Brandão tenta intercâmbio entre o Canal do Panamá e o Porto do Itaqui

O governador Carlos Brandão viaja ao Panamá acompanhado do presidente da Emap, Gilberto Lins, numa missão que, além de conhecer o complexo portuário daquele país, pode resultar no estreitamento de laços entre o Panamá e o Maranhão por meio de protocolos a serem firmados entre os dois governos.

Esses documentos poderão, por exemplo estabelecer critérios por meio dos quais o Porto do Itaqui tenha interesses na região caribenha, para fazer o despacho de cargas, com origem ou destino ao estado, via Canal do Panamá. É de interesse do Governo do Maranhão e da Emap discutir eventuais possibilidades de cooperação bilateral entre as autoridades portuárias dois governos.

Se forem de fato efetivadas, como está previsto e agendado, essas tratativas representam redução de custos pela proximidade com o Caribe, o que potencializa um escoamento eficiente de mercadorias do Maranhão, que possui o maior porto público do Arco Norte.

Tendo como base o célebre o revolucionário Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, uma das maiores proezas da engenharia no século passado, o Panamá é hoje a segunda maior economia da América Central.

Petrobras anuncia aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha

Nesta segunda-feira (08), a Petrobras anunciou um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, válido a partir desta terça-feira (9). O diesel, por sua vez, não teve reajuste.

Segundo a estatal, o preço da gasolina sofrerá um aumento de 7,11%, com o litro subindo R$ 0,20 e chegando a R$ 3,01 nas distribuidoras. Já o gás de cozinha de 13 kg terá um aumento de R$ 3,10, passando a custar R$ 34,70.

A expectativa é que esses reajustes resultem em uma alta de 2,50% no preço da gasolina para o consumidor final, o que já deverá impactar a inflação oficial do Brasil em julho.

O último reajuste da gasolina anunciado pela Petrobras ocorreu em outubro de 2023, quando houve uma redução de R$ 0,12 no litro.

No entanto, no último fim de semana, a maioria dos postos de combustíveis em São Luís já havia reajustado o valor da gasolina. Diante disso, fica a dúvida se os postos anteciparam equivocadamente o aumento ou se o novo reajuste autorizado pela Petrobras resultará em mais um aumento no preço do combustível para os consumidores.

A situação gera incerteza e preocupação entre os consumidores, que aguardam para ver como os preços se comportarão nas bombas nos próximos dias.

Bancos devem devolver valores cobrados durante a pandemia

O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento ou repactuação de saldo devedor realizados por bancos com pessoas físicas, micro e pequenas empresas durante a pandemia de Covid-19.

As instituições financeiras terão que restituir os valores pagos pelos consumidores, além de reparar os danos morais individuais e coletivos, somando R$ 50 milhões.

A decisão judicial atendeu a pedidos do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, Instituto Defesa Coletiva, Ministério Público e Defensoria Pública, em ações civis públicas contra Banco do Brasil, Itaú Unibanco Holding S.A, Banco Bradesco, Banco Santander (Brasil), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco Itaú Consignados S/A e Banco Bradesco Financiamentos.

As ações coletivas alegaram que as instituições financeiras promoveram publicidade enganosa durante a pandemia, oferecendo prorrogação de dívidas por 60 dias.

No entanto, os contratos foram “renegociados” com juros e encargos adicionais, sem a devida informação aos clientes, resultando no aumento das dívidas.

O juiz Douglas Martins declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento que aumentaram o valor final do contrato entre 16 de março de 2020 e os 60 dias seguintes. A única condição imposta foi a adimplência do contrato no momento da divulgação (16/03/2020).

São Luís sedia r do Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20

A capital maranhense, conhecida por sua arquitetura colonial e rica tradição cultural, será o palco da próxima reunião do Grupo de Trabalho de Economia Digital (DEWG) do G20. O evento, programado para ocorrer de 10 a 13 de junho, reunirá líderes globais para discutir temas centrais da economia digital, em um cenário inspirador que reflete a importância desses debates.

Como presidente do G20 em 2024, o Brasil propôs um enfoque em assegurar um desenvolvimento tecnológico equitativo e sustentável. Os principais temas incluem inclusão digital, conectividade universal, integridade da informação, confiança no ambiente digital, governança e fluxos de dados internacionais, cibersegurança e a proteção das crianças no ambiente digital. Estes debates são essenciais para promover um ambiente digital que impulsione o crescimento econômico e o bem-estar social globalmente.

O evento começa na segunda-feira, 10 de junho, com um seminário sobre segurança na economia digital. Promovido pelo Brasil, este evento reunirá governos, organizações internacionais e especialistas para discutir a promoção da segurança digital, aumento da conscientização e garantia de segurança em todas as esferas da economia digital. A abertura contará com a presença do ministro das Comunicações, José Juscelino dos Santos Rezende Filho; do ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Marcos Antônio Amaro Dos Santos; e do ministro do Esporte, André Fufuca.

Durante o primeiro dia, serão realizados cinco painéis focados em políticas e estratégias de cibersegurança, segurança digital para conectividade, conscientização da população, tecnologias emergentes e segurança de plataformas de governo digital.

Na terça-feira, 11 de junho, ocorrerá a reunião dos delegados do G20, seguida por um evento paralelo sobre investimento em infraestruturas digitais. Participarão representantes de governos, setor privado e instituições financeiras multilaterais. O dia também incluirá um painel sobre desafios e oportunidades dos setores, um seminário sobre proteção de dados e uma mesa redonda sobre investimentos em infraestrutura digital.

Na quarta-feira, 12 de junho, serão discutidos temas como habilidades de leitura e escrita em proteção de dados e regulação e governança de dados. O evento encerrará na quinta-feira, 13 de junho, com uma reunião final dos delegados do G20.

O Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20, criado em 2017, tem evoluído significativamente desde sua primeira menção em 2015. A pandemia de COVID-19 ressaltou a importância das tecnologias digitais e os desafios das desigualdades digitais, tornando este encontro em São Luís ainda mais relevante para o cenário global.

Senado aprova imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50

Nesta quarta-feira (5), o Senado aprovou a cobrança de um imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, seguindo os passos da Câmara Federal. A medida afetará diretamente os consumidores que utilizam plataformas estrangeiras como Shopee, Shein e AliExpress.

Atualmente, produtos adquiridos em lojas internacionais não são sujeitos ao imposto de importação, o que geralmente os torna mais baratos em comparação com artigos nacionais. Atualmente, sobre essas compras internacionais abaixo de US$ 50, incide apenas o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) estadual, com uma alíquota de 17%.

A aprovação foi realizada de forma simbólica, sem o registro eletrônico do voto de cada parlamentar, como parte de um acordo entre a base e a oposição para evitar desgaste político dos senadores em um ano de eleições municipais. Contudo, foram registrados os nomes dos senadores que se posicionaram contra a medida: Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Alessandro Vieira (MDB-SE), Jaime Bagattoli (PL-RO), Cleitinho (Republicanos-MG), Marcos Rogério (PL-RO), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (NOVO-CE), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Carlos Portinho (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN), Irajá (PSD-TO), Wilder Morais (PL-GO) e Romário (PL-RJ).

Entre os senadores do Maranhão, apenas Weverton Rocha (PDT) manifestou apoio à aprovação do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A medida agora segue para sanção presidencial e, se aprovada, impactará significativamente o mercado de compras internacionais para consumidores brasileiros.

Presidente da Ucrânia critica Lula por aliança com a Rússia

Em entrevista a jornalistas latino-americanos em Kiev, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou o presidente brasileiro Lula (PT) por “priorizar a aliança com um agressor”, referindo-se à Rússia de Vladimir Putin.

Zelensky destacou a perplexidade em relação à postura do Brasil sob o governo Lula, enquanto manifestava desejo de cooperação com outros países da região, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru e El Salvador.

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“O Brasil deve estar do nosso lado e dar um ultimato ao agressor [a Rússia]. Por que temos de repetir estas coisas? Pela memória histórica, por temas econômicos? A economia é importante até que chega uma guerra, e quando a guerra chega, os valores mudam. Pesam mais as crianças, a família, a vida, só depois está o comércio com a Federação Russa”, afirmou Zelensky na entrevista publicada pelo O Globo.

Zelensky argumentou que uma aliança do Brasil com outros países da América Latina seria mais poderosa do que uma aliança isolada com a Rússia. “Acho que uma aliança do Brasil com os países da América Latina é muito mais potente do que apenas com a Rússia. E seria justo que nos dessem esse apoio. Não tive uma declaração conjunta com o presidente Lula, ou entre Ucrânia e Brasil… por que é assim, se nós somos os atacados?”, questionou.

Lula afirma que pretende disputar mais dez eleições, mesmo aos 81 anos

Durante sua mais recente visita ao Rio Grande do Sul para avaliar os estragos causados pelas intensas chuvas no estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez declarações que dissiparam quaisquer dúvidas sobre suas intenções políticas para o futuro.

O líder petista afirmou que não tem planos de se aposentar da vida política tão cedo. “Eu vou viver até os 120 anos, eu vou demorar. Já falei para o homem lá em cima: não estou a fim de ir embora. Preciso disputar umas dez eleições, mais uns 20 anos. O Lula de bengala disputando eleição”, disse ele.

Essas palavras ecoaram na mídia, levantando especulações sobre a possibilidade de Lula concorrer à presidência novamente em 2026, quando terá 81 anos de idade. A postura confiante do ex-presidente em relação ao seu futuro político deixou claro que ele não planeja se aposentar tão cedo, mesmo que necessite do auxílio de uma bengala.

Maioria dos brasileiros não quer que Lula seja reeleito em 2026

Uma nova pesquisa Genial/Quaest lançou luz sobre o panorama eleitoral brasileiro a dois anos e quatro meses das próximas eleições presidenciais. Os resultados, baseados em entrevistas presenciais com 2.045 cidadãos brasileiros com 16 anos ou mais em todos os estados, entre os dias 2 e 6 de maio, revelam uma paisagem política repleta de nuances e divisões.

O estudo destaca que, se a eleição ocorresse hoje, uma maioria significativa de 55% da população não estaria disposta a conceder uma nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). Este cenário aponta para um desafio substancial para o líder político, que, no entanto, mantém um apoio sólido em certos segmentos demográficos e geográficos.

O apoio a Lula para um novo mandato é particularmente forte no Nordeste, onde 60% dos entrevistados expressaram sua preferência por ele, em comparação com 38% que se opõem. Além disso, entre os que ganham até dois salários mínimos e os que têm níveis de educação até o Ensino Fundamental, Lula conta com uma vantagem de 54% a 43%.

No entanto, até mesmo entre grupos tradicionalmente favoráveis a Lula, como as mulheres, há uma tendência crescente de desaprovação, com 52% se posicionando contra sua reeleição, uma mudança notável em relação aos resultados passados.

No campo da oposição, Michelle Bolsonaro emerge como uma figura proeminente, com 28% dos entrevistados indicando-a como o nome mais apto a enfrentar Lula nas urnas. No entanto, sua candidatura é acompanhada por uma rejeição significativa, afetando sua viabilidade eleitoral, com metade do eleitorado expressando aversão à sua possível candidatura.

Outro destaque entre os candidatos da oposição é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, que alcança 24% das preferências, apesar de enfrentar uma rejeição de 30%.

Quanto à disputa direta entre Lula e Tarcísio em 2026, os resultados sugerem um embate acirrado, com 46% dos entrevistados declarando apoio a Lula, contra 40% para Tarcísio. Regionalmente, o Nordeste permanece como um bastião para Lula, garantindo-lhe uma vantagem substancial, enquanto Tarcísio lidera em outras regiões do país.

Por fim, a pesquisa ressalta que, entre aqueles que votaram em branco, anularam seus votos ou se abstiveram no segundo turno das eleições anteriores, Tarcísio de Freitas ganha destaque, com 37% de apoio, seguido de perto por Lula, com 32%.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, o que destaca a importância de interpretar esses resultados com cautela, à medida que o país avança em direção às eleições de 2026.

Lula sacou R$ 128 mil para pagar aluguel de carro

No último fim de semana, veio à tona um gasto envolvendo o governo Lula 1, referente ao período de 2003 a 2006. Em julho de 2004, aproximadamente R$ 128 mil foram destinados ao aluguel de carros, um serviço de fretamento, que foi pago em dinheiro vivo.

A empresa contratada para fornecer esse serviço foi a Renaro Locadora. Curiosamente, essa mesma empresa havia recebido um pagamento de R$ 92 mil apenas um mês antes.

Essa não foi uma ocorrência isolada. Durante o primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2004, foram gastos R$ 2,9 milhões com locações de veículos e combustível para a escolta do presidente. Além disso, um total de R$ 994 mil foi gasto em hospedagens, também pagos em dinheiro vivo.

A prática de usar dinheiro em espécie para despesas do governo gerou críticas e levantou questões sobre a transparência nos gastos públicos.

Medicamentos mais caros nas farmácias de todo o Brasil

A partir deste domingo (31), o valor dos medicamentos sofre um reajuste de até 4,5% pelos fabricantes. No entanto, a tendência é que o consumidor só comece sentir nos próximos dez dias, quando o reajuste chegar nas farmácias de todo o Brasil.

O reajuste foi autorizado e definido pelo conselho da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos com cálculo baseado no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período de março de 2023 a fevereiro de 2024.

Neste ano, o reajuste do preço máximo foi igual ao índice da inflação e deve atingir cerca de 13 mil produtos.