Redes sociais têm 72 horas para mostrar ao MJ medidas contra violência

As plataformas digitais terão até 72 horas para explicar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que medidas estão adotando para restringir conteúdos que incitem violência em instituições de ensino.

O prazo começará a contar a partir do recebimento das notificações emitidas nesta quinta-feira (13) pelo secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

O pedido de notificações ocorre um dia após o ministro da Justiça, Flávio Dino, assinar uma portaria que obriga as empresas a retirarem imediatamente conteúdos que promovam violência após pedido das autoridades competentes.

As plataformas também terão de promover a moderação ativa de conteúdos e de contas e adotar um sistema contínuo de avaliação de riscos para evitar novas ameaças a escolas.

A portaria também determina que as plataformas informem à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça as regras dos algoritmos de recomendação de informações.

Segundo secretário, as redes sociais não são neutras em relação aos conteúdos publicados nelas, ao determinarem o alcance das publicações, sugerir postagens e contas, além de definirem o que pode ser moderado.

Em caso de descumprimento dos pedidos feitos pela Senacon, as empresas estarão sujeitas a multas e até a suspensão das atividades. A punição será determinada conforme a gravidade da infração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[23:16, 13/04/2023] Ándre Dourado: Transferido para Pedro Gil em 2021 da conta do Fundeb R$ 91.974,1.
[23:16, 13/04/2023] Ándre Dourado: No portal de transparência não consta contrato da prefeitura com ele.

 

Página dos repasses

✓pág. 92 – 15/07/2021 = R$ 13.710,20 + 12.436,20

✓pág. 93 – 16/07/2021 = R$ 8.014,00 + 5.305,00

✓pág. 108 – 11/08/2021 = R$18.316,20 + 13.598,00

✓pág. 155 – 10/11/2021 = R$ 20.594,50

Deputado bolsonarista xinga Dino em audiência da Câmara: “Seu merda!”

O deputado Sargento Fahur (PSD-PR) atacou, nesta quinta-feira (9/2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), durante um evento da indústria da defesa na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o parlamentar bolsonarista criticou a política de desarmamento patrocinada pelo titular da pasta e afirmou: “Vem buscar minha arma aqui, seu merda!”.

Fahur defendeu ser coautor de um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa sustar as medidas adotadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para rever propostas que flexibilizaram o acesso às armas no governo de Jair Bolsonaro (PL).

O evento contou com a participação em peso da bancada do PL, incluindo o deputado federal e filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (SP).

PSB pedirá cassação

O ataque do deputado provocou reação. O PSB, partido pelo qual o ministro elegeu-se senador, defendeu que pedirá a cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro

Dino espera que governador do DF entenda ‘recado’ e tire Anderson Torres da equipe

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, espera que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, entenda o recado dado por uma portaria editada nesta quinta-feira (5). E, com isso, demita o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

A nova regra do governo federal impede que sejam cedidos os servidores que respondam a processos criminais ou administrativos. É o caso de Torres, delegado da Polícia Federal e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro.

Polêmico, acusado de usar a estrutura do ministério para beneficiar politicamente o ex-presidente, Anderson Torres foi renomeado para a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal – posto que já tinha ocupado antes de ir para a Justiça.

Na portaria, o Ministério da Justiça dá um prazo de quinze dias para que o responsável pela nomeação de servidor com casos na Justiça justifique sua decisão de requisitar servidores da Polícia Federal.

Depois, a pasta irá analisar os casos individualmente – inclusive o de Anderson Torres.

Ou seja: se Ibaneis Rocha não tomar a decisão por conta própria, Flávio Dino deve recusar a cessão do delegado da Polícia Federal.

Na avaliação do governo Lula, Anderson Torres agiu politicamente à frente do cargo de ministro da Justiça, para prejudicar o então candidato a presidente do PT.

Além disso, acusam o então ministro da Justiça de se omitir nos episódios de baderna provocados por bolsonaristas no dia da diplomação do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin.

Segundo assessores de Lula, a presença de Anderson Torres na secretaria de Segurança Pública, responsável pela segurança no Distrito Federal, gera insegurança para o governo petista.

Dino garante que acampamentos bolsonaristas serão desmontados até o final de semana

O novo Ministro do Justiça, Flávio Dino, informou que os acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devem ser desmontados até o fim desta semana.

Dino disse não esperar que haja resistência dos acampados, que não aceitam o resultado das eleições de 2022.

“A condução que eu tenho com o Múcio (ministro da Defesa) é de que estará resolvido até sexta”, disse. “Não vai haver resistência”, completou afirmando que a questão será resolvida mesmo se houver.

Dino chama Bolsonaro de arruaceiro após presidente tentar tumultuar eleições

O ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB) criticou a postura do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que segundo ele vem tentando tumultuar as eleições de 2022.

Bolsonaro tem insistido sem provas que houve fraude em inserções de rádio no 2º turno das eleições presidenciais.

“Os fracassos seguidos dos ARRUACEIROS: 1) denúncias contra urnas eletrônicas; 2) Roberto Jefferson dando tiros para virar herói nacional; 3) pedaços de papel contra rádios tentando acusar TSE de fraude. Arruaças infelizmente vão continuar. A esperança e a LEI serão mais fortes”, publicou Flávio Dino.