Governo do Maranhão transfere eventos dos jogos do Brasil para a Litorânea

O Governo do Estado do Maranhão optou em mudar o local onde realizará um evento festivo para a estreia do Brasil, na Copa do Mundo, do Catar, nesta quinta-feira (24).

A princípio o jogo seria realizado na Praça da Capela de São Pedro, mas a organização defendeu que precisaria de um lugar mais amplo para a segurança dos torcedores maranhenses e levou a festa para a Avenida Litorânea.

“A emoção de vibrar com a nossa Seleção requer um espaço mais amplo! Por isso, o local para unirmos a nossa torcida na estreia brasileira na Copa do Mundo será na extensão da Avenida Litorânea, à beira da praia, tendo como cenário belas paisagens naturais da nossa Ilha. Bora, Brasil!”, afirmou Brandão.

As atrações para o evento estão mantidas com shows do Bicho Terra, Argumento e Xande de Pilares, como a atração principal.

‘vitória com gosto de derrota’; imprensa internacional repercute eleição

A eleição presidencial brasileira ocupou posições de destaque em portais da imprensa internacional — com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em geral, sendo apresentado como vitorioso, mas com desempenho insuficiente para garantir uma vitória no primeiro turno sobre Jair Bolsonaro (PL).

A seguir, confira como alguns dos principais veículos de imprensa do mundo noticiaram a eleição presidencial brasileira, cujo segundo turno será disputado em 30 de outubro.

‘Vitória com gosto de derrota’

A revista britânica The Economist, que deu destaque em seu site para o resultado do primeiro turno da eleição presidencial brasileira, abre sua reportagem principal afirmando que para o ex-presidente Lula, foi uma “vitória com gosto de derrota”.

O texto destaca que Bolsonaro se saiu melhor do que o esperado, e que o momentum agora está com ele, e não com Lula — lembrando que muitos aliados do presidente foram eleitos para o Congresso.

Diante deste cenário, a reportagem afirma que se Lula vencer, pode ter dificuldades para governar.

‘Troca de golpes’, embate ‘áspero’ e ‘quente’: veja a repercussão do debate na imprensa internacional

Jornais internacionais repercutiram nesta segunda-feira (29) o primeiro debate das eleições de 2022, organizado pelo grupo Bandeirantes, Folha de S.Paulo, Uol e TV Cultura. O embate entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o grande destaque das notícias da mídia estrangeira.

Estiveram presentes no debate os candidatos Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União).

O jornal espanhol “El País”avaliou que a “vencedora” do debate foi a candidata Simone Tebet, “a que mais duramente criticou Bolsonaro e lhe pediu contas”, além de criticar a atuação do atual presidente na pandemia.

Já para o português “Público”, o presidente Jair Bolsonaro foi o “alvo principal” do debate, que destacou a discussão sobre direitos das mulheres, “área em que Bolsonaro parte em desvantagem”. A publicação portuguesa afirmou ainda que Lula se esquivou de pergunta sobre corrupção.

“Esse debate foi a primeira ocasião na história brasileira na qual um presidente em exercício e um ex-presidente que pretende voltar ao poder se enfrentaram. Durante mais de duas horas, o choque se deu em um cenário de crescente polarização, com Lula mostrando vantagem nas pesquisas de intenção de votos”, escreveu o jornal Argentino “Clarín”.

Brasil confirma primeiro caso de varíola do macaco

Confirmado em São Paulo o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que “as amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz” e que o paciente “teve início dos sintomas, como febre e mialgia [dor muscular], no dia 28 de maio”.

Em nota divulgada nesta quarta (8), o Ministério da Saúde informou que oito casos estão em investigação em todo o país. Segundo a pasta, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e há ainda dois casos em monitoramento em Rondônia e outros dois em Santa Catarina.

Por conta de Bolsonaro, G7 volta a descartar a presença do Brasil em evento com principais economias do mundo

O governo Bolsonaro tem sido ignorado pela Cúpula do G7. Desde que o presidente assumiu o governo, o Brasil não foi mais convidado para fazer parte do evento que reúne as principais economias do mundo.

Nesta segunda-feira, o governo da Alemanha anunciou os países que farão parte do evento que está marcado para o mês de junho. Mas, assim como ocorreu em 2021 e em 2019, o Brasil foi esnobado.

Conhecido como o grupo das economias desenvolvidas, o G7 é formado por EUA, Itália, França, Japão, Canadá, Reino Unido e Alemanha. Para este ano, Berlim preside o G7 e optou por convidar para o evento os governos do Senegal, África do Sul, Índia e Indonésia.

O Brasil, que por anos foi um dos países mais presentes no evento, passou a ser preterido. A situação do Brasil é interpretada no meio diplomático como um sinal da perda de prestígio internacional do país e de resistência por parte dos países ricos em aceitar a presença de Bolsonaro na mesa de negociações.

Barroso afirma que Forças Armadas são orientadas a atacar o processo eleitoral brasileiro

Durante participação por vídeo conferência no seminário promovido pela Universidade Hertie School, de Berlim, na Alemanha, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou hoje (24) que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo eleitoral brasileiro e tentar desacreditá-lo”.

Barroso não citou quem está orientando as Forças Armadas contra o processo eleitoral. Entretanto, ele apontou que desde a redemocratização do país, “se teve uma instituição de onde não veio notícia ruim e que teve um comportamento exemplar, foram as Forças Armadas”.

De acordo com o ministro, os “ataques” ao processo eleitoral são totalmente infundados e fraudulentos.