Juscelino volta a ser destaque negativo na mídia nacional: ministro teria realizado obra de R$ 5 mi em benefício da sua família

O Estadão publicou uma matéria em que acusa o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), de ter utilizado recursos do orçamento secreto, da ordem de R$ 5 milhões, para a execução de obras que acabaram beneficiando uma fazenda e terras de sua família no município de Vitorino Freire.

A publicação diz que o dinheiro foi utilizado para asfaltar uma estrada de terra de 19 km que passa em frente a uma fazenda do ministro e em terras de propriedade dos seus familiares.

A reportagem mostra que a empresa Construservice, responsável pela execução dos serviços, disputou a licitação sozinha e foi contratada em fevereiro de 2022 pela prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende, irmã do ministro.

Juscelino argumentou que as fazendas estão desde os anos 1980 nas mãos de sua família e argumentou que elas são cercadas por “inúmeros povoados”.

“Considerar que a estrada de 19 km de extensão, que recebeu, sim, recursos de emenda do parlamentar, via convênio com a Codevasf, beneficiou apenas sua propriedade é no mínimo leviano, uma vez que a estrada liga os povoados de Estirão e Jatobá”, destaca outro trecho da nota.

“É natural e previsível que, na qualidade de parlamentar, Juscelino Filho tenha o compromisso de levar recursos para a região, sua base política”, continua a nota.

Por meio de nota, a Codevasf também se manifestou, sustentando desconhecer que a estrada passava por fazendas do ministro e seus familiares. Informou, ainda, que a responsabilidade pela seleção da empresa e pela indicação das estradas contempladas é da prefeitura.

A Codevasf informou ainda que afastou o servidor Julimar Alves da Silva Filho, gerente regional de empreendimento de irrigação, acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 250 mil da Construservice, mas disse que ele continua recebendo salário de R$ 20 mil por mês.

Já o secretário de Administração de Vitorino Freire, Josué Lima de Alencar, afirmou que a escolha das estradas para receber o asfalto foi feita pelo município e que a empresa foi selecionada de acordo com os pré-requisitos da licitação.

“Licitação pública não tem escolha de prefeito, não tem escolha de deputado. O senhor é repórter, deve saber como é feita uma licitação, né?”, disse.

Ex-funcionário da Prefeitura de Timon afirma que nunca exerceu o cargo para o qual foi contratado

Um escândalo de corrupção revela irregularidades na Prefeitura de Timon, após um homem identificado como Luís Assunção declarar que durante os meses de outubro a dezembro de 2020, foi contratado pelo município, mas nunca exerceu o cargo.

No período, o município era gerido pelo prefeito Luciano Leitoa, do PSB. Luís Assunção informou que foi nomeado no cargo comissionado de assessor especial do secretário municipal de Obras, mas sem nunca ter desempenhado qualquer função inerente a esse cargo.

O MPMA – Ministério Público do Maranhão destacou que houve possível prejuízo ao erário, enriquecimento ilícito e que todos os envolvidos serão investigados.

Vereador aponta fraudes na gestão de Eduardo Braide que envolve cerca de R$ 2 milhões

O vereador de São Luís, Paulo Victor, do PCdoB, afirmou que recebeu uma série de denúncias sobre fraudes em licitações e contratos milionários envolvendo a gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, do PSD.

Segundo o vereador, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semcas) estaria favorecendo uma empresa que possui ligações familiares com a gestora da pasta, Ana Karla Furtado, o caracteriza nepotismo.

“São quase R$ 2 milhões em 4 contratos firmados em menos de seis meses. Em todos eles há indícios de favorecimento com termos de referência e todo o conteúdo do contrato já acordados e antecipadamente repassados de forma ilícita, com vínculo direto e comprovado com gestor da pasta”, disse o parlamentar.

Paulo Victor ainda informou que o fato seria exposto hoje (28) na Tribuna da Câmara Municipal de São Luís, por meio do mandato do Coletivo Nós, (PT).

“Vamos orar pelo presidente eleito”, recomenda aos seus fiéis, pastor do esquema do MEC, Gilmar Santos

O pastor Gilmar Santos, envolvido no esquema do MEC, pediu que a igreja ore pelo novo governo do Brasil e pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após ler um trecho bíblico da “Primeira Epístola de Paulo a Timóteo Capítulo 2; versículo 4”, Gilmar afirmou que aquele que não orar pelo Governo e pelo presidente Lula, está indo de encontro a bíblia, ou seja, a palavra de Deus.

“Pelo governo que ele vai organizar, pelos seus ministros, nós devemos orar, esse é o nosso papel, orar”, disse o pastor.

O pastor ainda recomendou que os irmãos da igreja não criem contendas dentro de sua residência, que respeitem a vontade de maioria e não acusem culpados.

“A bíblia diz que ‘aos santos não convém contender’ Não entre em discussões mantenha sua postura de um bom cristão”, pediu o pastor.

Ainda segundo o pastor, o único caminho que o cristão deve seguir é obedecer as leis e seguir as autoridades conforme a palavra de Deus.

Caso Costa Rodrigues: Galo de Briga, Edivaldo se inspirou na fala de um vereador do Ceará para detonar Weverton

No debate da TV Mirante, o ex-prefeito de São Luís e candidato ao governo, Edivaldo Holanda Júnior (PSD), se inspirou numa fala do vereador cearense Carmelo Neto (Republicanos), que denunciou o corolário de processos a que responde o senador Weverton Rocha, desde os 18 anos de idade.

Além de relembrar um dos maiores casos de sumiço de dinheiro público da história do Maranhão, que envolveu a obra de reforma do Ginásio Costa Rodrigues [Weverton teria pago cerca de R$ 5 milhões antecipadamente em uma obra que nunca foi concluída na sua gestão à frente da pasta de esporte e lazer], Edivaldo Holanda assegurou que o senador é investigado pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, furto e organização criminosa.

A afirmação de Holandinha tem como base o discurso do vereador Carmelo Neto que em 2021, usou a Tribunal da Câmara para declarar:

“A bancada do PDT no Senado Federal em Brasília é composta por três senadores. Senador Weverton Rocha, o sujeito conseguiu a proeza ser denunciado por desvio de verbas pela primeira vez com 18 anos. Hoje ele tem 41 anos e responde mais de 20 processos, entre eles improbidade administrativa, fraude em processo licitatório, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação. Rapaz se abrir o código penal em qualquer página o sujeito vai tá”, disse o parlamentar.

Os processos por inúmeras acusações foram durante sua passagem por entidades e secretarias de estado.

Relembre:

Flagrado com muito dinheiro, Josimar Maranhãozinho reaparece na Câmara Federal

Depois de quatro meses de afastado da Câmara, em “licença para tratar de interesse particular”, o deputado bolsonarista Josimar Maranhãozinho (PL-MA) reassumiu o mandato na semana passada.

O parlamentar foi flagrado em outubro do ano passado, numa operação da Polícia Federal, manuseando maços de dinheiro, recurso de origem suspeita de emendas de orçamento da União.

Ele foi denunciado ao Conselho de Ética e seu processo foi instaurado em 4 de maio. Até agora, o presidente do conselho, Paulo Azi (União-BA), sequer escolheu relator.

A escolha do relator pode até ocorrer agora, já que há sessão do colegiado marcada para o início de setembro. Mas dificilmente seu caso será julgado e ele não corre risco de ter seu mandato cassado antes da eleição.

Maranhãozinho é candidato à reeleição e declarou à Justiça Eleitoral bens de R$ 25 milhões. Nesse montante estão R$ 920 mil em espécie.

(DO BLOG DO NOBLAT)

Moradores denunciam sumiço de quase R$ 1 milhão da Educação em município governado por aliado de Weverton Rocha

Os moradores de Cajari denunciam possíveis irregularidades em um contrato firmado entre o prefeito Constâncio Souza (PCdoB) e a empresa Premier Comércio e Serviços Ltda, em valores próximos a R$ 1 milhão.

Segundo a denúncia, o objeto do contrato seria a aquisição de merenda escolar para atender a necessidade anual do sistema educacional do município de Cajari-MA, para suprir às necessidades da Secretaria Municipal de Educação.

O fato que chama atenção é que os gastos com merenda escolar não refletem com as observações do fato, já que durante o ano de 2021 todas as escolas municipais estavam fechadas e os alunos não tiveram aulas.

O prefeito Constâncio Souza, que é aliado de primeira mão do vereador de São Luís Osmar Filho (PDT) e do senador Weverton Rocha (PDT), selou o contrato no valor absurdo de R$ 770.888,20 (setecentos e setenta mil e oitocentos e oitenta e oito reais e vinte centavos) e a população pede esclarecimento sobre o sumiço dos recursos públicos.

“Como que explica isso? Não se sabe de nenhum tipo de ação que foi realizada com os alunos para que essa merenda fosse distribuída. É um absurdo que quase R$ 1 milhão suma da prefeitura e fique por isso mesmo. O Ministério Público precisa agir. O prefeito está depenando o nosso município”, disse um morador que não quis se identificar.

Veja: Contrato Educação – Cajari

PGJ pede afastamento e prisão imediata do prefeito Assis Ramos, o verdadeiro amigo de Weverton Rocha

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), principal aliado do senador Weverton Rocha (PDT) teve contra ele um pedido de prisão preventiva e o afastamento do cargo sob acusação de liderar uma organização criminosa constituída na Administração Municipal de Imperatriz, a partir de 2017.

O pedido é da Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão após revelar que Assis ramos teria causado um prejuízo de mais nove milhões de reais ao erário municipal, podendo ser ainda maior, pois encontra-se em apuração.

A organização criminosa era formada por diversos servidores públicos, terceiros particulares (representantes da empresa). A investigação começou por denúncias de que máquinas e funcionários da SELLIX AMBIENTAL – contratada pelo município para prestação de serviço de limpeza pública – estavam sendo desviados e utilizados em obras na propriedade privada Alan Johnes, então Superintendente de Limpeza Pública e fiscal do contrato da empresa SELLIX. Por decisão judicial no curso da investigação, esse acusado foi afastado do cargo e encontra-se preso.

Apurou-se que a empresa SELLIX foi contratada mediante licitação fraudulenta realizada pela Secretaria de Infraestrutura, sob a direção de Francisco Pinheiro e com a cooperação e coordenação de diversos funcionários públicos (Superintendente da Limpeza, Procurador-Geral do Município, assessora de projetos da Sinfra, fiscais de contrato, entre outros), que atuaram tanto no processo licitatório quanto na execução contratual.

No curso da licitação, a empresa SELLIX chegou a ser inabilitada, por não atender os requisitos do edital. No entanto, uma manobra do grupo criminoso, reverteu a situação: o acusado Rodrigo do Carmo, Procurador Geral do Município, excedendo suas funções, assinou um parecer pela habilitação da SELLIX e inabilitação da empresa concorrente.

Anote-se que a intermediação entre o núcleo administrativo e o núcleo empresarial – formado pelos denunciados Marcus Aurellius e Alexander Vieira, representantes da empresa – foi feita pelo advogado e sobrinho do Secretário de Infraestrutura, José Fernandes, que recebeu quantias exorbitantes oriundas de empresas integrantes do Grupo Prizma, do qual a SELLIX faz parte, em período contemporâneo às mudanças que passaram a beneficiá-la no procedimento licitatório.

Durante a execução contratual, descobriu-se que o esquema criminoso funcionava da seguinte forma: a empresa SELLIX apresentava medições que não correspondiam à realidade, com indicação de serviço superior ao efetivamente realizado, permitindo o pagamento maior, autorizado pelo Secretário de Infraestrutura.

Toda a atividade do grupo criminoso era coordenada por Assis Ramos, que exercia verdadeiro poder de decisão quanto aos pagamentos realizados, valores, concordância com as medições apresentadas pela empresa SELLIX. Além disso, o ciente de todas as ilicitudes narradas na denúncia, desde a fase interna da licitação, até a execução contratual, o que pode ser confirmado, a partir das inúmeras reuniões realizadas com os representantes da SELLIX, Secretário de Infraestrutura e Superintendente de Limpeza, registradas na agenda oficial do prefeito, publicada no site da Prefeitura.

Assim, 11 pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, peculato e falsidade ideológica.

O caso está no TJ-MA no gabinete do desembargador Francisco Ronaldo Maciel Oliveira.

Deputado Kim Kataguiri diz que prefeito ligados a Weverton Rocha precisam parar na cadeia

Nesta terça-feira (12), o deputado federal Kim Kataguiri (União – SP) usou a palavra na sessão da Câmara Federal para destacar desvios de verbas públicas em prefeituras maranhenses comandadas por prefeitos aliados do senador Weverton Rocha (PDT).

Kim tem como base a reportagem “Farra Ilimitada” publicada em uma edição especial da Revista Piauí.

No pronunciamento, Kim destacou que o município de Igarapé Grande, o qual o prefeito é Erlânio Xavier, do PDT, bateu recorde mundial em números de consultas: 385 mil, o que dá uma média de 34 consultas por habitante, um padrão que supera o recorde mundial, estabelecido pela Coreia do Sul, onde a média anual chega a 17 consultas por habitante.

“É o maior escândalo dos últimos tempos focado na falsificação de dados relativos aos serviços de saúde”, destacou o parlamentar.

Na cidade de Pedreira, que está sob a gestão da prefeita Vanessa Maia, também aliada de Weverton Rocha, Kim ironizou ao destacar que o município tem o maior número de banguelas do Brasil.

“Cidade com 39 mil habitantes informou ao Ministério da Saúde ter realizado 540,6 mil extrações dentária, isto é, prefeita diz que sua gestão arrancou 14 (catorze) dentes de cada morador”, disse o deputado paulista.

Ainda conforme o discurso do deputado federal Kim Kataguiri, os políticos do PDT que destinaram as emendas secretas receberam, segundo a reportagem, de 20% a 30% das emendas de volta em forma de propina.

Por último, o parlamentar completou que esse caso envolvendo prefeituras maranhenses, trata-se de um caso de polícia e que os prefeitos envolvidos têm de ir para cadeia para punir exemplarmente os ladrões de recursos da saúde, pois esse lastimável episódio mancha a imagem do Congresso Nacional.

Imperatriz: STJ nega habeas corpus a empresário amigo de Assis Ramos, preso por corrupção

Detido há três meses sob acusação de envolvimento em esquemas de corrupção na Prefeitura Municipal de Imperatriz, o empresário Alan Jhones Oliveira Sousa teve um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa de Alan Jhones, que é amigo íntimo do prefeito Assis Ramos (União Brasil), solicitou a soltura do acusado alegando irregularidade na sua prisão preventiva.

Na época da prisão, Jhones estava nomeado como coordenador da Limpeza Pública na cidade.

A decisão monocrática foi confirmada pelo relator que indeferiu o habeas corpus, o ministro João Otávio de Noronha que considerou entre outros elementos, que “a matéria relativa aos fundamentos da prisão preventiva não foram apreciados pelas instâncias ordinárias.”

“Assim, o exame dessa questão pelo Superior Tribunal de Justiça ensejaria indevida supressão de instância,” afirmou o Ministro na decisão.

Ficou claro que houve por parte da defesa do acusado a tentativa de levar o caso para instâncias superiores sem passar pelos órgãos competentes no Maranhão.

Segundo informações, o Prefeito Assis Ramos teria ficado sabendo que amigos do réu Alan Jhones, estariam se organizando para viabilizar um advogado não ligado às estruturas de poder da prefeitura.

Assis teria procurado o empresário para acalmá-lo afirmando que em Brasília poderia resolver o problema e conseguir a soltura do empresário.