidade e conveniência”, destacou a decisão do desembargador Lourival Serejo.

A intervenção judicial, por pedido do MPMA, não deve solucionar o problema da saúde desse ou de qualquer outro município. Os problemas crônicos podem passar pela própria má gestão desse ou daquele gestor, mas também é resultado de uma política de saúde pública já sucateada há décadas. A Procuradoria-Geral de Justiça prometeu recorrer da decisão.

A Cultura ou qualquer área de política pública não pode ser penalizada por meio de liminares, a toque de caixa, por exemplo: às vésperas do Carnaval.

Importante pontuar quanto toda essa cadeia produtiva foi afetada com os dois anos de pandemia. Esse estrago na vida dos fazedores de cultura, dos profissionais da Economia Criativa, de todo o bojo que envolve a Indústria Criativa, não aconteceu tão somente durante os dois anos sem carnaval oficial. Mas também durante todo o período que esses profissionais que gritam por (e pela) arte ficaram calados.

E agora, sob vigilância do MPMA, de órgãos de controle e da própria Justiça, a Cultura deve ser retomada.

Por Matias Marinho, jornalista

Prefeito de Olho d’Água das Cunhãs é investigado após contratar diversos funcionários fantasmas

O prefeito do município de Olho d’Água das Cunhãs, Glauber Azevedo, do PCdoB, está sendo acusado de usar o patrimônio público de forma indevida na contratação de “funcionários fantasmas”.

Segundo uma denúncia registrada na Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão, o reclamante “informa da existência na municipalidade de funcionários que não trabalham – funcionários fantasmas.”

Veja a lista:

Ana Cláudia Ferreira Rodrigues – Auxiliar de Serviços Gerais, Ana Valquíria Silva Carrias – Atendente de Saúde, Clarice Gastão do Nascimento Martins – Professora Francisca Mariana Costa Almeida – Agente de Vigilância Sanitária, Zaniarle Oliveira da Costa – Professor, Rebeca Walquiria Pinheiro Galvão – Agente de Vigilância Epidemiológica, Maria Edneia Sousa Azevedo – Professora, Mirla Layane Oliveira de Sousa e Maria de Jesus Oliveira Sousa (mãe e filha), ambas agentes administrativos.

“Fizeram um acordo na campanha com o Glauber (prefeito municipal) para não trabalharem se o mesmo ganhasse e isso está acontecendo. Já foram para São Luís, noticiou o reclamante”, disse o reclamante.

O MPMA – Ministério Público do Maranhão instaurou um inquérito civil para apurar o caso. A instituição informou que já solicitou ao prefeito que juntasse documentação comprobatória do vínculo dos referidos servidores (concursados/contratados, com respectivos termos de posse e exercício), bem como controle de frequência ou de produtividade em trabalho remoto. O prefeito não respondeu.

 

Prefeita de Bom Lugar vai responder por descaso na estrutura do Conselho Tutelar

Após uma série de denúncias sobre falta de estrutura adequada no Conselho Tutelar do município de Bom Lugar, o MPMA – Ministério Público do Maranhão abriu uma investigação contra a prefeita Marlene Mirando, do PCdoB.

Segundo a denúncia, foram constatadas falhas nas condições estruturais e operacionais e o acompanhamento do correto funcionamento do Conselho Tutelar de Bom Lugar.

O MPMA informou que a investigação tem o objetivo de garantir o bom funcionamento do Estatuto da Criança e do Adolescente, buscando seu efetivo funcionamento e o oferecimento de uma estrutura adequada de atendimento.

O Conselho Tutelar será notificado para que tenha ciência da instauração do procedimento administrativo e da necessidade de enviar à Promotoria de Justiça relatórios trimestrais das atividades realizadas pelo órgão.

Problemas no atendimento de crianças no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz é investigado

Problemas no Sistema de Saúde de Imperatriz coloca o prefeito Assis Ramos (União Brasil) na mira de uma investigação do MPMA – Ministério Público do Maranhão.

Conforme apurado pelo site Matias Marinho, uma denúncia informa sobre deficiências no atendimento e acompanhamento médico-hospitalar de crianças no Hospital Municipal de Infantil de Imperatriz.

O MPMA instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso, promovendo coleta de informações, depoimentos, e demais diligências, para regularidade do procedimento e da investigação, se for o caso.

O assessor de promotor de justiça, Ronnedy Santos de Carvalho, está encarregado de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu teor.

MP investiga Prefeitura e Câmara Municipal de Balsas

O prefeito de Balsas, Dr. Erik (PDT), e o presidente da Câmara Municipal, Moisés Coelho (PDT), estão sendo investigados após denúncias de nepotismo.

Um inquérito civil foi instaurado com o objetivo de apurar a eventual prática de improbidade administrativa em razão da existência de nepotismo no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo do município de Balsas.

O caso investigado pelo Promotor de Justiça Antônio Lisboa de Castro Viana Junior tem o prazo de um ano para ser concluído sem prejuízo da necessidade de futura prorrogação.

Prefeita de Pedreiras é investigada após colocar em risco a vida dos munícipes

Uma investigação vai apurar a inoperância da gestão da prefeita Vanessa Maia, do Solidariedade, no município de Pedreiras.

Conforme apurado pelo site Matias Marinho, o procedimento administrativo visa analisar um abaixo-assinado desfavorável a uma possível instalação de aterro sanitário próximo ao povoado Trindade e Barreira.

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) informou que é de conhecimento público a existência de lixão no município de Pedreiras, situação que, além de gerar danos ambientais em razão do chorume e gás metano (ex: poluição do lençol freático, do solo e do ar, etc.), também causa danos para saúde pública (ex: proliferação de insetos, problemas respiratórios, etc.), além de ser um propulsor para violações sociais (ex: famílias residindo, se alimentando e trabalhando em condições insalubres e degradantes na coleta de resíduos, etc.)

O MPMA exigiu da gestora informações sobre a previsão da implementação de política pública destinada ao encerramento do lixão de Pedreiras, com a consequente destinação adequada dos resíduos em aterro sanitário devidamente licenciado.

Prefeito de Poção de Pedras será investigado após colocar em risco a saúde dos moradores

O prefeito de Poção de Pedras, Francisco Pinheiro (PDT), está sendo investigado por colocar em risco a saúde dos moradores do município.

A denúncia partiu do senhor Carlos Augusto Bezerra Chagas que, com provas, demonstrou a falta de saneamento básico na comercialização de carnes gerando danos à saúde dos munícipes.

O MPMA – Ministério Público do Maranhão afirmou que há clara evidência da violação aos princípios da Administração Pública, já que faz parte do direito à saúde e ao saneamento básico adequado à população.

Um inquérito civil vai investigar a inoperância do prefeito Francisco Pinheiro.

Será solicitado à Vigilância Sanitária informação quanto aos pleitos feitos junto a SAGRIMA sobre a construção de um matadouro público em Poção de Pedra.

Médico é acusado de causar vários óbitos de crianças desde 2017, em Amarante do Maranhão

O MPMA – Ministério Público do Maranhão acatou o pedido para apuração de uma denúncia anônima sobre  diversos erros médicos cometidos no Hospital Municipal de Amarante do Maranhão pelo cirurgião Dr. Marcelo.

Segundo a denúncia, o médico teria induzido vários partos normais com o medicamento Misoprostol (CITOTEC), causando graves complicações às gestantes, como sangramentos e óbitos de crianças, e que o fato ocorria com frequência, desde o mês de julho de 2017.

O MPMA instaurou um procedimento investigatório criminal com o objetivo de apurar supostas ocorrências de erros médicos na Unidade de Saúde e considerou que analisará o caso para se manifestar sobre ocorrência ou não de ilícito penal.

O Hospital Municipal de Amarante tem o prazo de 20 dias para apresentar cópia dos prontuários médicos referentes aos óbitos de recém-nascidos, listados no ofício nº 015/2018-SMS (Documento 13661661/6).