“Alguém avisa que ele é o presidente”, diz Flávio Dino após críticas de Bolsonaro à administração da Petrobrás

Após declaração de Jair Bolsonaro (PL), que classificou como “estupro” o aumento do preço dos combustíveis no bolso do brasileiro, o ex-governador Flávio Dino (PSB) não poupou críticas à fala do presidente.

Segundo informações, na quinta-feira (05), em uma live, o presidente teria apontado falhas na administração da Petrobrás e chamou de crime o aumento do preço dos combustíveis.

Ao tomar conhecimento da declaração, o ex-governador publicou uma mensagem nas redes sociais em que alertou. “Alguém deveria avisar a ele que, até 31 de dezembro de 2022, ele é o presidente da República, portanto o “chefe supremo” da Petrobrás”, publicou Flávio Dino.

Deputada que venceu Bolsonaro no STF será uma das coordenadoras da campanha de Lula

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) será uma das coordenadoras da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e cuidará do Grupo de Trabalho responsável pela escuta e participação no programa de governo.

A deputada já foi ofendida por Jair Bolsonaro, que a atacou na Câmara com agressões verbais. O então deputado afirmou que Rosário “não merece ser estuprada porque ela é muito ruim, ela é muito feia, não faz meu gênero”.

Em 2015, Bolsonaro foi condenado em primeira instância a pagar danos morais no valor de R$ 10 mil. Ele recorreu e, dois anos depois, o STJ manteve a sentença. Esse valor chegou a R$ 20 mil, com atualizações e pagamento de honorários à defesa.

Em novembro de 2019, a petista doou o valor para sete instituições que atuam em defesa da mulher, num ato no Salão Verde da Câmara. O mesmo local onde Bolsonaro a atacou verbalmente.

Por conta de Bolsonaro, G7 volta a descartar a presença do Brasil em evento com principais economias do mundo

O governo Bolsonaro tem sido ignorado pela Cúpula do G7. Desde que o presidente assumiu o governo, o Brasil não foi mais convidado para fazer parte do evento que reúne as principais economias do mundo.

Nesta segunda-feira, o governo da Alemanha anunciou os países que farão parte do evento que está marcado para o mês de junho. Mas, assim como ocorreu em 2021 e em 2019, o Brasil foi esnobado.

Conhecido como o grupo das economias desenvolvidas, o G7 é formado por EUA, Itália, França, Japão, Canadá, Reino Unido e Alemanha. Para este ano, Berlim preside o G7 e optou por convidar para o evento os governos do Senegal, África do Sul, Índia e Indonésia.

O Brasil, que por anos foi um dos países mais presentes no evento, passou a ser preterido. A situação do Brasil é interpretada no meio diplomático como um sinal da perda de prestígio internacional do país e de resistência por parte dos países ricos em aceitar a presença de Bolsonaro na mesa de negociações.

“Nós temos um Zé Ninguém que só sabe levantar 5h da manhã para contar mentiras”, diz Lula sobre Bolsonaro

Em discurso durante o encontro com mulheres na Brasilândia, zona norte da cidade de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas a Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que “o presidente só conhece o ódio”.

Ainda de acordo com Lula, o Brasil precisa de um presidente que “converse com o mundo inteiro, como Estados Unidos, China e Argentina. Afirmou, também, que “nós temos um Zé Ninguém que não conversa com ninguém, que só sabe levantar 5h da manhã para contar mentiras”.

“Um homem que não conhece a palavra solidariedade, um homem que não conhece a palavra afeto, um homem que não conhece a palavra amor, um homem que não conhece a palavra cultura, um homem que não conhece a palavra educação, ele só conhece ódio, ódio, ódio e ódio”, disse Lula.

Alexandre de Moraes diz que aqueles que colocarem em dúvida as eleições “serão combatidos com a força da Constituição”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que aqueles que colocarem em dúvida as eleições desse ano “serão combatidos com a força da Constituição”.

“Aqueles que pretenderem, de qualquer forma, colocar em dúvida o pleito eleitoral, atacar a democracia, serão combatidos com a força da Constituição, com a força da lei, com a independência da autonomia do Poder Judiciário”, afirmou Moraes.

Alexandre de Moraes afirmou, ainda, que não aceitará atuação de milícias digitais e muito menos fakenews.

“Nós não vamos aceitar desinformação. Não vamos aceitar a atuação de milícias digitais nas eleições de 2022. Nós não iremos aceitar fake news, não iremos aceitar notícias fraudulentas sobre supostas fraudes. Nós vamos de forma transparente, rígida e segura mostrar que a população pode e deve acreditar nas urnas eletrônicas”, comentou o ministro.

Weverton Rocha se aproxima do “bolsonarismo” para tirar votos de Lahesio e Roberto Costa

Cada vez mais isolado em sua pré-campanha ao Governo do Estado, o senador Weverton Rocha (PDT) se aproxima do “bolsonarismo” com o intuito de tirar votos dos pré-candidatos Roberto Rocha (PTB) e Lahésio Bonfim (PSC).

Recentemente, o senador declarou publicamente que não importa mais para ele quem será o novo Presidente da República. A fala repercutiu como uma declaração de rompimento com Luís Inácio Lula da Silva (PT) e aproximação com Bolsonaro, expondo a sua falta de convicção ideológica e comprometimento com campo popular democrático.

Weverton acendeu no eleitor maranhense a desconfiança dos seus reais interesses em se tornar governador do Maranhão. Enfraquecido desde que se afastou do ex-governador Flávio Dino, o senador não dá o braço a torcer por conta de seus projetos pessoais ambiciosos.

STF estabelece 48 horas para Daniel Silveira se manifestar sobre indulto e descumprimento de medidas restritivas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deu 48 horas para a defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) se manifestar sobre o indulto e sobre o descumprimento de medidas restritivas por parte do parlamentar.

Moraes afirmou que o Poder Judiciário pode analisar se o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro a Silveira obedece a Constituição e ressaltou que o indulto não livra Silveira da inelegibilidade.

“O Poder Judiciário tem o dever de analisar se as normas contidas no decreto de indulto, no exercício do caráter discricionário do presidente da República estão vinculadas ao império constitucional”, argumentou Moraes.

Daniel Silveira ainda é obrigado a usar tornozeleira eletrônica. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou ao STF que o equipamento está desligado desde o dia 17.

“Amizade” entre Weverton e Lula está estremecida e senador declara que não importa mais quem será o presidente

Parece que a “amizade” entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) está estremecida.

O parlamentar já deve ter caído em si e analisado que não deve contar com o apoio do PT no Maranhão.

Em vídeo publicado nas redes sociais direcionado para os moradores de Imperatriz, Weverton declarou que não importa mais quem será eleito o presidente do Brasil. “Eu não quero nem saber quem será o novo presidente da República”, disse o senador.

A fala do parlamentar pode estar ligada a decepção que foi o evento “Encontro de Petistas”, realizado por uma minoria de filiados que tinham declarado apoio a sua pré-candidatura ao Governo do Estado.

A expectativa é que agora o “ex-amigo de Lula” assuma também no Maranhão o que segundo a jornalista Thaís Bilenky e todo mundo já sabe: “Em Brasília, ele é perfeitamente bolsonarista”.

 

Barroso afirma que Forças Armadas são orientadas a atacar o processo eleitoral brasileiro

Durante participação por vídeo conferência no seminário promovido pela Universidade Hertie School, de Berlim, na Alemanha, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou hoje (24) que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo eleitoral brasileiro e tentar desacreditá-lo”.

Barroso não citou quem está orientando as Forças Armadas contra o processo eleitoral. Entretanto, ele apontou que desde a redemocratização do país, “se teve uma instituição de onde não veio notícia ruim e que teve um comportamento exemplar, foram as Forças Armadas”.

De acordo com o ministro, os “ataques” ao processo eleitoral são totalmente infundados e fraudulentos.

Bolsonaro diz “não” a pedido de Temer para revogar decreto que concede perdão a Daniel Silveira

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) disse “não” ao pedido do ex-presidente Michel Temer (MDB) para que ele revogasse o decreto que concedeu perdão ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos.

Para Temer, a medida evitaria uma “crise institucional entre os poderes”. O ex-presidente também sugeriu que após revogar o decreto, Bolsonaro dialogue com os outros Poderes.

Após o “não” de Bolsonaro, o perfil do MDB se manifestou contra a reação do presidente.

“Lamentável que o atual presidente ignore o princípio fundamental da República que preza pela harmonia e a independência entre os Poderes. O MDB defende mais equilíbrio e menos lacração”, publicou.