O investigado prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), e o ex-prefeito, Breado se envolveram em uma discussão por meio de áudios em um grupo de WhatsApp que resultou em troca de insultos e ameaças de morte.
Em um dos áudios, Erlânio acusa Breado de ser acostumado a atirar em pé de mulheres e afirma não ter medo do ex-gestor.
“Só fez o mal a cidade. Acostumado a atirar em pé de mulher. Você não é homem, é ‘cabrinha’. Eu não tenho medo não, me desafia”, disparou Xavier, que é também presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), entidade que representa prefeitos maranhenses.
Breado rebateu as acusações de Erlânio, afirmando que ele chegou à cidade de tornozeleira eletrônica, colocada pela Polícia Federal, e acusou o prefeito de já haver feito “maldade com as pessoas”.
“Você não está fazendo papel de homem, você não peita em ninguém. Você anda rodeado de seguranças. Quando você foi vice do meu filho [Bruno do Breado], você chegou aqui envolvido no escândalo em Paço do Lumiar com uma pulseira no pé, botada pela Polícia Federal. Você não peita em ninguém. O cara me mata, mas me desmoraliza? Fazer igual vocês já fizeram com muita gente? Eu sei, e tenho certeza, porque você foi quem me falou, de maldade que já fez com as pessoas. E você não é homem para nada. Aí você que é o cão acostumado a matar gente mesmo, agora você não me intimida e não me mete medo”, respondeu.
Na sequência, Erlânio Xavier elevou o tom e convidou Breado para trocar tiro na rua.
“Eu sou homem pra tu, moleque, toda hora que tu pensar, ficha suja. Tu não foi candidato porque tu era ficha suja, seu pilantra. Sou homem pra tu qualquer hora que tu quiser dentro de Igarapé Grande, na hora que tu quiser. Tu é um moleque, Breado. Sou homem para tu qualquer hora. Quer ver? Tu me chama pra ver se eu não vou pra rua trocar tiro contigo, onde tu quiser [SIC]”, desafiou.
Breado respondeu: “Moleque é você e você vai pagar o seu preço. Agora moleque é você. Agora peite sozinho em um lugar pra gente se matar, você né o cão, marque um lugar para ver se eu vou ou não vou?! Vou repetir de novo, seu prefeitinho de bosta: moleque é você. Você pode matar, porque já é acostumado a matar, mas você não me intimida”.