Auditoria revela irregularidades em obras financiadas por Juscelino Filho em Vitorino Freire 

O jornal Estadão divulgou que uma auditoria interna da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) identificou irregularidades em obras financiadas com recursos indicados pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no município de Vitorino Freire, Maranhão.

De acordo com a reportagem, o ministro utilizou o chamado “orçamento secreto” para asfaltar uma estrada que passa em frente à sua fazenda. A emenda secreta foi designada por Juscelino Filho em 2020, quando ele ainda exercia o mandato de deputado federal.

Os recursos foram repassados pela Codevasf para a prefeitura de Vitorino Freire, administrada pela irmã do ministro, Luanna Rezende. Diante das revelações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu explicações, mas decidiu manter Juscelino Filho no cargo.

A auditoria especial, concluída em maio deste ano, examinou dois convênios assinados entre a Codevasf e a prefeitura de Vitorino Freire, totalizando R$ 8,988 milhões. Esses convênios incluíam a estrada em frente à fazenda do ministro e outras ruas da cidade.

Em meio às investigações, Luanna Rezende foi afastada do cargo de prefeita, e os bens de Juscelino Filho foram bloqueados. A Codevasf afirmou que irá cumprir as recomendações da auditoria para corrigir os problemas identificados. A estatal tem até o dia 19 de agosto para implementar as correções necessárias ou devolver os recursos.

Bolsonaro refuta Estadão sobre uso de PIX para gastos pessoais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contestou neste domingo (6) uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que alegava que ele teria utilizado dinheiro de transações por Pix para cobrir gastos pessoais.

A matéria em questão se refere a uma campanha de arrecadação via Pix que seus aliados realizaram em junho, divulgando o CPF de Bolsonaro para receber doações. Dados do relatório do Coaf indicam que ele recebeu R$ 17,2 milhões nos primeiros seis meses de 2023 por meio do Pix. A reportagem também menciona diversas transferências e pagamentos realizados por Bolsonaro e relaciona-os a diferentes destinatários.

Na oportunidade, Bolsonaro respondeu por meio de suas redes sociais, chamando a acusação de “mentira” e criticando o que chamou de perseguição contra ele. Bolsonaro ressaltou que a campanha de arrecadação via Pix começou em 23 de junho, o que cria um “confronto de datas” com as alegações da matéria. Ele argumenta que todas as transações anteriores a essa data não estão relacionadas com o dinheiro arrecadado via Pix.

O ex-presidente também justificou os pagamentos mencionados na reportagem, explicando que as transferências para a ex-primeira-dama, Leda Maria Marques Cavalcante e outros são para gastos diversos, aposentadorias, salário do PL e pagamento de despesas de assessores.

Mídia nacional revela presença de “funcionário fantasma” no gabinete do senador Weverton Rocha

Uma publicação do jornal o Estado de São Paulo (Estadão) revela um suposto caso de funcionário fantasma lotado no gabinete do senador Weverton Rocha, do PDT.

Segundo a reportagem, o funcionário seria um homem identificado como Gustavo Gaspar, que ocupa o cargo de assistente parlamentar sênior na liderança do PDT no Senado desde 2019 com salário de 17,2 mil reais. No local, porém, nenhum funcionário o conhece.

O responsável pelo gabinete da liderança do PDT no Senado, Sílvio Saraiva, admitiu que Gaspar não trabalhava para ele, nem dava expediente no local.

Em 2019, quando Gustavo Gaspar foi admitido no Senado, Weverton Rocha era o líder da legenda na Casa, posto que ocupou até fevereiro de 2021, quando passou para as mãos de Cid Gomes. Mesmo com a mudança, Gaspar seguiu no cargo.

Ainda segundo a reportagem, a situação funcional de Gaspar mudou. No dia 2 de fevereiro, pouco tempo depois que o jornal buscou informações sobre a ocupação de Gaspar no Senado, ele foi realocado da liderança do PDT no Senado para a Segunda Secretaria da Casa, cargo que Weverton ocupa atualmente. A justificativa é de que a manutenção dele no cargo ligado ao PDT se deu, provavelmente, por um erro só percebido dois anos depois, com o questionamento da reportagem. Ninguém soube explicar como a suposta ‘falha’ teria ocorrido.

O Estadão, então, procurou os novos colegas de gabinete de Gaspar na Segunda Secretaria do Senado, que, novamente, disseram não conhecer o comissionado. O único funcionário que disse conhecer Gaspar não soube dizer em quais dias ou horários que ele cumpre expediente. Importante dizer que ele foi liberado de bater ponto e sua presença ali é atestada pela assinatura de Weverton Rocha.

Questionado sobre a situação, o senador disse que Gaspar trabalharia diretamente com ele e, possivelmente, não era conhecido pelos outros funcionários por eles serem novos na Segunda Secretaria. Sobre a não presença de Gaspar no gabinete, disse que ‘assim como a maioria dos assessores, ele transitava pelo Senado, não permanecendo necessariamente na sala’. Gaspar não foi localizado para comentar.

Quem estaria por trás dos ataques fakes contra Juscelino Filho?

Na últimas semanas, o ministro das Comunicações e deputado federal, Juscelino Filho (União Brasil), tem sido alvo constante de denúncias “fakes” da imprensa nacional, principalmente do jornal O Estado de São Paulo – “Estadão”.

As constatações vêm após o próprio BNB – Banco do Nordeste do Brasil negar a informação de que o ministro seria alvo de processo judicial por suposta dívida de quase 1 milhão de reais. O Banco emitiu uma certidão de inexistência do tal débito ou execução judicial, ou seja, não existe tal ação contra o ministro Juscelino.

Outro factóide envolvia a prefeita de Vitorino Freire, Luana Rezende, do DEM, irmã do ministro, em que o jornal afirmou que recursos destinados pelo parlamentar seriam tão somente para beneficiar uma estrada que da acesso a várias fazendas do ministro, sendo que na verdade Juscelino possui apenas uma única propriedade, originária de herança familiar.

Ainda segundo o apurado, a emenda parlamentar tem como objeto a pavimentação asfáltica a beneficiar vias públicas de 9 (nove) povoados e milhares de pessoas que vivem naquela região do município e até agora foram executados apenas a pavimentação de vias de 2 (dois) povoados: Pau Vermelho e Serra do Jerônimo, sendo que o restante do projeto ainda não foi sequer executado e muito menos pago, posto que os pagamentos são feitos por medição.

Juscelino Filho nasceu na cidade de Vitorino Freire, no Maranhão, lugar em que obteve uma de suas maiores votações proporcionais dentre os demais municípios no Maranhão e foi o mais votado nas três eleições que disputou, com votações históricas no local, logo não há crime algum, enquanto deputado federal, enviar recursos para sua cidade, em benefício de muitos, seja em áreas urbanas e/ou rurais. Muito estranho seria um parlamentar ser impedido de ajudar o próprio município.

A grande questão a se observar nesse momento é quem estaria por trás destes ataques orquestrados e regados de dados falsos na tentativa clara de tentar desestabilizar o ministro das Comunicações? Qual o motivo de tanta cobiça pela vaga do ministro?

Mídia Nacional diz que Juscelino Filho teria fraudado dados para justificar à Justiça Eleitoral 23 viagens de helicóptero

O Estadão voltou a publicar uma matéria envolvendo denúncias contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil).

Dessa vez, ele é acusado de ter apresentado documentos com dados falsos para justificar 23 viagens de helicóptero durante as eleições de 2022.

Em prestação de conta à Justiça Eleitoral, Juscelino [que fez campanha para deputado federal] levou os nomes de três pessoas que ele identificou como “cabos eleitorais”, mas a reportagem apurou que se trata de uma família, um casal e uma menina de dez anos, natural de São Paulo e sem relação com o político.

As viagens de helicóptero foram apresentadas para justificar o gasto de R$ 385 mil do Fundo Eleitoral para a campanha de Juscelino como deputado, mas a família cujo nome aparece nos documentos nega até mesmo conhecer o ministro.

“Isso aí está errado, provavelmente é uma fraude. Não tenho nenhuma ligação com campanha nem com político no Maranhão”, afirmou Daniel Andrade, que aparece na documentação.

Andrade ainda afirmou que já teria usado o serviço da empresa aérea que aparece na documentação, mas para realizar viagens dentro do Estado de São Paulo, e não para o Maranhão, como consta no material enviado à Justiça Eleitoral.

“Provavelmente, usaram meu nome e puseram na comprovação de despesas. Eles pegaram a lista de passageiros do voo que eu voei e replicaram”, acrescentou.

Juscelino Filho ainda não se manifestou sobre os dados falsos apresentados à Justiça Eleitoral.

A empresa de helicópteros Rotorfly Táxi Aéreo disse que houve um erro em seu sistema e, por causa disso, o nome da família de SP consta na documentação, que um documento corrigido foi enviado aos advogados do ministro.