Rodoviários não descartam uma nova greve geral em São Luís

Na tarde da última segunda-feira, 23 de outubro, uma audiência de mediação realizada na sede do Ministério Público do Trabalho do Maranhão (MPT-MA), localizada no bairro Calhau, não conseguiu chegar a um acordo satisfatório no que diz respeito à garantia dos postos de trabalho dos cobradores no sistema de transporte público de São Luís. A audiência foi conduzida pelo Procurador-chefe do MPT-MA, Mauricio Lima.

O impasse persiste, e uma nova audiência está agendada para a próxima quinta-feira, dia 26, às 15h, novamente nas dependências do MPT-MA. O presidente do sindicato dos rodoviários não exclui a possibilidade de uma nova paralisação no sistema, caso um consenso não seja alcançado.

Na última quinta-feira, 19 de outubro, os rodoviários realizaram uma paralisação de advertência em protesto contra as demissões em massa dos cobradores. A principal reivindicação é o retorno imediato desses funcionários ao sistema de transporte público da cidade. A incerteza sobre o futuro dos cobradores tem gerado tensões entre os trabalhadores e as autoridades responsáveis pelo sistema de transporte, bem como entre os passageiros que dependem desse serviço essencial.

Paralisação teve adesão de 90% dos prefeitos do Maranhão

Nesta quarta-feira (30), prefeitos e prefeitas do Maranhão uniram forças em uma paralisação histórica, marcando uma adesão massiva de 90% por parte dos gestores municipais. O movimento, intitulado “Chega! Sem FPM não dá”, foi organizado pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), com o objetivo de destacar os desafios financeiros enfrentados pelas prefeituras devido à dependência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Ao longo do dia, as prefeituras mantiveram os serviços essenciais em funcionamento, porém, direcionaram esforços para sensibilizar a população acerca da relevância do movimento e dos impactos do atual cenário financeiro nas administrações municipais. A paralisação visou não apenas chamar atenção para a causa, mas também conseguir o apoio da população na busca por soluções para a situação econômica delicada enfrentada pelas prefeituras.

Uma das conquistas mais significativas da paralisação foi a realização de uma reunião entre os prefeitos que compõem a diretoria executiva da FAMEM e a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), Iracema Vale. O encontro proporcionou um espaço de diálogo para discutir as demandas dos municípios e explorar possíveis estratégias para a melhoria das condições financeiras das prefeituras.

“Estamos bastante felizes em testemunhar representantes do Maranhão demonstrando tamanho envolvimento nessa causa. A diminuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) acarreta profundas repercussões nos orçamentos locais, e tanto as administrações municipais quanto os cidadãos dependem desses recursos. “A Assembleia Legislativa do Maranhão almeja uma rápida e eficaz resolução para essa situação”, disse Iracema Vale.

A legisladora também salientou que o FPM é calculado com base na população de cada cidade, servindo como a principal fonte de renda para sete em cada dez municípios do país. “É nos locais onde os cidadãos residem e onde os serviços essenciais são prestados; daí sua imensa importância”, ressaltou.

Presentes também na reunião os deputados estaduais Francisco Nagib (PSB), Roberto Costa (MDB), Dr Yglésio (PSB), Éric Costa (PSD) e Antônio Pereira (PSB).

O presidente da FAMEM, Ivo Rezende, destacou a importância do movimento. “A paralisação demonstrou a união e determinação dos prefeitos do Maranhão em busca de soluções concretas para os problemas financeiros que afetam as administrações municipais. Com a adesão expressiva e as conquistas alcançadas, o movimento “Chega! Sem FPM não dá” certamente deixou sua marca na luta pelo fortalecimento das prefeituras e pelo desenvolvimento das cidades maranhenses”, disse.

No final do dia, os prefeitos e prefeitas também tiveram a oportunidade de dialogar com secretários de Estado, o que permitiu o compartilhamento direto das preocupações e desafios que enfrentam em seus municípios.

Presentes no encontro, Sebastião Madeira (Casa Civil); Rubens Pereira (Articulação Política); Orleans Brandão Secretaria Extraordinária de Assuntos Municipalistas); e Júnior Viana (subsecretário da Casa Civil).

Famem confirma paralisação geral da prefeituras do MA

Durante coletiva nesta terça-feira (23), o presidente da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão) e prefeito de São Mateus, Ivo Rezende (PSB), confirmou que as prefeituras maranhenses vão aderir ao movimento “Sem FPM não dá”.

O movimento de paralisação das prefeituras municipais está previsto para o próximo dia 30 de agosto e, agora, com a participação geral das prefeituras maranhenses.

A paralisação será um protesto pelas perdas de recursos que a maioria dos municípios têm tido, em especial com a redução do FPM (Fundo de Participação do Município), que ainda é a principal fonte de receita das cidades maranhenses.

“Não é um movimento só do Maranhão. Todos os estados do Nordeste vão parar neste dia. E no dia 1° de setembro vamos convocar toda Bancada Federal para discutir como sair dessa crise”, destacou Ivo Rezende.

O presidente da Famem reafirmou ainda que mais de 30% das prefeituras maranhenses já estão no vermelho e com extrema dificuldade de honrar os compromissos, entre eles o pagamento dos servidores públicos municipais.

A ideia da paralisação, onde as prefeituras vão fechar as portas por 24 horas, é chamar atenção do Governo Federal e do Congresso Nacional com relação a queda no repasse do FPM.

Presidente da Famem explica possível greve das prefeituras no Maranhão

Em entrevista durante a estreia da 3ª edição do Programa Xeque-Mate na Rádio Verdes Mares, o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Ivo Rezende, discutiu a possibilidade de greve das prefeituras no Maranhão.

O motivo apontado para essa paralisação seria a ausência do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), necessário para financiar políticas públicas, sobretudo na área da saúde e educação.

O presidente confirmou uma reunião com a diretoria da Famem para o dia 21, hoje, a fim de abordar a questão. Já amanhã, às 15h, a reunião congregará todos os prefeitos do estado no Hotel Luzeiros, onde uma decisão conjunta será tomada para chamar a atenção do Governo Federal diante das dificuldades enfrentadas pelos municípios, acentuadas por uma queda na arrecadação do FPM.

“Em julho deste ano, em comparação com julho de 2022, tivemos uma redução de 34% no repasse do FPM. Em agosto, comparando com agosto de 2022, essa redução foi de 23%, totalizando uma diminuição de mais de 60% nos recursos destinados aos municípios. No entanto, os municípios não diminuem seus gastos; suas políticas públicas continuam inalteradas”, disse o presidente da Famem.

Em resposta à pergunta do jornalista e apresentador do Xeque-Mate, Matias Marinho, sobre a percepção pública em relação a uma possível paralisação das prefeituras, Ivo Rezende enfatizou a importância dos recursos do FPM no desenvolvimento municipal e na implementação de políticas públicas. Ele explicou que a diminuição das ações benéficas para a sociedade está em declínio devido à falta de investimentos, e que a população precisa ir além do senso comum, entendendo que as prefeituras não dispõem de recursos abundantes.

Ainda de acordo com Ivo Rezende, quando se anunciam bilhões, é essencial que as pessoas compreendam que esses valores são divididos entre os 5.570 municípios de todo o Brasil. Quando distribuídos, esses recursos não são substanciais o suficiente para cobrir todas as despesas e obras das prefeituras.

Paralisação no Samu de São Luís: Trabalhadores cobram de Braide reposição salarial

Na manhã desta terça-feira (1), os trabalhadores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), em São Luís, cruzaram os braços em protesto contra a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A paralisação foi motivada pela falta de reposição das perdas salariais dos últimos dois anos, que, segundo a categoria, equivalem a 16,2% da composição salarial.

Os profissionais do Samu reivindicam que o prefeito tome medidas para corrigir essa defasagem salarial, uma vez que suas remunerações não foram contempladas no último aumento concedido ao funcionalismo público da cidade.

A situação tem gerado grande insatisfação entre os trabalhadores, que alegam estar há dois anos sem qualquer reajuste salarial, o que compromete suas condições financeiras e reflete diretamente na qualidade do serviço prestado à população.

Agentes de Trânsito de São Luís podem deflagrar greve geral

Os agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de São Luís estão discutindo a possibilidade de realizar uma greve geral no próximo mês de junho.

Uma assembleia foi agendada para tratar de questões como plano de cargos e salários, infraestrutura do trânsito da cidade e a realização de um novo concurso público.

Líderes do movimento têm usado as redes sociais para compartilhar a convocação da reunião e mobilizar a categoria.

O Sindicato dos Agentes de Trânsito (Sindtrânsito) de São Luís convocou a mobilização e destacou as principais demandas, que incluem investimentos na infraestrutura do trânsito e transporte da cidade, plano de carreira, a necessidade de um novo concurso público e preocupações com possíveis cortes salariais.

Caso a greve seja confirmada, será a segunda enfrentada pela gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) somente em 2023. Em abril, os rodoviários realizaram uma paralisação que durou quase uma semana, impactando significativamente o transporte público na cidade.

Embaixada faz greve com a chegada de Lula à Espanha

Servidores da embaixada brasileira em Madri, na Espanha, reivindicam aumento salarial de 30% e, mediante aos protestos, realizaram uma paralisação com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça (25).

De acordo com integrantes do Itamaraty, a greve visa “compensar a perda de poder aquisitivo que vêm suportando nos últimos anos devido à elevada taxa de inflação registrada na Espanha”.

“Além da perda do poder aquisitivo, os contratados locais na Espanha estão entre os que recebem os salários mais baixos da Europa, comparados com os profissionais que exercem funções similares em outros órgãos brasileiros presentes no continente”, diz trecho do comunicado.

O presidente Lula (PT) acumula na agenda uma série de encontros com o rei Felipe VI, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, além de centrais sindicais depois de quatro dias em Portugal.

Rodoviários reclamam de salários atrasados e voltam a falar de greve em São Luís

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão anunciou a possibilidade da deflagração de uma nova greve no transporte público de São Luís.

Segundo a categoria, o motivo seria o atraso salarial por parte de empresas de transporte da capital.

Na manhã de hoje, 18, a SMTT – Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte emitiu uma nota afirmando que não existem parcelas em, atrasos do subsídio, e que um novo repasse às empresas será apenas mediante melhorias na qualidade dos veículos que rodam na cidade.

Veja:

“A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que o repasse de subsídio ao sistema de transporte está condicionado à melhorias no serviço, a exemplo do aumento da frota e a volta do ar-condicionado nos coletivos, o que não tem acontecido. Com isso, não há que se falar em atraso nos repasses”, informa a pasta.

Garis realizam manifestação e falam em paralisação geral em Miranda do Norte

Sem receber seus salários por dois meses, trabalhadores do sistema de limpeza do munícipio de Miranda do Norte realizaram uma manifestação na tarde de ontem, 20, em frente a Prefeitura Municipal e anunciaram que o movimento pode evoluir para paralisação geral.

Segundo informações, a empresa JP Silva Construções e Serviços Ltda, já teria recebido o dinheiro das mãos da prefeita Angélica, PL, mas não repassou os recursos aos operários, que estão enfrentando dificuldades para sustentarem as suas famílias, e para completarem suas rendas estão fazendo atividades extras (bico).

Segundo apurou o site Matias Marinho, outras categorias de servidores municipais de Miranda Norte (Saúde, Educação, Infraestrutura) estão reclamando da falta de organização da gestão de Angélica em relação a data de pagamentos.

“Não existe uma data fixa e isso tem chateado a gente. Eles pagam por conveniência pode ser dia 30, dia 10, dia 20, de acordo com que eles acham que podem pagar”, reclamou um servidor.

Rodoviários ameaçam greve geral para a próxima terça-feira (14)

Conforme divulgado pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários, Marcelo Brito, a categoria decidiu pela realização de uma greve geral, programada para acontecer na próxima semana, mas precisamente na terça-feira, 14.

O movimento grevista deve acontecer em virtude de nenhum diálogo para a “data base” da categoria. Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de quase 15%, e melhoria de outros benefícios.

Em novembro de 2022, o Sindicato dos Rodoviários encaminhou uma proposta ao SET – Sindicato das Empresas de Transporte para que fossem abertas possíveis negociações. No entanto, não houve resposta.

A paralisação pode acontecer justamente na semana que antecede o Carnaval 2023.