Opinião
Um amigo próximo ou familiar, com lucidez mínima, que tenha influência sobre o senador Weverton Rocha (PDT) precisa, urgentemente, fazê-lo acordar de sua paranóia, desfaçatez ou alguma doença que causa esquecimento, a fim de estancar suas falas mal ditas e incoerentes, além de atitudes totalmente perturbadoras diante da realidade atual.
Em que pese todas as loucuras proferidas por Rocha, como o desmerecimento aos ocupantes de cargos de vices; a analogia tosca, em 2019, que atingiu em cheio os autistas ou, por último, a brincadeira sem graça contra as pessoas com nanismo, as suas inserções nas redes sociais têm passado um desespero deprimente para a população do Maranhão.
Ontem (23), enquanto o vice-governador Carlos Brandão filiava-se ao PSB, em Brasília, ele divulgava vídeo nas redes sociais no qual choramingava (ainda) o fato do governador Flávio Dino (PSB) ter escolhido seu vice para a sua sucessão, em detrimento do seu próprio nome.
Sob o título “O verdadeiro representante da esquerda”, afirma que “a escolha pessoal de Flávio Dino, infelizmente, não teve nada a ver com a história do ‘nosso grupo’. Nós dois sempre tivemos uma história de luta ao longo da vida. Luta contra a prisão de Lula, o impeachment da Dilma, contra a retirada de direitos de nossos trabalhadores e aposentados”.
E finaliza a narrativa com a “noiada” pergunta: “Onde é que estava o Brandão nessas horas?”.
Indigno e típico moleque travesso, escamoteia não somente sua chegada no grupo do governador Flávio Dino, como a história do próprio Brandão na construção do grupo.
No “nosso grupo”, de Dino, ao qual se refere Rocha, ele só chegou depois, em 2014, egresso do governo do então governador Jackson Lago e com um processo vergonhoso na Justiça, ao qual responde até hoje, por ter empenhado e pago, em mágicos quatro dias, mais de R$ 5 milhões pela demolição do telhado do famigerado Ginásio Costa Rodrigues.
Por outro lado, Carlos Brandão, desde 2006 já figurava nesse tal “nosso grupo”, abrindo mão de colégios eleitorais importantes para eleger o desconhecido político ex-juiz Flávio Dino, como ele mesmo já relatou diversas vezes.
Agora, se a pauta é bandeira ideológica, como quer incutir o senador, basta uma frase curta usada pelo ex-tucano e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no seu ato de filiação ontem em Brasília, para a destruição – com rapidez semelhante ao desmoronamento do ginásio Costa Rodrigues – da narrativa fajuta do pedetista quase bolsonarista:
“As bandeiras são importantes, mas tão importantes quanto elas, são as mãos que impunham essas bandeiras”.
Queres mais argumento, cara pálida?