Assis Ramos é investigado após denúncia dos moradores de Imperatriz

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), é alvo de uma investigação do Ministério Público do Maranhão (MPMA) após denúncia de moradores do bairro Santa Inês que requerem a proteção de uma nascente existente na localidade.

Conforme o Ministério Público, já foi recomendado ao prefeito Assis Ramos e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Imperatriz – SEMMARH que tomem providências administrativas para garantir a preservação de recurso hídrico, localizado na Avenida dos Colibris, atrás do Condomínio Gran Vilage II, bairro Santa Inês.

O próprio setor de áreas protegidas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Imperatriz – SEMMARH, identificou no Relatório Técnico n° 187/2021 que se trata de corpo hídrico, inclusive destacando que o recurso está reduzindo o seu tamanho e está sendo poluído, indicando a necessidade de proteção do local em conjunto com a comunidade do bairro.

A instituição tomou conhecimento sobre a gravidade da situação por meio de uma petição pública de populares contendo 248 assinaturas, requerendo providências do Ministério Público do Maranhão para que garanta a proteção da nascente evitando possíveis danos ao meio ambiente urbano e às pessoas.

Eduardo Braide é investigado após se negar a repassar recursos do PNAE e PNAC

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, é alvo de uma investigação do Ministério Público do Maranhão (MPMA).

Segundo informações, o Instituto Sócio e Educacional Betel entrou com um requerimento solicitando providências referente aos atrasos no repasse dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e pelo Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC), os quais deveriam ser realizados pela SEMED.

Um procedimento administrativo foi instaurado após escoarem os 120 dias previstos na norma anteriormente citada sem que fosse possível concluir a apreciação da Notícia de Fato n.º 136/2021.

Na mira do STF, Roberto Rocha é investigado por desvio de emendas parlamentares

O nome do senador Roberto Rocha (PTB) está incluído em um inquérito que investiga políticos sob a suspeita de envolvimento no desvio de verbas de emendas parlamentares no Maranhão.

A informação veio à tona neste final de semana, após a Folha de S. Paulo divulgar que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), está analisando um relatório de material apreendido com Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, apontado pela PF como agiota. Ele teria enviado quatro imagens para Antônio José Silva Rocha, conhecido como Rocha Filho, em agosto de 2020.

Segundo a reportagem da Folha, o relatório contém imagens de uma tabela identificada como “Roberto Rocha”, com três colunas (data, cidade e valor).

Aparecem digitados os nomes “Magla”, “Bela Vista” e “Milagre do MA” ao lado de valores que somam R$980 mil e uma única data (4/11/2019) em todas as situações. Há outros valores escritos à mão. A PF acredita que se trata de referências aos municípios maranhenses.

Outra imagem trocada é a foto de um papel com “Rocha” na parte superior, seguido dos valores “R$ 32.000,00”, ao lado de “Milagre”, e “R$ 55.000,00”, relacionado a “Barreirinhas”.

Em nota, Roberto Rocha negou envolvimento com o fato investigado.

‘Estadão’ destaca investigação da PF que começou com denúncia do ex-prefeito tampão de São José de Ribamar

Ganhou destaque na edição de hoje do jornal “Estadão”, em uma das suas principais páginas de “política”, investigação da Polícia Federal envolvendo pelo menos três deputados federais e um senador, suspeitos de “vender” emendas parlamentares.

O fio do novelo começou no final do ano passado após o ex-prefeito tampão de São José de Ribamar, Eudes Sampaio (PTB), se dizer “ameaçado por agiotas que buscavam obter porcentuais de recursos transferidos para a prefeitura”.

À época, uma operação denominada “Descalabro” cumpriu 27 mandados de busca e apreensão, bloqueou mais de R$ 6 milhões em patrimônio do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), além de encontrar cerca de R$ 2 milhões em espécie no seu escritório regional em São Luís.

Apesar de ser considerado estopim da denúncia e figurar como vítima dos “agiotas” que o cobravam em nome dos possíveis parlamentares envolvidos, Sampaio mostrou-se preocupado com a condução coercitiva de um dos aliados, o ex-prefeito de Água Doce do Maranhão, Rocha Filho.

De acordo com o Estadão, a investigação avançou para além dos parlamentares, senador e operadores investigados inicialmente, a exemplo de Rocha Filho. Wagner Rosário, ministro da Controladoria Geral da União (CGU), diz “não ter dúvidas” que “há corrupção”, cujo esquema desviou incontáveis verbas da saúde, via emendas de parlamentares repassadas às prefeituras.

Presidente da Famem é alvo de mais uma investigação

O prefeito de Igarapé Grande e Presidente da Federação dos Municípios do Maranhão, Erlânio Xavier (PDT), é investigado em uma ação que apura possíveis contratações irregulares de assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias para a realização de trabalhos técnicos para a Prefeitura de Igarapé Grande.

A suspeita é que os serviços prestados estariam em desacordo com as leis que protegem o patrimônio público.

A Procuradoria Geral da Justiça já afirmou que vai adotar as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

O procedimento será encaminhado à Assessoria Técnica do Ministério Público do Estado do Maranhão, para que sejam analisados os Processos Licitatórios do Município de Igarapé Grande que são investigados.

DO BLOG DO WERBETH SARAIVA, COM EDIÇÃO

Vazamento de operação sigilosa deixa “peixes graúdos” em polvorosa

Informação de uma operação da Polícia Federal realizada ontem em São Luís, sob sigilo, deixou em polvorosa “peixes graúdos” da política do Maranhão.

A informação da operação foi confirmada pela assessoria da Polícia Federal. Agentes do setor de comunicação da PF não só confirmaram a operação, relacionada a desvios de recursos federais da saúde, como informaram o sigilo imposto pelo TRF-1.

Como o sigilo ocorre na 1ª Região do Tribunal Regional Federal, depreende-se que “peixes grandes” como secretários da área e até deputados federais estejam envolvidos.