Pelo menos 23 funcionários da Câmara Municipal de São José de Ribamar estão na mira da Polícia Federal por recebimento irregular de benefícios do INSS, entre eles, Auxílio Emergencial e Bolsa Família.
No último dia 18 de novembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Resiliência, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada no cometimento de fraudes no auxílio emergencial, criado pelo Governo Federal para assegurar uma renda mínima aos brasileiros durante a pandemia do Covid-19.
Durante as investigações, identificou-se que os criminosos recebiam o auxílio fraudado em nome próprio e viabilizavam a fraude em nome de terceiros. As investigações também apontaram que o grupo era envolvido em diversos outros crimes, como fraudes ao FGTS e benefícios do INSS e tráfico de drogas.
A lista
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia recomendando procedimentos administrativos disciplinares (PADs).
Servidores públicos não estão entre as pessoas que podem legalmente receber o Auxílio Emergencial, destinado a pessoas que precisem de ajuda financeira em decorrência da crise econômica agravada pela pandemia de Covid-19. Aqueles que o fizeram podem ser condenados pelos crimes de falsidade ideológica e estelionato, e serão obrigados a devolver o valor recebido indevidamente.
Entre os nomes relacionados, estão assessores diretos do presidente da Câmara, Beto das Vilas, como Eduardo Matias Silva dos Santos e Janilton Silva Nascimento.