A Câmara de Vereadores de São Luís está no centro de uma polêmica envolvendo o Projeto de Lei (PL) dos precatórios do Fundef destinados aos professores da rede pública de ensino.
A votação do PL foi adiada para a próxima semana após um impasse que gerou tensões entre os legisladores municipais e o prefeito Eduardo Braide (PSD).
A confusão teve início quando os vereadores decidiram manter o veto do prefeito Braide a emendas que haviam sido propostas no primeiro PL. Em resposta a essa decisão, o prefeito encaminhou um novo PL à Câmara de Vereadores, alegando que essa medida era necessária para garantir o correto pagamento dos precatórios aos professores.
No entanto, a atitude do prefeito em enviar um novo PL não foi bem recebida pela maioria dos vereadores, que questionaram a necessidade desse novo projeto. Eles argumentaram que o prefeito poderia simplesmente ter sancionado o PL original, uma vez que eles já haviam mantido os vetos.
O presidente da Câmara, Paulo Victor (PSB), elevou o tom de suas críticas ao prefeito Braide, acusando-o de criar embaraços com a iniciativa de encaminhar um novo PL, que incluía emendas anteriormente vetadas por ele próprio.
Na terça-feira (07), a pauta da Câmara de Vereadores estava trancada para a apreciação de outros vetos do prefeito. Porém, a votação do novo PL dos precatórios do Fundef não foi discutida naquela ocasião.
Para a quarta-feira (08), a pauta da ordem do dia prevê a apreciação de dez prestações de contas de três prefeitos diferentes: Tadeu Palácio (02), João Castelo (02) e Edivaldo Júnior (06). Isso significa que a votação do novo PL dos precatórios do Fundef só deverá ocorrer na próxima semana, prolongando a polêmica e o debate acalorado na Câmara Municipal de São Luís.