Embaixada faz greve com a chegada de Lula à Espanha

Servidores da embaixada brasileira em Madri, na Espanha, reivindicam aumento salarial de 30% e, mediante aos protestos, realizaram uma paralisação com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça (25).

De acordo com integrantes do Itamaraty, a greve visa “compensar a perda de poder aquisitivo que vêm suportando nos últimos anos devido à elevada taxa de inflação registrada na Espanha”.

“Além da perda do poder aquisitivo, os contratados locais na Espanha estão entre os que recebem os salários mais baixos da Europa, comparados com os profissionais que exercem funções similares em outros órgãos brasileiros presentes no continente”, diz trecho do comunicado.

O presidente Lula (PT) acumula na agenda uma série de encontros com o rei Felipe VI, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, além de centrais sindicais depois de quatro dias em Portugal.

Arcabouço fiscal decepciona investidores e Bolsa tem forte queda

Após o mercado ter avaliado a íntegra da nova âncora fiscal, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrou forte queda de mais de 2%, aos 103 mil pontos, nesta quarta (18).

Já o dólar, que na semana passada atingiu o valor de R$ 4,91, voltou ao patamar mais antigo e teve alta expressiva também de mais de 2%, retornando para acima dos R$ 5. Investidores estrangeiros consideraram o novo marco fiscal decepcionante e dois fatores foram determinantes para que isso ocorresse:

1 – O número de gastos que devem ficar fora dos limites estabelecidos pela nova lei. No total, 13 rubricas não serão limitadas no novo arcabouço, entre elas as despesas com precatórios, transferências para Estados e municípios e aportes em empresas estatais.

2 – Estrutura mais flexível de cumprimento do regime fiscal. Alguns temas fundamentais do projeto, como as metas de resultado primário e os limites de aumento de despesas, serão definidos pelo próprio governo Lula a cada ano.

Principais índices da bolsa de valores

  • Ibovespa: 103.912,94 (-2,12%)
  • S&P 500: 4.154,54 (-0,01%)
  • Nasdaq: 12.157,23 (+0,03%)
  • Dow Jones: 33.897,34 (-0,23%)
  • Dólar: R$ 5,08 (+2,22%)
  • Euro: R$ 5,57 (+2,07%)

 

 

Carlos Brandão está entre os 10 governadores mais populares no ambiente digital

A empresa de pesquisa e consultoria Quaest divulgou, na última quinta-feira (13), um ranking com o Índice de Popularidade Digital (IPD) de personalidades políticas. De acordo com o levantamento, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, é o sétimo gestor estadual mais popular do Brasil no ambiente digital e o segundo do Nordeste.

O ranking elaborado pela Quaest monitorou indicadores digitais entre os meses de janeiro e abril deste ano, até o dia 10 de abril, atribuindo uma pontuação de 0 a 100 ao considerar diversos fatores, como número de seguidores e engajamento.

Brandão alcançou a pontuação de 23,68, ficando na sétima colocação do ranking nacional. Após o período da pesquisa, porém, já ultrapassou em número de seguidores no Instagram o sexto lugar da lista, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. Enquanto o ibicareense bateu 177 mil seguidores, a rede de Carlos Brandão alcançou 180 mil.

De acordo com a Quaest, o bom desempenho do governador maranhense chama atenção ao se ter em conta que ele está à frente de gestores de estados com populações maiores, como Bahia e Rio de Janeiro. O que pode apontar para um raio de influência digital que ultrapassa as fronteiras do Maranhão.

A lista nacional é liderada pelo governador Tarcísio de Freitas (75,58 pontos), de São Paulo, seguido pela pernambucana Raquel Lyra (44,57). Em terceiro lugar ficou o mineiro Romeu Zema (36,03), e na quarta colocação o gaúcho Eduardo Leite (26,43).

No ranking dos governadores do Nordeste, Brandão conquistou o segundo lugar na popularidade digital, com uma pontuação de 23,68 no mês de abril. O primeiro lugar na região ficou com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que pontuou 44,57.

Os maranhenses também dominam a popularidade digital entre os perfis de ministros. Flávio Dino aparece em primeiro lugar no ranking da Quaest entre os membros do primeiro escalão do governo federal, com 72,97 pontos, seguido por Fernando Haddad e Simone Tebet, com 65,72 e 46,39, respectivamente.

Mais de 80 mil pessoas desapareceram no Brasil no ano de 2020

Mais de 80 mil pessoas desapareceram no Brasil, em 2020. Trinta mil eram crianças. Só no Rio de Janeiro 80 crianças desaparecem, em média, todo mês. Esses dados nada animadores são do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos

A Fundação para Infância e Adolescência (FIA) informa que, atualmente, 600 crianças e adolescentes estão sumidos no estado do Rio de Janeiro. Entre os motivos: conflitos familiares, maus tratos e abuso.

Luiz Henrique, gerente do Programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA, destaca a importância de ações integradas de diversas instituições sobre o tema podem prevenir novos casos de desaparecimento. “O Brasil precisa se atentar e agendar essa questão que são crianças e adolescentes desaparecidos. É importante a gente divulgar, conscientizar a população. Cuide bem de sua criança, não bata, converse, sempre, também os profissionais de educação têm que ficar atentos, juntamento com conselhos tutelares.”

Caso uma criança desapareça, o responsável não deve perder tempo. A recomendação é procurar imediatamente a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. Não é preciso esperar 24 horas.

Durante esta semana, a Defensoria Pública e a FIA, realizam uma série de ações que marcam a Semana Nacional da Busca e Localização de Crianças Desaparecidas. Nesta quinta-feira, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do estado do Rio estão na Central do Brasil tirando dúvidas e explicando o que fazer em casos de desaparecimento, e quais os principais canais de atendimento.

Eles também estão distribuindo cartilhas informativas e pulseiras de identificação para crianças.

PF faz operação contra falsificação de diplomas de medicina

Policiais federais cumpriram na manhã de hoje (9) 11 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de falsificação de diplomas do curso de medicina. Na ação, realizada nas cidades do Rio de Janeiro, de Belford Roxo e Teresópolis, no estado do Rio, além de Montes Claros, em Minas Gerais, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação e documentos com indícios de falsificação.

Cerca de 60 policiais participaram da Operação Catarse, iniciada depois de denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Segundo informações repassadas pelo representante da classe médica à Polícia Federal (PF), foram constatados requerimentos de registro profissional a partir de documentos falsificados de graduação em medicina.

Em abril de 2022, duas pessoas já tinham sido presas na sede do próprio Cremerj, quando tentavam obter os registros. As investigações chegaram a outros suspeitos e a empresas envolvidas, entre elas duas clínicas médicas.

Os crimes investigados são de falsificação de documento público e uso de documento falso.

Bolsonaro voltará nas próximas semanas ao Brasil para fazer “oposição responsável ao atual governo”

Em entrevista ao podcast ‘The Charlie Kirk Show’, o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, afirmou que pretende voltar ao Brasil nas próximas semanas.

Ainda segundo Bolsonaro, no seu retorno ele pretende fazer “oposição responsável ao atual governo” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

“Tenho que continuar na política. É aquilo na qual me descobri, um pouco tarde, talvez. Mas por ausência de lideranças de direita no Brasil, me vejo na obrigação de coordenar essas novas lideranças que têm surgido para que o Brasil não mergulhe de vez no socialismo ou no comunismo”, disse o ex-presidente em trecho da entrevista ao ‘The Charlie Kirk Show’, apresentado pelo militante de extrema-direita americano Charlie Kirk.

Juscelino Filho deve R$ 831 mil ao Banco do Nordeste

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi processado pelo Banco do Nordeste por não pagar dívida que fez com a instituição. O banco cobra R$ 831,4 mil desde 2009 na Justiça do Maranhão em função de um empréstimo rural.

A informação foi revelada pela coluna Radar, da revista Veja. O processo corre na comarca de Vitorino Freire (MA), onde o ministro e a família têm fazendas. O Estadão mostrou, no dia 30 de janeiro, que ele destinou R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar estrada que dá acesso às propriedades.

O Estadão também revelou que o ministro forneceu informações falsas para a Justiça Eleitoral ao usar R$ 385 mil do fundo eleitoral na contratação de voos de helicóptero para sua campanha, em 2022.

Assessores, amigos e parentes de Juscelino foram beneficiados por emendas parlamentares direcionadas pelo ministro para Vitorino Freire, cidade governada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende. Empresas de pessoas próximas faturaram R$ 36 milhões.

O esquema envolve amigos de Juscelino que não aparecem nos documentos oficiais, mas que são os verdadeiros donos das empresas. A Folha de S.Paulo mostrou ontem que o ministro patrocinou emendas no total de R$ 42 milhões que bancaram empreiteiras alvo da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União.

 

 

 

 

Bolsonaro não deve voltar tão cedo ao Brasil

Tão cedo o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, não deve retornar ao país. A expectativa era que o ex-presidente voltasse no final do mês de janeiro. Era esse o discurso que o seu entorno fazia quando ele deixou o país nas asas da FAB no dia 30 de dezembro em direção à Orlando.

No entanto, todos os sinais que ele tem dado aos aliados é que não há nada definido sobre sua data de volta.

Diz um desses interlocutores próximos: “Não está no horizonte sobre ele voltar agora. Michelle, sim, deve retornar em breve à Brasília.”

Dólar sobe para R$ 5,45 e fecha no maior valor desde julho

Em mais um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar subiu para o maior valor em quase seis meses e superou a barreira de R$ 5,40. A bolsa de valores caiu mais de 2% e chegou ao menor nível em pouco mais de duas semanas.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (3) vendido a R$ 5,452, com alta de R$ 0,092 (+1,72%). A cotação ficou abaixo dos R$ 5,40 durante toda a manhã, mas acelerou durante a tarde, principalmente após declarações do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, de que pretende rever a reforma do regime de aposentadorias de 2019.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 22 de julho, quando tinha fechado a R$ 5,49. Desde 23 de dezembro, quando estava em R$ 5,16, a divisa subiu 5,54%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 104.166 pontos, com queda de 2,08%. O indicador alcançou o menor nível desde 16 de dezembro.

O mercado está no aguardo de medidas do novo governo sobre a política econômica, o que fortalece a incerteza entre os investidores. A situação foi agravada pelo mercado internacional. Hoje, o dólar subiu perante as principais moedas internacionais em meio à espera da divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano).

Pesquisa do IBGE mostra subnotificação de roubos e furtos no Brasil

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do último trimestre de 2021 mostram que grande parte dos roubos e furtos ocorridos no país não chega ao conhecimento das autoridades policiais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em apenas 44,8% dos casos de furto na rua, ocorridos no período de um ano antes da pesquisa, as vítimas relataram ter procurado a polícia.

Mesmo entre essas pessoas, nem todas registraram a ocorrência. Daqueles que procuraram ajuda da autoridade policial, 11,2% decidiram não fazer o registro formal na delegacia.

Nos casos de roubo, 57,9% das vítimas assaltadas na rua não procuraram ajuda da polícia, assim como 57,1% daquelas que foram roubadas dentro de casa e 52,4% daquelas que foram forçadas a entregar sua bicicleta ao assaltante.

Assim como no caso do furto, mesmo entre aquelas que procuraram ajuda policial, nem todas fizeram o registro de ocorrência na delegacia.

Entre os motivos para não procurar a polícia nos casos de roubo, entrevistados pela Pnad destacaram: não acreditavam na polícia (26,9%), recorreram a terceiros ou resolveram sozinhos (24,3%), a falta de provas (15,2%) e o medo de represália (12,8%).

Os casos de roubos e furtos citados não consideram os crimes envolvendo a subtração de veículos, que a Pnad considerou separadamente dos roubos/furtos em rua ou daqueles ocorridos dentro do domicílio.

Nos casos de roubo/furto de carros e motos, a subnotificação é bem menor. Com relação aos carros, em 80,3% dos furtos e em 91% dos roubos a vítima recorreu à polícia. No caso das motos, 84,9% dos furtos e 82,5% dos roubos chegaram ao conhecimento de alguma autoridade policial.

Os registros de ocorrência nesses casos também superam os 90% daqueles que procuraram ajuda da polícia (92,5% nos furtos de carros e 93,8% nos furtos de motos), chegando próximo de 100% no caso dos roubos (98,5% nos carros e 97,9% nas motos).

“Carros e motos são os que têm a maior taxa de procura [por ajuda policial], sobretudo pela questão do seguro”, explica a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.

A Pnad também mostrou que em 5,8% dos domicílios do país, pelo menos um morador foi vítima de roubo ou furto no período de um ano antes da pesquisa realizada no último trimestre de 2021. Esse levantamento revelou que 4% dos entrevistados relataram que algum morador de sua casa foi vítima de furto e 2% disseram que houve vítimas de roubo entre os moradores daquele domicílio.

A pesquisa mostra ainda que os assaltos fora do domicílio (excetuando-se roubos de carros, motos e bicicletas) responderam por 78,5% dos casos de roubo (1,4 milhão de casos), seguidos pelos roubos em domicílio (11,3%), roubos de bicicleta (3,3%), roubos de moto (6,6%) e roubos de carro (7,6%).