Lahesio Bonfim compara Mical Damasceno a nota de três reais 

Não parece ser um bom momento para convidar Lahesio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e segundo colocado na disputa pelo Governo do Maranhão em 2022 pelo partido Novo, e a deputada estadual Mical Damasceno, do PSD, para uma mesma mesa.

A tensão entre os dois se intensificou após Mical ter feito campanha em São Pedro dos Crentes para Pedro Coutinho, adversário do grupo de Lahesio e apoiado pelo governador Carlos Brandão. Lahesio não escondeu sua insatisfação e comparou Mical a uma nota de três reais, questionando sua fidelidade ideológica.

Mical critica prefeito de Penalva após tumulto em evento próximo à Assembleia de Deus

Em uma sessão plenária realizada nesta terça-feira (5), a deputada Mical Damasceno repudiou um evento ocorrido em Penalva no último domingo, organizado pela gestão municipal de Ronildo Campos.

O episódio gerou tumulto nas proximidades da Assembleia de Deus em Penalva, coincidindo com um culto festivo de mocidade previamente programado há três meses.

A deputada, que esteve presente no local, expressou sua indignação, classificando a falta de respeito demonstrada como “inadmissível”. Em suas palavras, Damasceno destacou que o incidente representou uma clara falta de consideração aos irmãos de Penalva, resultando em perturbação ao local de culto, um ambiente sagrado para a comunidade.

Além do repúdio à atitude da gestão municipal, a parlamentar aproveitou a oportunidade para alertar os cidadãos do município sobre a importância de escolherem representantes que respeitem os valores culturais e religiosos da comunidade.

Mical critica reconhecimento de espaços religiosos afros como complementares ao SUS

Durante a sessão plenária desta terça-feira (22), a deputada Mical Damasceno (PSD) expressou críticas em relação a uma resolução emitida pelo Conselho Nacional de Saúde, que reconhece os espaços religiosos de matriz africana como equipamentos promotores de saúde e cura complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A Resolução nº 715, datada de 20 de julho de 2023, tem gerado debates e controvérsias devido ao entendimento de que locais como terreiros, barracões e casas de religião africana desempenham um papel fundamental como a primeira porta de entrada para aqueles que necessitam de atendimento em saúde.

A deputada Mical Damasceno, em sua manifestação, expressou surpresa diante do reconhecimento exclusivo da religião afro como uma prática complementar de cura para diversos desequilíbrios, sejam eles mentais, psíquicos, sociais ou alimentares. Ela enfatizou que o governo, que sempre buscou manter uma postura secular, está agora adotando uma abordagem que parece privilegiar uma religião específica em detrimento de outras.

“Como é que pode o SUS dizer que a única porta de espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social e alimentar, é somente a religião afro? Me causa espanto para um governo que sempre criticou posturas e posicionamentos cristocêntricos, que sempre quis demonstrar e defender a laicidade estatal, possuindo, na verdade, posturas laicistas e anticristãs, trazendo uma única religião como complementar ao SUS”, questionou a parlamentar.

Mical Damasceno também destacou que as igrejas católicas e evangélicas desempenham um papel significativo em diversas instituições, incluindo centros de reabilitação para dependentes químicos e estabelecimentos prisionais. Ela enfatizou que essas igrejas oferecem apoio social e espiritual, contribuindo para a recuperação e ressocialização de muitas pessoas.

A deputada ressaltou que, embora a resolução inclua 29 formas complementares à saúde do SUS, abrangendo a atuação dos terreiros, não faz menção à vasta atuação das igrejas evangélicas. Ela expressou frustração pela aparente preferência por uma minoria religiosa, enquanto o trabalho realizado por igrejas evangélicas é ignorado e subestimado.

Mical pede PIX a conversadores maranhenses para pagar dívida de Bolsonaro 

A deputada estadual Mical Damasceno pediu ao conservadores maranhenses que realizem transferências via PIX para auxiliar o presidente Jair Bolsonaro a quitar multas judiciais.

Em suas redes sociais, a deputada publicou: “Vamos auxiliar nosso eterno presidente, que está precisando de nós. Ele tem recebido várias multas em processos absurdos, e vamos ajudar esse homem a quitar todas essas dívidas. Eu já fiz a minha parte. Faça a sua.”

No dia 14 de junho, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de mais de meio milhão de reais nas contas bancárias de Bolsonaro devido ao seu descumprimento das regras sanitárias impostas durante a pandemia de COVID-19, como o uso de máscaras.

A dívida do presidente com o governo do estado já ultrapassa a marca de 1 milhão de reais.

 

Mical busca derrubar veto de Brandão a projeto de lei sobre linguagem neutra no MA

Nos bastidores da Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) está empenhada em articular a derrubada de um veto imposto pelo governador Carlos Brandão (PSB) a um projeto de lei que proibia o uso da linguagem neutra ou de dialetos não binários nas escolas do estado.

A proposta, aprovada em dezembro do ano passado pela Assembleia Legislativa, foi barrada pelo chefe do Executivo estadual. O projeto visava estabelecer “medidas protetivas ao direito dos estudantes do Maranhão ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta oficial e orientações legais de ensino”.

Além disso, o projeto de lei determinava que as secretarias responsáveis pelo ensino básico e superior do estado adotassem todas as medidas necessárias para promover a valorização da língua portuguesa culta em suas políticas educacionais, incentivando iniciativas de proteção aos estudantes na aplicação de qualquer forma de aprendizado que contrariasse as normas e orientações legais de ensino.

No veto, o governador Brandão apontou inconstitucionalidades na matéria, argumentando que invadia a competência da União. Ele afirmou que a proibição de determinado uso da linguagem vai contra as normas estabelecidas pelo governo federal, no exercício legítimo de sua competência privativa.

A deputada Mical Damasceno, por sua vez, busca reunir apoio entre os parlamentares para a derrubada do veto e a consequente promulgação do projeto de lei.