Lula sacou R$ 128 mil para pagar aluguel de carro

No último fim de semana, veio à tona um gasto envolvendo o governo Lula 1, referente ao período de 2003 a 2006. Em julho de 2004, aproximadamente R$ 128 mil foram destinados ao aluguel de carros, um serviço de fretamento, que foi pago em dinheiro vivo.

A empresa contratada para fornecer esse serviço foi a Renaro Locadora. Curiosamente, essa mesma empresa havia recebido um pagamento de R$ 92 mil apenas um mês antes.

Essa não foi uma ocorrência isolada. Durante o primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2004, foram gastos R$ 2,9 milhões com locações de veículos e combustível para a escolta do presidente. Além disso, um total de R$ 994 mil foi gasto em hospedagens, também pagos em dinheiro vivo.

A prática de usar dinheiro em espécie para despesas do governo gerou críticas e levantou questões sobre a transparência nos gastos públicos.

Ministra de Saúde ignora questões urgentes de Dr. Allan Garcês

Durante audiência na Comissão de Saúde, na Câmara Federal, o deputado Dr. Allan Garcês (Bloco/PP – MA) expôs importantes questões sobre a gestão da saúde no Brasil ao confrontar a Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O parlamentar demonstrou preocupação com a falta de transparência nos programas de saúde, especialmente em relação ao Programa Médicos pelo Brasil, e destacou que os dados de transparência pararam no tempo, sem informações atualizadas. Também abordou pautas ideológicas.

“Quando eu falo de pautas ideológicas, eu acho que houve uma ofensa muito grande. E eu acho que V.Exa. deveria até pedir desculpas para o Brasil, quando V.Exa. chama a mãe de ‘um corpo que pare’; quando V.Exa. chama uma mulher de ‘uma pessoas que menstrua’. Eu acho isso ofensivo. Então, eu gostaria que V.Exa. depois falasse sobre isso.”

Além disso, ele levantou questões sobre a morosidade na contratação de vacinas da dengue e a ausência de políticas efetivas para lidar com o Aedes aegypti.

“Nós presenciamos na sua gestão, Ministra, a morosidade na contratação das vacinas da dengue. Presenciamos uma política desastrosa de coordenação de agenda como no caso do Aedes aegypti no território nacional. Quanto às ações de saúde indígena, também, Ministra, nós vimos um aumento dos casos no povo ianomâmi em Roraima, na sua gestão, e isso foi muito criticado.”

Um dos pontos mais destacados pelo deputado foi a escolha das vacinas para crianças de 6 meses a 5 anos. Ele questionou a eficácia e segurança dessas vacinas, especialmente considerando que a Organização Mundial da Saúde não as recomenda.

“Eu gostaria de fazer umas perguntas relacionadas à vacina, especificamente, em relação da vacina que envolve crianças de 6 meses a 5 anos, porque nem a Organização Mundial de Saúde, OMS, aconselha isso, e o nosso País adotou. Qual é a vacina que está sendo disponibilizada para crianças de 6 meses a 5 anos no Brasil? Qual a cepa que foi utilizada para essa vacina? Porque a vacina da Pfizer, tampa vinho, foi proibida nos Estados Unidos. Quais documentos garantem a sua eficácia e segurança?”

 

Lula ignora indicações de verbas da Saúde da bancada do MA

O Ministério da Saúde pegou o dinheiro reservado a emendas parlamentares de bancada para mandar recursos a Estados e municípios à revelia das indicações formais do Congresso Nacional, não atendendo prefeituras indicadas pelas bancadas e repassando as verbas para outras cidades por critérios próprios.

A pasta alegou “emergência” para fazer essa distribuição sem seguir critérios técnicos, mas não explicou – embora tenha sido questionada várias vezes pela reportagem – que situação fundamenta essa classificação.

Conforme o Estadão revelou, o governo do presidente Lula (PT) distribuiu R$ 8 bilhões da Saúde em troca de apoio político em 2023, atropelando critérios técnicos e repassando dinheiro de cirurgias e exames para cidades que não tinham capacidade de realizar esses procedimentos.

Ao fazer a movimentação, o ministério passou por cima das propostas apoiadas formalmente pelos parlamentares e beneficiou cidades que não têm capacidade para realizar procedimentos de alta e média complexidade com o dinheiro recebido.

A transferência ainda pode ter atendido alguma indicação política, mas o órgão não deu transparência para essas negociações.

No governo Lula, o controle é exercido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, padrinho da ministra da Saúde, Nísia Trindade, no cargo. Após sucessivas cobranças e queixas de Lira levadas diretamente a Lula, o dinheiro foi rateado.

A bancada do Maranhão indicou R$ 8,5 milhões para o governo do Estado e R$ 3,5 milhões para a prefeitura de São Luís custear procedimentos de alta e média complexidade, mas também não foi atendida.

O ministério pegou o dinheiro e liberou, em um único dia, R$ 1,9 milhão para São Bernardo (MA), cidade de 26.943 habitantes que só tinha estrutura para receber R$ 968,7 mil de repasses regulares do governo federal e R$ 940 mil de emendas parlamentares.

Procurada, a prefeitura de São Bernardo disse que “todos os recursos destinados ao município são investidos dentro das normas vigentes e regulamentações para utilização dos mesmos”.

No dia 12 de dezembro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou uma portaria para estabelecer que as emendas de bancada não impositivas seguiriam as mesmas regras da Portaria 544, publicada em maio, e que foi usada pelo governo Lula para atender aliados.

Com essa vinculação, a pasta classificou o dinheiro como emergencial e driblou os limites de recursos impostos a cada município, sem explicar que emergência ocorreu.

No dia 28 de dezembro, quando o Congresso já estava sem atividades, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou uma portaria liberando um total de R$ 601,9 milhões para bancar a realização de exames e cirurgias em Estados e municípios.

Desse montante, R$ 241 milhões saíram das emendas de bancada. O que era para ser um atendimento das indicações do Congresso virou recurso distribuído por conta própria do governo, criando distorções nos repasses.

Mulher do filho de lula foi afastada do trabalho após ser agredida por ele

Luís Cláudio Lula da Silva, o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 39 anos, é acusado de agressões frequentes por uma médica com quem manteve um relacionamento por cerca de dois anos. Segundo a vítima, as agressões se intensificaram ao longo do tempo.

A companheira registrou boletim de ocorrência eletrônico contra Luís Cláudio na terça-feira (2) na Delegacia da Mulher em São Paulo. Em seguida, ela prestou depoimento por videoconferência, onde sua identidade foi confirmada.

No boletim de ocorrência, a mulher, de 29 anos, afirma que as agressões são físicas, verbais, psicológicas e morais. Segundo a vítima, os casos de violência têm se intensificado ao longo das últimas semanas, colocando em risco sua integridade física e mental.

Maioria dos brasileiros classificam Governo Lula como ruim/péssimo

O PoderData divulgou, nesta quarta-feira (27), números de um levantamento realizado de 23 a 25 de março de 2024, ouvindo 2.500 entrevistas, em 202 municípios nas 27 unidades da Federação, sobre o Governo Lula (PT).

A maioria da população entende que a gestão é ruim/péssimo, chegando a 36%, oscilando dois pontos para cima, atingindo o maior patamar numérico desde o início do mandato. Os que declaram que a atuação de Lula é “boa/ótima” também desceu ao menor patamar numérico: 31%. Há ainda 26% que dizem avaliar o desempenho do petista como “regular”. Outros 7% não souberam responder.

A pesquisa ainda diz que 47% dos brasileiros dizem “aprovar” o governo do presidente Lula e 45% declaram “desaprovar”. As taxas empatam na margem de erro do levantamento, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Vice do PT defende acusado de mandar matar Marielle Franco

O vice-presidente nacional do PT, deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), saiu em defesa de Domingos Brazão, citado na delação de Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Brazão foi preso no domingo (24), mas recebeu apoio público do colega petista.

Quaquá afirmou conhecer Brazão de longa data e expressou dúvidas sobre sua participação no crime. Além disso, sugeriu uma ligação de Lessa com o que chamou de “movimento bolsonarista”, exigindo provas concretas para validar a delação.

“Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacional onde ele esteve do nosso lado […] Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade […] Espero que as acusações não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo […] É imprescindível que se apresentem provas concretas, que possam confirmar a delação.”

Em 2014, Brazão pediu votos para Dilma Rousseff, ao lado de Eduardo Cunha. Posteriormente, obteve apoio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, inclusive do PT, para ser indicado ao TCE, presidido por Jorge Picciani, do MDB.

Além de Brazão, seu irmão e o ex-chefe da Polícia Civil foram detidos pela PF.

Avaliação do governo Lula apresenta queda, aponta DataFolha

O Instituto DataFolha divulgou nesta quinta (21) uma nova pesquisa sobre a avaliação do presidente Lula. Segundo o levantamento, houve queda na avaliação de seu governo.

Atualmente, 35% dos brasileiros o consideram ótimo ou bom, enquanto 33% o classificam como ruim ou péssimo. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O desempenho do governo foi avaliado como regular por 30% dos entrevistados, e 2% não souberam ou não opinaram.

No último levantamento, feito em dezembro de 2023, 38% avaliavam o governo como ótimo ou bom, enquanto 30% o consideravam ruim ou péssimo. Assim, houve uma diminuição na porcentagem dos que aprovam o governo e um aumento nos que o desaprovam.

A avaliação positiva do governo teve uma queda de três pontos percentuais, enquanto a avaliação negativa variou positivamente no mesmo patamar.

Carlos Lula propõe treinamento em primeiros socorros para profissionais da rede estadual de ensino

O engasgo é uma causa preocupante de óbitos, sendo responsável por cerca de 2 mil mortes por ano no Brasil. Muitas vezes, em situações como esta, famílias buscam ajuda ligando para o 193, acionando o Corpo de Bombeiros, que apenas no ano passado atendeu seis vítimas de obstrução das vias aéreas na Grande Ilha.

Com o intuito de ampliar a formação dos profissionais da educação para o atendimento de primeiros socorros, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) propôs um Projeto de Lei visando capacitar os trabalhadores da rede estadual de ensino.

“A capacitação é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz diante dessas emergências. O que queremos é promover a segurança e o bem-estar dos alunos e demais membros da comunidade escolar, ao mesmo tempo em que fortalecemos a preparação dos profissionais para lidar com situações adversas”, explica Carlos Lula.

O major Bruno, do Corpo de Bombeiros do Maranhão, ressalta a urgência de realizar corretamente a manobra de desengasgo para evitar sequelas ou óbito. Em média, 5 pessoas morrem por dia vítimas de asfixia em razão do engasgo no país.

“É imprescindível que os profissionais da educação saibam proceder diante de uma emergência como o engasgo. Para se ter ideia, uma vítima de engasgo severo, após cerca de quatro minutos sem oxigênio, pode ter sequelas cerebrais irreversíveis, pois a falta de oxigenação causa a morte das células cerebrais, o que pode inclusive ocasionar a morte cerebral. Por isso, é necessário que os profissionais da educação tenham esses conhecimentos técnicos, pois eles, certamente, serão a primeira resposta e farão a diferença entre a vida e a morte de uma pessoa”, avaliou o militar.

De acordo com o Projeto de Lei proposto, 10% dos profissionais de cada escola da rede estadual de ensino devem ser capacitados para prestar os primeiros socorros aos alunos. A proposta também inclui atividades preventivas, reconhecimento dos sinais de engasgamento e técnicas de intervenção imediata.

Investimentos estrangeiros estão saindo do Brasil

Os investidores estrangeiros retiraram 694 milhões de reais da B3 no pregão da última sexta (15), o 10° dia consecutivo de saída do capital externo da bolsa brasileira.

Trata-se da intensificação de uma tendência observada desde o início do ano: no acumulado de 2024, o fluxo de investimento estrangeiro está negativo em 24,16 bilhões de reais. O movimento vai na contramão do final do ano passado, quando a bolsa registrou ingresso de 17,5 bilhões de dólares em dezembro e saldo positivo de 44,9 bilhões no acumulado de 2023.

A explicação vem dos Estados Unidos. Por lá, a data para o início dos cortes de juros ainda é incerta. No início desta semana, o dado de inflação mais forte do que o esperado, a 3,2% ao ano, renovou os temores de que a batalha do Fed contra a inflação ainda não tenha acabado – e que o afrouxamento monetário pode demorar a chegar. Contam também declarações de dirigentes do Fed indicando uma postura mais cautelosa em relação à inflação.

Para a reunião do FOMC (o comitê de política monetária dos EUA) desta semana, 99% dos agentes de mercado acreditam que os juros serão mantidos no atual intervalo de 5,25%–5,50%, segundo dados do FedWatch. É um recálculo de rota em relação ao início do ano, quando quase 70% dos investidores apostavam em um primeiro corte de juros já em março. Agora, a maioria (55,5%) do mercado acredita que a primeira redução de 0,25p.p virá em junho.

Os juros americanos estão em seu patamar mais elevado em 23 anos, o que aumenta a atratividade dos títulos públicos do país, os Treasuries. Com apostas renovadas sobre o início dos cortes, a procura pelos papéis voltou a crescer nos últimos meses. Na manhã desta segunda-feira, 18, os títulos com prazo de 10 anos, referência do mercado, são negociados com taxa de 4,3% – no início do ano, o patamar era de 3,8%.

Treasuries com rentabilidade alta reduzem a atratividade de investimentos em renda variável, em especial em países emergentes, mais arriscados. “Treasuries americanos são considerados praticamente livres de risco, por isso, eles acabam atraindo o capital”, explica Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

Governo Lula fecha 2023 com rombo de R$ 1,4 bi em aluguéis

O governo federal encerrou o ano de 2023 com um déficit considerável de R$ 1,4 bilhão em despesas com aluguel de imóveis. Ao longo dos últimos sete anos, de 2017 a 2023, os gastos com locação de imóveis pela União totalizaram R$ 10,2 bilhões.

Esse valor representa uma alta significativa, especialmente se comparado aos anos anteriores.

O primeiro ano do governo Lula registrou um aumento considerável nos gastos com aluguel de imóveis. Essa despesa saiu dos cofres públicos para custear os diversos imóveis utilizados pela administração federal.

Após quedas nos anos anteriores, durante o governo Bolsonaro, o gasto com aluguel de imóveis voltou a subir, representando um aumento de 3,2%.

Os prédios dos Três Poderes, que abrigam as estruturas essenciais do governo, estão entre as principais despesas com aluguel. No entanto, apesar dos altos gastos, a arrecadação proveniente da locação de prédios públicos é baixa em comparação.

Nos últimos sete anos, a União arrecadou apenas R$ 11,2 milhões com a locação de seus imóveis.