Governo Lula bloqueia R$ 3,8 bilhões do Orçamento 2023

O governo do presidente Lula adotou um contingenciamento de quase R$ 3,8 bilhões no Orçamento de 2023, conforme apontado por um levantamento da Associação Contas Abertas, com base em dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

Essas medidas afetam diretamente setores cruciais, como saúde, educação e programas sociais.

O contingenciamento é uma estratégia de controle de gastos que pode, posteriormente, se tornar um corte, uma vez que não há previsão de desbloqueio dos recursos até o final do ano.

Os efeitos dessas medidas atingem áreas sensíveis, incluindo verbas destinadas a hospitais, aquisição de livros didáticos, bolsas de mestrado e doutorado, Auxílio Gás e o programa Minha Casa, Minha Vida.

O setor da saúde enfrenta um bloqueio de R$ 296 milhões na rubrica de serviços de assistência hospitalar e ambulatorial, pertencente ao Ministério da Saúde.

Essa verba seria destinada a consultas, exames, tratamentos e cirurgias. O programa Auxílio Gás também teve um corte de R$ 262 milhões, colocando em risco o pagamento do benefício a 2 milhões de famílias em dezembro.

O Minha Casa, Minha Vida, amplamente divulgado pelo governo, não escapou das restrições. Duas ações do Ministério das Cidades ligadas ao programa habitacional sofreram bloqueios de R$ 426 milhões.

O Ministério da Educação teve R$ 180 milhões bloqueados no orçamento destinado à produção e aquisição de livros didáticos para a educação básica. Essa quantia possibilitaria a compra de aproximadamente 17 mil livros para o ensino fundamental.

Além disso, outros cortes, totalizando R$ 332 milhões, atingiram programas de alfabetização, transporte escolar e bolsas de estudo para estudantes de mestrado e doutorado.

Ministro do STF concede liminar e restabelece mandatos de vereadores de Cândido Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar nesta sexta-feira, 27 de outubro, em resposta a uma reclamação apresentada por quatro vereadores de Cândido Mendes, restabelecendo os mandatos que haviam sido cassados em junho deste ano.

Os vereadores beneficiados pela decisão foram Tayron Gabriel Sousa de Jesus, Wadson Jorge Teixeira Almeida, Whebert Barbosa Ascensão e Nivea Marsônia Pinto Soares.

Na sua decisão, Gilmar Mendes ressaltou que os parlamentares não poderiam ter sido impedidos de participar da sessão que resultou na cassação. Na ocasião, eles foram substituídos pelos suplentes antes da votação dos processos aos quais respondiam.

A cassação dos quatro vereadores desencadeou uma crise institucional em Cândido Mendes, culminando no episódio em que o vereador Sababa Filho supostamente atirou uma quantia em dinheiro pela janela da Câmara.

Com a liminar, os mandatos foram restabelecidos, o que significa que os vereadores voltarão a exercer suas funções representativas na cidade.

Fantástico Exibe Reportagem Sobre Polêmica Envolvendo Prefeito e Vereador de Cândido Mendes

A noite de domingo foi marcada por uma reportagem explosiva no programa “Fantástico”, da Rede Globo, que abordou a chocante denúncia de corrupção feita pelo vereador Sababa Filho (PCdoB) contra o prefeito Facinho (PL), na cidade de Cândido Mendes.

O vereador Sababa Filho provocou uma verdadeira reviravolta ao jogar, literalmente, cerca de R$ 250 mil pela janela da Câmara Municipal durante uma sessão. Segundo o vereador, esse montante teria sido enviado pelo prefeito como suborno, na tentativa de assegurar a renúncia de Sababa Filho de seu mandato.

Flagrado com muito dinheiro, Josimar Maranhãozinho reaparece na Câmara Federal

Depois de quatro meses de afastado da Câmara, em “licença para tratar de interesse particular”, o deputado bolsonarista Josimar Maranhãozinho (PL-MA) reassumiu o mandato na semana passada.

O parlamentar foi flagrado em outubro do ano passado, numa operação da Polícia Federal, manuseando maços de dinheiro, recurso de origem suspeita de emendas de orçamento da União.

Ele foi denunciado ao Conselho de Ética e seu processo foi instaurado em 4 de maio. Até agora, o presidente do conselho, Paulo Azi (União-BA), sequer escolheu relator.

A escolha do relator pode até ocorrer agora, já que há sessão do colegiado marcada para o início de setembro. Mas dificilmente seu caso será julgado e ele não corre risco de ter seu mandato cassado antes da eleição.

Maranhãozinho é candidato à reeleição e declarou à Justiça Eleitoral bens de R$ 25 milhões. Nesse montante estão R$ 920 mil em espécie.

(DO BLOG DO NOBLAT)