Antes “o melhor amigo de Lula”, Weverton Rocha silencia e se mostra a favor do Orçamento Secreto

Ainda magoado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não apoiar a sua candidatura para o Governo do Maranhão, o senador Weverton Rocha (PDT) se nega a declarar apoio ao petista.

Lula deu preferência à base aliada do ex-governador Flávio Dino (PSB), que foi fundamental para a reeleição do governador Carlos Brandão (PSB), o que teria deixado “Meu Preto” inconformado.

Antes das eleições, Weverton havia declarado ser “o melhor amigo de Lula”, mas após os resultados nas urnas, o senador preferiu o silêncio e tem deixado os seus aliados livres para fazer campanha velada para Bolsonaro.

A atitude do senador é uma resposta clara a presença de Lula na campanha de seu adversário, o governador reeleito Carlos Brandão (PSB), e pode ser considerada também uma posição de Weverton a favor do orçamento secreto.

O fato é que Weverton Rocha vai de encontro com a decisão da direção nacional do PDT.

Após meses criticando Bolsonaro, Moro vira ajudante em debate

Senador eleito pelo Paraná, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) acompanhou neste domingo (16) o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, no debate exibido pela TV Bandeirantes.

Juiz responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná até 2018, Moro deixou a magistratura para se tornar ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Após pouco mais de um ano no comando da pasta, ele deixou o governo fazendo acusações contra Bolsonaro.

Neste domingo, a participação de Moro no debate presidencial chamou a atenção. Ele foi visto próximo ao presidente, aconselhando-o nos intervalos.

“A presença do Moro como assessor do Bolsonaro num debate só mostra uma coisa: que o alvo dele sempre foi o Lula. E que ele, depois de ele ter falado tudo isso de Bolsonaro, voltar a apoiar Bolsonaro é um atestado que desde o início ele estava com esse objetivo [contra Lula]”, disse o comentarista Merval Pereira.

“Moro tem a capacidade de provar que seus adversários têm razão. Quando ele vai para o governo Bolsonaro, pronto: tudo o que a defesa de Lula dizia fica confirmado, porque ele foi para o governo da pessoa que e beneficiou com a ausência do Lula naquela eleição [de 2018]”, afirmou Míriam Leitão.

“Bolsonaro apela pelos votos do Nordeste”, declara Brandão sobre postura do presidente em debate

Para Brandão, o atual presidente do país, Jair Bolsonaro (PL), está “apelando” para conseguir votos do povo nordestino.

“Depois de insultar reiteradas vezes os nordestinos nos últimos quatro anos, Bolsonaro agora apela pelos votos do Nordeste. Tarde demais. Temos um país inteiro para melhorar e não somente uma região, e o mais preparado pra isso é Lula”, comentou o governador, que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Outro ponto comentado por Brandão foi sobre Bolsonaro se aproveitar do legado de Lula, em seu discurso. “Impressiona como o atual presidente tenta tirar proveito das obras do governo Lula no debate de agora na Band. A transposição do Rio São Francisco teve 88% das obras feitas por Lula, mas Bolsonaro diz que foi em sua gestão, ao concluir cerca de 4%”, esclareceu.

O governador destacou, ainda, uma fala de Lula sobre o auxílio emergencial proposto durante o período mais agudo da pandemia do coronavírus.

“O presidente Lula lembrou muito bem: desde o início da proposta do auxílio emergencial, Bolsonaro foi contra o valor de R$ 600, que só foi aprovado diante da proximidade das eleições, sem perspectiva de continuidade, já que não está previsto no orçamento do ano que vem”, pontuou.

Candidato ao governo de São Paulo sofre tentativa de assassinato

As informações são da Jovem Pan News. De acordo com o jornal, o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, candidato ao governo de S. Paulo, sofreu uma tentativa de assassinato nesta segunda-feira (17) na cidade de São Paulo (SP).

Tarcísio estava em uma van blindada e ninguém se feriu com os tiros.

A tentativa de homicídio ocorreu nas proximidades da comunidade de Paraisópolis.

 

Aliados de Bolsonaro ignoram sua visita no Maranhão

O ex-prefeito de São Pedro do Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), considerado pela grande mídia maranhense legítimo candidato “bolsonarista” que disputou as eleições para o Governo do Maranhão em 2022, segue magoado com o presidente Jair Bolsonaro (PSC).

Derrotado nas urnas, Lahesio acreditava que se Bolsonaro o apoiasse durante o pleito estadual, poderia ter saído com um resultado melhor nas eleições e um eventual segundo turno.

Como Bolsonaro virou as costas para Bonfim, o ex-prefeito tem se recusado a fazer campanha para o presidente, tanto que nem se prestou a receber o chefe do Poder Executivo na sua chegada em São Luís, neste sábado (15).

Ao chegar em São Luís, ainda no aeroporto, Bolsonaro se reuniu com lideranças políticas do estado, entre elas deputados, prefeitos e vereadores. Lahesio não estava presente.

Evangélico, esperava-se que Lahesio Bonfim participasse à noite do “Projeto Neemias”, organizado pela Igreja Assembleia de Deus. Mais uma vez, Lahesio não deu as caras.

Quem também não apareceu ao evento foram os deputados federais Josimar Maranhãozinho e Detinha. Os dois são do PL, partido de Bolsonaro, e aparecem em uma lista do GB de Bolsonaro como aliados estratégicos para alavancar o nome do presidente no estado.

No entanto, observa-se que Josimar e seu grupo ainda não caíram em campo para reverter a grande desvantagem de Bolsonaro em relação a Lula.

Ao tentar conseguir voto católico em Aparecida, Bolsonaro leva puxão de orelha da igreja e pode passar por ‘fariseu’

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro participou, dentro de um intervalo de cinco dias, de duas das maiores festas do calendário católico.

No sábado (8), esteve no Círio de Nazaré, em Belém do Pará. E na quarta-feira (12), foi à missa em homenagem à padroeira do Brasil no Santuário Nacional de Aparecida, no interior paulista, onde levou um puxão de orelha do padre Camilo Júnior , que rezava a missa de celebração da Santa.

“Hoje não é dia de pedir votos, é dia de pedir bênçãos”, disse o religioso.

Para Rodrigo Toniol, antropólogo integrante do comitê de pesquisa de sociologia da religião, a presença de Jair Bolsonaro nas duas festas populares tem a ver com a tentativa de conseguir o voto de católicos não praticantes presentes nas homenagens.

“Bolsonaro é bem-sucedido quando produz aquela foto diante de uma multidão abraçando os valores cristãos. Mas é muito malsucedido se a gente avalia a circulação de imagens que o apresenta como um candidato desrespeitoso em relação à religião ou, pior ainda, como um fariseu – aquele que pretende ser religioso, mas que no fundo não é.”

No Rio, Lula critica Bolsonaro e diz que governo deve levar saúde, educação e lazer às comunidades

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato do PT à Presidência da República, realizou ato de campanha nesta quarta-feira (12) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Lula declarou que a polícia não resolve todos os problemas das comunidades e que essa tarefa cabe aos governos, que devem levar “educação, saúde, lazer e cultura” aos moradores.

Lula foi ao Alemão acompanhado de políticos fluminenses, incluindo o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). Na terça, Paes também esteve com Lula em campanha na Baixada Fluminense. O petista conversou com lideranças comunitárias e, depois, percorreu ruas da cidade e fez discurso em um carro de som.

“Esse país vai voltar a dizer que não vai ser a polícia que resolve os problemas na comunidade. Quem resolve os problemas da comunidade é o Estado. Fazer aquilo que tem que fazer, trazendo educação, saúde, lazer e cultura”, disse o candidato nesta quarta.

Lula também disse que, caso seja eleito, seu governo trabalhará para aumentar os trabalhos com carteira assinada e para que haja mais crédito disponível aos microempreendedores. O ex-presidente defendeu reajuste “justo” para as aposentadorias e o combate à violência contra mulher.

“Nós iremos construir um país onde, em vez de armas, a gente distribua livros. Em vez de ódio, a gente distribua amor, onde o salário mínimo vai voltar a aumentar todo ano, onde os aposentados vão ter um aumento justo, onde a gente vai cuidar das pessoas com muito carinho, sobretudo acabar com o feminicídio, porque mulher não é objeto de cama e mesa. Mulher é muito importante”, afirmou.

Lula ainda criticou seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ressaltou que o governo petista executou mais obras nas comunidades e pediu para que nordestinos não votem no atual presidente. Após o primeiro turno, Bolsonaro associou a vitória de Lula no Nordeste ao analfabetismo na região.

Roberto Rocha envolve filha em baixaria em prol da campanha de Bolsonaro

O senador Roberto Rocha (PTB) deu uma nova deslizada em suas redes sociais e publicou um post zombando da deficiência do presidente Lula (PT), em prol da campanha de Jair Bolsonaro (PL).

No twitter, Rocha mencionou que se as eleições fossem para escolher com quem ele tomaria umas cervejas ou até mesmo cachaças “Claro, meu candidato seria Lula.”

O senador em fim de mandato, também citou sua própria filha e seu neto para continuar os ataques. “Não vou contratar o estuprador da minha filha para ser o motorista da minha filha.”

Além do texto, Rocha postou uma ilustração em que zomba da deficiência física de Lula.

A postagem repercutiu negativamente contra o senador derrotado nas eleições de 2022, e alguns seguidores reagiram a postagem:

“Corre que ainda dá tempo de tirar”, escreveu.

“Votei em você, mas nunca mais farei isso”, cravou.

Aliados veem ‘erro político grave’ de Bolsonaro em novas ameaças ao STF

Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliaram que foi um “erro político grave” do candidato à reeleição fazer novas ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente costuma atacar ministros da Corte e, na semana passada, disse ter recebido uma proposta de passar de 11 para 16 o número de ministros. Na prática, se a proposta for aprovada e se Bolsonaro for reeleito, poderá indicar mais seis ministros, chegando a oito o número de integrantes do STF indicados por ele, o que daria maioria no plenário.

Para interlocutores de Bolsonaro, a ameaça gera preocupação e pode custar votos no segundo turno. No primeiro turno, Bolsonaro obteve 51 milhões de votos, enquanto o ex-presidente Lula (PT) obteve 57 milhões de votos.

Segundo Damares, “crianças tiveram dentes arrancados para fazerem sexo oral”

A ex-ministra do governo Bolsonaro, eleita senadora no DF, Damares Alves (Republicanos), iniciou no sábado (08) a campanha na Assembleia de Deus Ministério da Fama em favor da reeleição do candidato do PL.

Segundo Damares, o inferno se levantou contra Bolsonaro porque ele ousou enfrentar uma máfia de tráfico de crianças de 3, 4 para uso sexual.

“Eu vou contar uma coisa para vocês que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças nossas brasileiras com 4 anos, 3 anos, que quando cruzam a fronteiras sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, disse Damares.

Ainda segundo a ex-ministra, as crianças eram alimentadas somente com comida pastosa para o intestino ficar livre na hora do sexo anal.

“Bolsonaro disse que nós vamos atrás de todas elas, e o inferno se levantou contra Bolsonaro… A guerra contra Bolsonaro… que o Supremo levantou, que a imprensa levantou, acreditem não é uma guerra política, é uma guerra espiritual”, ressaltou.

Damares ainda afirma que abrindo as gavetas do ministério descobriu que nos últimos 7 anos no Brasil explodiu o estupro de recém-nascidos. “Nós temos imagens de crianças de 8 dias sendo estupradas…”.

“Eu estou falando com a minha igreja. Eu tenho o manto constitucional para me expressar dentro da minha igreja. Tem coisa que eu não posso falar lá fora, mas aqui eu tenho a liberdade constitucional para manifestar a minha fé”, avisou.

Damares Alves desembarca com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, em São Luís, na sexta-feira (14) para participar do evento “Mulheres com Bolsonaro”.