Assinatura do primeiro contrato comercial entre a UFMA e Innospace para lançamento orbital educacional: Projeto Cientistas de Alcântara

Assinei ontem (10), no Salão Nobre do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o primeiro contrato comercial no Brasil entre a Innospace e a UFMA @ufmaoficial . Essa parceria foi impulsionada pelo projeto Cientistas de Alcântara (UFMA), marcando a entrada da Innospace no cenário comercial brasileiro e o protagonismo da UFMA na produção de conhecimento no Maranhão e no Brasil.

Essa conquista é fruto da colaboração entre o Governo, representado pela Força Aérea Brasileira e pela Agência Espacial Brasileira, a Indústria, representada pela Innospace e pela PION, e a Academia, com a participação da UFMA. Essa cooperação demonstra como a união desses setores pode gerar avanços significativos para a sociedade.

O objetivo principal do projeto é promover a aproximação da comunidade, especialmente os residentes de Alcântara, com a ciência espacial. Para isso, o projeto atuará na educação de crianças e adolescentes, capacitando-os na construção de nanossatélites. Esses satélites, produzidos por mãos maranhenses, serão lançados em órbita terrestre até o término do projeto.

Este é um momento importante para a UFMA, a indústria e o governo, mas principalmente para a população alcantarense que se beneficia do avanço do conhecimento, da tecnologia e da inovação.

Agradeço ao Ten Cel Clóvis, diretor do CLA, pela recepção do evento e parceria, e também aos representantes da indústria e educadores do município de Alcântara.

Além da UFMA, mais 47 universidades federais estão em greve

Engana-se redondamente quem imagina que é somente a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que está em greve,  iniciada na segunda-feira (15).

Além da UFMA, são mais 47 universidades federais que já estão com as aulas paralisadas por conta das greves. Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária.

Apenas cinco estados brasileiros não estão com as universidades federais em greve, são eles: Amazonas, Bahia, São Paulo, Tocantins e Roraima.

Para piorar a a situação, além das 48 universidades federais, são 71 institutos federais que estão em greve.

Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Professores da UFMA anunciam greve geral

A Apruma – Seção Sindical e o Sintema convocaram a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para participar do “Matracaço pela Educação”, um ato unificado em defesa da universidade pública, dos serviços e servidores públicos. O evento ocorreu nesta segunda-feira (15) e teve início às 7h na entrada principal do Campus do Bacanga.

Esta manifestação assinala o início da greve geral dos professores e a continuidade do movimento paredista dos técnicos administrativos em educação. O objetivo é chamar a atenção para as demandas urgentes da educação pública e reforçar o compromisso com a luta por melhores condições de trabalho e ensino.

Representantes das seções sindicais de todo o Brasil se uniram nesse movimento, deliberando pela greve nas universidades federais, institutos federais e Cefets.

Professores da UFMA confirmam greve geral a partir de 15 de abril

Professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) confirmaram na noite de segunda-feira (08) o início da greve geral da categoria, prevista para o dia 15 de abril, próxima segunda-feira. A decisão foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária da APRUMA-Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional, que contou com ampla participação dos docentes da instituição.

A deliberação pela paralisação ocorreu presencialmente e por videoconferência em todos os campi da UFMA. Segundo a APRUMA, o anúncio oficial da greve foi feito nas redes sociais da entidade, onde foi divulgado o seguinte comunicado: “15 de abril: é greve! | Professoras(es) da Universidade Federal do Maranhão deliberaram, em Assembleia Geral Extraordinária da APRUMA-Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional, o início da greve no dia 15 de abril. A votação contou com ampla participação de docentes da instituição e aconteceu presencialmente e por videoconferência em todos os campi. Na próxima quarta (10/04), haverá reunião do setor das federais do ANDES-SN com tempo de 72 horas para informar, governo e reitorias, sobre a deflagração de greve no dia 15 de abril”.

Com a greve marcada para iniciar na próxima semana, é esperado que todos os cursos da UFMA sejam afetados pela paralisação. Além disso, a reunião do setor das federais do ANDES-SN agendada para quarta-feira, dia 10 de abril, terá como objetivo informar tanto o governo quanto as reitorias sobre a decisão dos professores em deflagrar a greve.

Servidores realizam manifestação na entrada da UFMA

A greve geral dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação na UFMA já impacta os serviços internos da universidade em apenas uma semana de mobilização.

A Diretoria Integrada de Bibliotecas suspendeu empréstimos e devoluções de livros durante o movimento. Aulas práticas dos estudantes também podem ser suspensas devido à paralisação dos técnicos. Apenas serviços essenciais continuarão sendo oferecidos conforme a legislação de greve.

Nesta segunda (25), os técnicos programaram uma mobilização desde às 7h30 na entrada principal da Cidade Universitária Dom Delgado (Campus do Bacanga) em defesa de suas reivindicações.

Entre as demandas, estão reajuste salarial, reestruturação do Plano de Carreiras, aumento da coparticipação do Governo Federal na assistência saúde dos servidores, rejeição da PEC 32/2020 – Reforma Administrativa, restauração dos orçamentos da Educação e Saúde reduzidos durante a pandemia, aumento nos investimentos em assistência estudantil e equiparação de benefícios com outras carreiras do SPF, além de jornada de 30 horas para todos.

Segundo a Federação dos Trabalhadores em Educação – FASUBRA, que coordena o movimento grevista nacionalmente, 59 universidades e 4 institutos federais estão com atividades paralisadas em todo o país.

Também foi programado um movimento para a terça (26). Este, por sua vez, será na entrada do Hospital Universitário HUUFMA Unidade Presidente Dutra, às 7h30.

Biblioteca Central da UFMA é inaugurada sem livros após 13 anos de construção

Após 13 longos anos de obras marcadas por idas e vindas, paralisações e desafios contratuais, o prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), localizada em São Luís, foi finalmente inaugurado na tarde desta segunda-feira (27). A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.

A jornada da construção, que se arrastou desde 2010, foi marcada por uma série de adversidades, incluindo atrasos, empresas que não cumpriram contratos e problemas estruturais que inflaram o custo da obra. O novo edifício, com mais de oito mil metros quadrados, tem uma história que se assemelha a uma verdadeira novela.

A inauguração, no entanto, acontece sem que a biblioteca tenha um acervo disponível para a comunidade acadêmica. Além disso, diversas etapas ainda precisam ser concluídas antes que o espaço possa ser totalmente funcional. Na manhã desta segunda-feira, operários trabalhavam arduamente para finalizar a instalação do elevador de acessibilidade, montar o auditório, concluir as instalações elétricas e mobiliar os amplos salões.

O histórico de problemas inclui paralisações e abandono de obras por empresas contratadas, culminando em uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) que identificou diversas irregularidades, desde falhas no projeto até aditivos que elevaram significativamente os custos. Em dezembro de 2022, um novo contrato, no valor de R$ 8 milhões e 600 mil reais, foi firmado para a conclusão da obra até dezembro de 2023.

O custo total da Biblioteca Central da UFMA, até o momento, atingiu a marca de aproximadamente R$ 27 milhões.

PF intervém na ocupação da UFMA: estudantes criticam ação autoritária de Natalino Salgado

Na noite de 12 de outubro, por volta das 19h30, uma ação policial surpreendeu a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em pleno feriado.

Duas viaturas da Polícia Federal, com policiais armados e sem identificação visível, entraram na instituição com o pretexto de realizar uma “inspeção” na ocupação realizada pelos estudantes do movimento “Ocupa UFMA”.

No entanto, a ação não foi respaldada por qualquer documento oficial que justificasse a intervenção.

A alegação de que a “inspeção” era necessária deixou os estudantes em estado de alerta, levantando questionamentos sobre a verdadeira intenção da administração da UFMA, liderada pelo Reitor Natalino Salgado.

O movimento “Ocupa UFMA” tem denunciado a falta de investimento na universidade e reivindicado melhorias nas condições de ensino e permanência estudantil. Segundo os manifestantes, a UFMA tem enfrentado negligência ao longo do tempo, e é curioso que a administração tenha optado por uma ação policial justamente agora, quando os estudantes estão se mobilizando para cuidar, limpar e reivindicar melhorias na instituição.

A intervenção policial foi interpretada pelos estudantes como mais uma demonstração do caráter autoritário, reacionário e truculento da administração da UFMA. Em vez de buscar o diálogo e a negociação com os manifestantes, a administração optou por enviar a Polícia Federal, o que gerou descontentamento entre os manifestantes.

Estudantes do movimento “Ocupa UFMA” desafiam administração e reitoria em protesto no “Jubileu de Ouro”

No dia 11 de outubro, data que marcou o término do prazo estabelecido pela administração da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para que o movimento “Ocupa UFMA” desocupasse a reitoria, os estudantes responderam de maneira enérgica e desafiadora. Eles aproveitaram o evento do Reitor Natalino Salgado, intitulado “Jubileu de Ouro”, para expressar suas reivindicações com palavras de ordem e discursos diante de todos os presentes, demonstrando a determinação do movimento estudantil combativo.

As tentativas claras da administração de minar a ocupação, incluindo o suposto corte de energia programado, a desmobilização dos alunos e a tentativa de criminalizá-los, não obtiveram sucesso. Os estudantes em luta confrontaram o evento de Natalino Salgado, em um ato que denunciou sua negligência, arbitrariedade e, acima de tudo, sua covardia.

Enquanto os estudantes clamam por condições mínimas de melhoria na permanência universitária, o Reitor Natalino Salgado realizava uma festa repleta de música, petiscos e iguarias requintadas. Essa atitude, segundo os manifestantes, revela a verdadeira natureza da administração, que se diverte às custas da precarização da universidade e da vida estudantil.

Os organizadores do evento, que impediram a entrada dos manifestantes e posicionaram diversos seguranças na porta, se viram obrigados a planejar uma rota de fuga pelos bastidores para Natalino Salgado.

Fernando Carvalho, candidato a reitor também presente na festa, inicialmente menosprezou as justas reivindicações dos estudantes, mas logo em seguida deixou o evento, deixando claro como a administração lida com o movimento estudantil combativo. Primeiro tentam desqualificá-lo, mas depois demonstram temor diante de sua força. O “Ocupa UFMA” continua a luta em busca de melhores condições de estudo e permanência, desafiando a administração e reivindicando uma educação pública de qualidade.

Estudantes da UFMA realizam manifestação em São Luís contra a gestão de Natalino Salgado

Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) promoveram uma manifestação na manhã desta quinta-feira em frente ao campus localizado no Bacanga, na capital maranhense. Munidos de cartazes e determinação, os alunos interditaram a entrada da instituição de ensino em busca de melhorias substanciais.

As reivindicações dos estudantes abrangem uma série de questões que afetam diretamente a qualidade de vida e a experiência acadêmica na UFMA. Entre as principais demandas, destacam-se:

Melhorias na Infraestrutura: Os manifestantes exigem melhorias na infraestrutura da universidade, incluindo mais higiene nos banheiros e o aumento do número de bebedouros para atender às necessidades dos alunos. Além disso, clamam por uma maior iluminação nas dependências do campus, visando a segurança de todos os frequentadores.

Segurança: Os estudantes estão preocupados com a segurança no local e pedem medidas para garantir um ambiente mais protegido e tranquilo para o desenvolvimento das atividades acadêmicas.

Transporte: A superlotação nos ônibus que servem o campus é uma preocupação constante dos alunos. Eles reivindicam um aumento na frota ou na frequência dos ônibus.

Condições de Ensino: A falta de climatização nas salas de aula é uma questão que afeta diretamente o conforto e o desempenho dos estudantes.

Restaurante Universitário: A insatisfação com as condições do restaurante universitário também é parte das demandas dos estudantes, que esperam melhorias na qualidade e na oferta de refeições.

A manifestação dos estudantes reflete a preocupação com a qualidade de sua formação e bem-estar no campus da UFMA. Eles esperam que suas reivindicações sejam ouvidas pela administração da universidade e pelas autoridades competentes.

Gestão da UFMA sem limites para ilegalidades

A gestão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) tem sido marcada por uma série de controvérsias e irregularidades no processo de escolha de seus dirigentes. A consulta para a composição da lista tríplice para reitor e vice-reitor tornou-se um palco de manobras e sucessivas ilegalidades, gerando uma situação caótica e confusa na história da instituição.

Desde o início do processo, vários vícios foram identificados, levantando questionamentos sobre sua integridade e lisura. Surpreendentemente, até o momento, as atas das reuniões da comissão eleitoral não foram disponibilizadas à comunidade acadêmica, mesmo após a consulta ocorrida em 21 de julho.

O clímax das irregularidades ocorreu durante a 118ª Sessão Extraordinária do Conselho Universitário (CONSUN) em 25 de agosto. Nessa reunião, o reitor tomou ações que contrariaram as normas e a legalidade, distorcendo o procedimento de votação que deveria ser UNINOMINAL, ou seja, cada membro do conselho deveria votar em apenas um nome, em conformidade com o Estatuto da Universidade. Surpreendentemente, o reitor promoveu seis votações distintas, mesmo após ser alertado por conselheiros sobre a irregularidade flagrante.

Diante das aberrações cometidas, alguns conselheiros apresentaram recursos junto ao CONSUN, buscando a anulação da referida reunião. Esses recursos serão analisados em conjunto com outro recurso, solicitando a anulação da consulta ocorrida em 21 de junho para a formação da lista tríplice.

A situação levanta dúvidas sobre o compromisso da gestão com a legalidade e a transparência. A escolha do relator desses processos, Walber Lins Pontes, é alvo de questionamentos, já que ele anteriormente defendeu que os funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) deveriam votar na consulta pública para a escolha de reitor e vice-reitor da UFMA, diminuindo significativamente a representação dos servidores. Além disso, ele foi denunciado por envolvimento em um esquema de rachadinha com o ex-senador Roberto Rocha.

Com um conselho composto por 115 membros, a escolha de Walber Lins Pontes como relator suscita questionamentos legítimos sobre seu possível conflito de interesses. As incertezas persistem, e a comunidade acadêmica observa atentamente o desenrolar desses acontecimentos, preocupada com a preservação da integridade e da legalidade no processo de escolha dos dirigentes da UFMA. Parece que, infelizmente, não há limites para as ilegalidades nessa gestão.