Bolsonaro grava vídeo e chama apoiadores para ato na Paulista em 25 de fevereiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou apoiadores para um ato marcado para o dia 25 de fevereiro na avenida Paulista, em São Paulo.

O objetivo de Bolsonaro é fazer um ato em apoio ao chamado “estado democrático de direito”. Ele pede para que os apoiadores não levem faixas e cartazes contra ninguém.

“Nesse evento eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, afirmou.

Bolsonaro é alvo de investigação da Polícia Federal por suposta tentativa de golpe contra o Estado, abolição ao estado democrático de direito e associação criminosa.

Caso seja julgado e condenado por esses crimes, Bolsonaro pode pegar até 23 anos de cadeia e ficar inelegível por mais de 30 anos.

O ex-presidente ainda não foi indiciado por esses delitos, mas o cenário que se desenha em Brasília aponta para uma atuação mais contundente da polícia contra ele.

O ex-presidente já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ataques ao sistema eleitoral e é alvo de outras investigações no STF.

Moraes autoriza acesso de Carlos Bolsonaro a processo sobre Abin

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou, na noite de quarta-feira (31), o acesso do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ao inquérito que investiga o monitoramento ilegal de autoridades e cidadãos públicos por meio da Agência Brasileira de Inteligência, que ficou conhecido como Abin Paralela.

As informações são da CNN. Carlos foi alvo de uma das operações da Polícia Federal no âmbito do inquérito, na segunda-feira (29/1), e a defesa dele pediu acesso ao processo. O vereador teve endereços ligados a ele submetidos a mandados de busca e apreensão.

A Polícia Federal investiga se Carlos foi “destinatário” ou “beneficiário” das informações obtidas ilegalmente pela Abin. Ex-assessores de Carlos e um funcionária da Abin também foram alvos da operação. Computadores, celulares e documentos foram apreendidos.

Demissão do nº 2 da Abin

O presidente Lula (PT) demitiu, na terça-feira (30/1), o diretor-adjunto do órgão, Alessandro Moretti. Além disso, outras quatro pessoas da agência também foram demitidas. A suspeita é de envolvimento ou conhecimento dos ex-integrantes com o esquema ilegal.

Bolsonaro diz que Caso Marielle “se aproxima do final”

Nesta terça-feira (22), vazou a informação que o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, em março de 2018, teria aceitado o acordo de delação premiada.

No seu depoimento, que ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Lessa teria afirmado que o mandante dos crimes seria o ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão.

Nas redes sociais, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que chegou a ser acusado por adversários políticos de ser o mandante dos crimes, afirmou que o Caso Marielle “se aproxima do final”.

“O caso Marielle se aproxima do seu final com a delação de Lessa (ainda não homologada). Também cessa a narrativa descomunal e proposital criada por grande parte da imprensa e pela militância da esquerda”, afirmou Bolsonaro.

Yglesio fortalece vínculos com Bolsonaro e sinaliza pré-candidatura à Prefeitura de São Luís

Indiscutivelmente, o deputado estadual Yglesio Moyses (PSB) emerge como uma das figuras políticas mais próximas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao longo do último ano, período em que muitos aliados se afastaram, revelando interesses meramente vinculados ao poder, Yglesio consolidou uma estreita relação com Bolsonaro. Como sinal dessa aproximação, o deputado iniciou uma estratégia de visibilidade ao espalhar outdoors pela cidade de São Luís, onde ambos aparecem lado a lado.

Nos cartazes, Yglesio indica que conta com o apoio de Bolsonaro em sua pré-candidatura à Prefeitura de São Luís. O político tem almejado consolidar essa aliança política em um momento crucial para as movimentações eleitorais na capital maranhense.

No mais recente encontro entre Yglesio e Bolsonaro, o deputado saiu otimista, vislumbrando a possibilidade de contar com o respaldo do ex-presidente da República em sua empreitada rumo à Prefeitura.

Além disso, Yglesio alimenta a esperança de se filiar ao Partido Liberal (PL) para participar das eleições municipais na capital maranhense sob a bandeira de Bolsonaro. Contudo, consciente de que a decisão pode depender do presidente do partido no Maranhão, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, Yglesio tem buscado diálogo com outras legendas, mantendo suas opções abertas para o cenário eleitoral que se desenha em São Luís. O político busca alianças estratégicas e define sua trajetória política em meio às negociações e articulações pré-eleitorais.

Lula é mais bem avaliado do que Bolsonaro pelo Congresso

O governo Lula é melhor avaliado pela atual composição do Congresso do que Jair Bolsonaro pela legislatura anterior.

É o que revela uma pesquisa inédita do Ipri, instituto de pesquisas da FSB, realizada antes do recesso parlamentar, no fim de dezembro.

Segundo o levantamento, o Congresso dá nota 5,9 para o desempenho de Lula em uma escala de 0 a 10. No final do primeiro de seu governo, Bolsonaro recebeu nota 5 dos parlamentares.

A pesquisa também aponta que a relação do Congresso com o governo também é melhor avaliada agora. Na mesma escala, deputados e senadores dão nota 5,4 para o relacionamento da Casa com a gestão de Lula. Sob Bolsonaro, a nota era de 4,9 para igual quesito.

Ao todo, foram entrevistados 200 deputados federais e 25 senadores, em amostra representativa do Congresso.

Bolsonaro critica aprovação da reforma tributária 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou suas críticas em relação à aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, uma medida que obteve o apoio do atual governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão foi oficializada na última sexta-feira (15).

Bolsonaro escolheu a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, para compartilhar suas opiniões de forma contundente sobre o texto aprovado.

O ex-presidente sugeriu que a reforma poderia acarretar consequências negativas e, de maneira irônica, questionou a qualidade da proposta: “A reforma está ruim? Calma, falta ainda a ‘transição energética, a descarbonização’, os 35% no Imposto de Renda…”, afirmou em sua publicação.

Moraes nega recurso de Bolsonaro contra condenação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a decisão do tribunal que o tornou inelegível por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

O caso se refere à reunião de embaixadores, em que Bolsonaro disseminou críticas contra o sistema eleitoral, em 2022.

Chamado de recurso extraordinário, o pedido foi endereçado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, cabe ao presidente do TSE remetê-lo ao STF ou rejeitá-lo.

Ainda é possível apresentar um outro recurso (chamado de agravo) contra a decisão de Moraes.

Para Moraes, o pedido não atendeu aos requisitos previstos para que o recurso seja enviado à Suprema Corte. Com isso, não seguirá para o Supremo.

TSE condena Bolsonaro e Braga Netto por inelegibilidade em mais duas ações

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recentemente analisou mais duas ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), resultando em uma nova condenação por inelegibilidade, juntamente com seu ex-candidato a vice, o general Walter Braga Netto (PL).

Com essa decisão, a Corte Eleitoral já avaliou seis das 16 ações de investigação contra o ex-presidente, com três condenações e três absolvições.

Ainda restam 10 ações a serem analisadas pelo TSE. Vale destacar que as decisões desses processos, se consideradas procedentes, não se somarão à penalidade imposta pela Corte em 30 de junho. Há também a possibilidade de que o ex-chefe do Executivo seja absolvido em algumas das ações pendentes.

Conforme as normas do TSE, todas as Aijes (Ações de Investigação Judicial Eleitoral) relacionadas a eleições presidenciais estão sob a relatoria do corregedor-geral eleitoral, cargo ocupado pelo ministro Benedito Gonçalves até novembro deste ano. Após sua aposentadoria, o ministro Raul Araújo assumirá a relatoria desses processos.

As ações envolvem uma série de acusações, incluindo ataques às urnas, uso da máquina pública para benefício eleitoral, disseminação de desinformação e utilização indevida de meios de comunicação.

TSE rejeita três ações contra Jair Bolsonaro em eleições de 2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recusou três ações nesta terça (17) relacionadas a acusações de abuso de poder político contra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022.

No terceiro caso, as coligações do PT e PSOL questionaram uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos em outubro de 2022. Apesar de considerar a conduta eleitoreira, o tribunal decidiu que a reunião não configurou abuso de poder político.

Além disso, a Corte Eleitoral absolveu Bolsonaro em duas ações referentes a transmissões ao vivo feitas durante as eleições. Uma delas abordou uma live na biblioteca do Palácio da Alvorada, enquanto a outra tratou de declarações feitas em uma reunião com embaixadores.

Durante a sessão, os ministros do TSE discutiram a possibilidade de candidatos à reeleição em 2024 usarem estruturas de residências oficiais para transmissões, com certas restrições. No entanto, a questão não foi resolvida e será retomada posteriormente.

A decisão mais recente se soma a uma condenação anterior em junho, na qual Bolsonaro foi considerado inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

O general Braga Netto, que estava envolvido em alguns dos casos, foi absolvido em certas situações, mas também permanece sob escrutínio.

Pesquisa “A Cara da Democracia” Revela Mudanças nas Preferências Políticas dos Brasileiros

Em agosto, o Instituto da Democracia realizou a pesquisa “A Cara da Democracia”, que trouxe à tona mudanças significativas nas preferências políticas dos brasileiros. Os resultados surpreenderam ao revelar que 22% dos entrevistados se consideram alinhados à direita do espectro político, enquanto apenas 11% se identificam com a esquerda.

Comparando com dados de 2019, no primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), houve um notável aumento no número de pessoas que se consideram de direita. Em 2019, apenas 11% dos entrevistados se identificavam nessa posição, enquanto aqueles que manifestavam alinhamento à esquerda eram apenas 6%.

Outros aspectos importantes da pesquisa indicaram que 79% dos entrevistados são contrários à legalização do aborto e 70% se opõem à descriminalização das drogas. Esses resultados refletem uma postura conservadora predominante entre os participantes da pesquisa.

O estudo, que envolveu 2,5 mil eleitores, foi conduzido por meio de entrevistas presenciais realizadas em 167 cidades em todo o Brasil, durante o período de 22 a 29 de agosto.