Carlos Lula é convidado na posse da nova ministra da Saúde

O ex-secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula (PSB), continua com forte influência entre as autoridades de saúde do país. Nesta segunda-feira (2), o deputado estadual diplomado compareceu como convidado na posse da nova ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Carlos Lula e Nísia Trindade já haviam se encontrado quando o maranhense era presidente do Conselho Nacional de Secretários da Saúde e a nova ministra ainda ocupava a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ambos são conhecidos nacionalmente pela valorização da ciência e a defesa da vacinação contra a Covid-19.

Antes da solenidade, Carlos Lula encontrou o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alkmin (PSB), o novo secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes (PCdoB), e o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, Daniel Soranz (PSD).

Em tom amistoso, os companheiros relembraram a importante atuação de Carlos Lula no combate à Covid-19. “Nós tivemos a tua contribuição no Conass, que foi extraordinária, no momento mais difícil da história da saúde pública do Brasil. Assim como você foi exemplar para o país, sem dúvida nenhuma, você será exemplar no Maranhão”, declarou Nésio. O médio Daniel Soranz completou “a gente tá doido para roubar ele [Carlos Lula] de vocês”.

O recado foi dado. Não é de duvidar se hoje mesmo Carlos Lula receber o convite para integrar a equipe do Ministério da Saúde, em Brasília, se é que já não o tenha recebido. Por outro lado, o Maranhão precisa do deputado Carlos Lula trabalhando aqui, por nosso povo e nosso estado. Expectativas altas em torno deste nome.

Lula é diplomado pelo TSE, chora e diz que o povo reconquistou a democracia

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, (PSB) foram diplomados na tarde desta segunda-feira (12) em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Lula e Alckmin receberam os diplomas das mãos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

A diplomação é uma etapa que confirma o processo eleitoral e habilita Lula e Alckmin a tomar posse como presidente e vice-presidente da República no dia 1º de janeiro.

Em discurso após receber o diploma, Lula disse que o documento pertence ao povo brasileiro que, segundo ele, conquistou o direito de viver em uma democracia.

“Esse diploma não é do Lula presidente, mas de parcela significativa do povo que conquistou o direito de viver em democracia. Vocês ganharam esse diploma”, disse Lula.

Também no discurso, Lula chorou ao se lembrar de críticas que sofreu por não ter diploma universitário

Lula diz que Alckmin não será ministro do futuro governo

O presidente eleito Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (10) que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) não será ministro do futuro governo.

Lula deu a declaração ao se reunir com políticos aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona a transição de governo. Entre os presentes ao encontro também estavam o próprio Alckmin e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Ex-governador de São Paulo, Alckmin coordena a equipe de transição e dividiu os trabalhos em grupos, que discutem, por exemplo, saúde, desenvolvimento social e economia.

“Eu fiz questão de colocar o Alckmin como coordenador para que ninguém pensasse que o coordenador vai ser ministro. Ele não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente”, declarou Lula nesta quinta.

Durante o discurso, Lula chorou ao dizer que mantém o compromisso com o combate à fome no país.

Ainda no discurso, Lula afirmou que os “perdedores” da disputa eleitoral vão ter o direito de “escrever” a história do país e participar do processo de transição de governo.

“A gente costuma dizer que quem conta a história de uma nação são os vencedores, os perdedores não tem o direito de escrever. Nesse caso eu queria dizer pra vocês: os perdedores vão ter o direito de escrever e vão ter o direito de participar desse processo de transição e desta governança”, afirmou o presidente eleito.

 

“Parceria entre governo federal e governo do MA está cada vez mais próxima”, diz Brandão após reunião com Alckmin

Cumprindo extensa agenda de trabalho em Brasília, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, participou logo no início desta quinta-feira (10), de um café da manhã com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

Coordenador da equipe de transição do próximo governo da República, Alckmin apresentou a Brandão detalhes do processo de mudança da gestão Jair Bolsonaro para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

“Acabo de participar de um café da manhã com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Uma conversa muito produtiva. Alckmin é um amigo nosso de longa data e hoje conversamos um pouco sobre a transição do governo federal. Ele [Alckmin] é o responsável por essa transição e foi possível discutir vários projetos”, detalhou Carlos Brandão.

Brandão sublinhou que a visita a Geraldo Alckmin foi um encontro de alinhamento e preparação para uma reunião que acontecerá em breve, dessa vez com o presidente Lula, quando os governadores dos estados e do Distrito Federal poderão apresentar os programas e demandas prioritárias de suas regiões.

“Saio daqui muito entusiasmado porque as reivindicações, as demandas que nós temos no Maranhão, vamos poder levar para o presidente Lula no momento oportuno e não tenho dúvidas de que serão bem atendidas”, disse Carlos Brandão.

Nas entrelinhas, a reunião com o vice-presidente eleito também simboliza a aproximação institucional entre o Poder Executivo Federal e o governo do Maranhão, relação que foi inviabilizada durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

“Essa parceria entre governo federal e governo do Estado, que a gente tanto defendeu, está cada vez mais próxima. Vai ser um momento fértil, um momento em que teremos o Maranhão como protagonista. A gente sai daqui muito feliz porque sabemos de que nós vamos avançar; o Maranhão vai crescer, vai se desenvolver, vai ter dias melhores, assim como o Brasil”, pontuou Brandão.

Emendas para a Saúde e Centro de Convenções da Uema

Um dos resultados obtidos da série de compromissos do governador Carlos Brandão em Brasília, foi o anúncio da destinação de R$ 25 milhões das chamadas emendas impositivas para custeio da saúde e início das obras do Centro de Convenções da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

As emendas impositivas são aquelas em que deputados, senadores, comissão parlamentar ou a bancada estadual indicam ações, projetos e obras que o governo deve executar.

“A bancada federal maranhense destinou R$ 25 milhões, das emendas impositivas, ao governo do Estado, para o início da construção do centro de convenções da Uema e auxílio no custeio da saúde. Agradeço aos deputados e senadores. Estaremos sempre à disposição, pelo bem do Maranhão”, informou Brandão nas redes sociais.

Lula escolhe Geraldo Alckmin para coordenar a equipe de transição

O presidente eleito Lula (PT) escolheu o seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para coordenar a equipe de transição.

O martelo foi batido na manhã desta terça-feira (1º) em uma reunião com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Aloizio Mercadante, responsável por elaborar o seu plano de governo, e outros integrantes cúpula petista em um hotel na capital paulista.

Alckmin comandará uma equipe com 50 nomes, que mesclará quadros técnicos e políticos para dialogar com integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado na busca pela reeleição.

Os principais líderes do PT e dos partidos da coligação que elegeu Lula devem compor o grupo. A equipe de transição despachará do prédio do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.

Carlos Brandão recebe visita de Geraldo Alckmim que afirma apoio de Lula à sua reeleição ao Governo do Maranhão

O governador Carlos Brandão (PSB) recebeu na tarde de ontem (12), no Hospital Beneficência Portuguesa, a visita do pré-candidato à vice-presidência da República, Geraldo Alckmin (PSB).

O ex-governador paulista demonstrou felicidade ao reencontrar Carlos Brandão com saúde, disposto e se recuperando bem de uma cirurgia para retirada de um cisto no rim.

“Daqui a pouquinho já está de volta ao Maranhão para continuar esse belíssimo trabalho e tenho certeza de que terá uma merecida e justa consagradora reeleição para trabalhar muito em benefício da nossa população”, disse Geraldo Alckmim.

Além da visita, Alckmim levou uma mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não pôde comparecer ao encontro por conta da Covid-19.

“Trago um abraço do presidente Lula que queria vir aqui te abraçar, mas tá com Covid. Então pediu para que eu transmitisse o seu abraço fraterno”, destacou Alckmin.

Carlos Brandão agradeceu a visita e reforçou que continua focado em continuar fazendo do Maranhão um lugar melhor.

“É um prazer enorme receber o nosso futuro vice-presidente da República, meu amigo de longas datas e agora do mesmo partido PSB. Eu fico feliz porque suas palavras nos dão energia para que a gente possa voltar continuar conduzindo esse estado com muita harmonia, seriedade e acima de tudo pras pessoas que mais precisam (…) um grande abraço ao presidente Lula, nosso futuro presidente”, agradeceu Brandão.

PSB oficializa indicação de Alckmin como vice de Lula nas eleições de 2022

Está oficializada a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSB), como vice-presidente na chapa de Luís Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de 2022.

A confirmação veio na manhã de hoje (08), em evento organizado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), em um hotel na Zona Sul de São Paulo. Para Alckmim, o Brasil vive um grave momento político e Luís Inácio é quem reúne as melhores condições para enfrentar o bolsonarismo.

“Lula é quem reúne as melhores condições para articular forças políticas amplas, capazes de dar à resistência democrática a envergadura que permitirá enfrentar e vencer o bolsonarismo”, disse Alckmin.

Lula destacou a importância do PSB na reformulação da política nacional que colocará o Brasil em novos trilhos.

“Essa chapa não é só para disputar as eleições. (…) Talvez ganhar as eleições seja a tarefa mais fácil do que temos pela frente de recuperar esse país”, disse Lula.

Janela partidária, fidelidade partidária e infidelidade biográfica

O início da janela partidária sem sombra de dúvidas levanta sempre a discussão que chega até atormentar alguns políticos.

A tal da fidelidade partidária.

Um caso, de possível migração, tem feito parte da agenda da imprensa nos últimos meses: a ida de Geraldo Alckmin para o PSB, no intuito de ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Alckmin, tucano raíz, chegou a disputar a presidência com Lula, onde o petista derrotou o então tucano de bico grosso, que foi o governador que mais comandou o Estado de São Paulo após a redemocratização.

No Maranhão, ocorre um movimento parecido, mas com papéis invertidos.

O vice-governador Carlos Brandão, ainda ingresso no PSDB, já se prepara para embarcar no PSB para ser candidato à reeleição. Enquanto Alckmin chega ao partido do saudoso Miguel Arraes para ser vice do PT, no Maranhão, o tucano Brandão vai para o partido de Carlos Siqueira para ter o PT como vice.

As duas histórias, com geolocalização distantes, se aproximam quando o que está em jogo é um modelo posto de governar [no Brasil] e uma ameaça aos avanços que uma gestão trouxe nos últimos anos [no Maranhão].

Acima de qualquer um dos tantos partidos políticos no Brasil, está a biografia de quem coloca a foto 3×4 na urna eletrônica.

Alckmin, ao deixar o PSDB não abandona sua história nem deixa para trás suas ideologias e convicções que aprendeu e também ensinou no ninho tucano, tampouco Carlos Brandão.

Longe de qualquer vaidade, o PT, PSB e figuras históricas do PSDB tem consigo a ideia que é preciso nascer um movimento sem paixões, mas com um propósito de colocar o Brasil e cada unidade federativa nos rumos corretos.

A ida de Brandão para o PSB para garantir palanque forte para Lula no Maranhão mexeu com o brio de políticos, que quando preciso, falam que ideologia só se discute em eleição. Na prática – para essas “personas no grata” da política do Maranhão – é isso que acontece.

O PDT, por exemplo, um partido que, no Maranhão, foi marcadamente ideológico, tem perdido a cada dia identidade e se distanciado do legado do saudoso prefeito de São Luís e governador Jackson Lago.

O mandatário de hoje, o senador Weverton Rocha, aprendeu em Brasília, ao que parece, que partido de aluguel é um bom negócio.

Mesmo tendo sido seu único partido, com a mudança de caminho desde que assumiu a presidência, Weverton tem perdido membros históricos do PDT.

Diferente de Alckmin e Brandão, que deixam suas maiores escolas políticas, o ninho tucano, continuam carregando suas convicções do que pode ser um Brasil gigante e um Maranhão que não pode conhecer a depressão.

Figuras históricas pedetistas, por exemplo, decidiram trilhar com o lado certo da política. Distante dos balcões de negócios de Brasília e perto do povo, da base e sem esquecer da ideologia, que é o que aquece o coração de qualquer militante convicto.

Editorial do programa Xeque-Mate, o Jogo do Poder, da rádio Mais FM (99,9) da terça-feira, 08 de março