PDT, PSDB e Cidadania fazem reuniões nesta terça para definir apoio no 2º turno para presidente

As cúpulas de PDT, PSDB e Cidadania farão reuniões nesta terça-feira (4) para definir quem apoiarão no segundo turno para presidente da República.

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) receberam 91,6% dos votos e vão disputar o segundo turno das eleições deste ano. Com 99,9% das urnas apuradas até as 7h30 desta terça, Lula havia recebido57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões de votos (43,2%).

No primeiro turno, PSDB e Cidadania apoiaram a candidatura de Simone Tebet (MDB). A senadora, que disputou a Presidência pela primeira vez, obteve 4,9 milhões de votos (4,1%).

No domingo (2), assim que foi confirmado o segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Tebet fez um pronunciamento no qual não informou quem iria apoiar, mas disse que a decisão já estava tomada e que ela ficará “ao lado do povo”.

Já o PDT teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes como candidato a presidente. Ciro recebeu 3,5 milhões de votos (3%) e, durante a disputa, disse que “qualquer imbecil” sabe as diferenças entre Lula e Bolsonaro, mas criticou os dois candidatos com frequência, afirmando que os dois buscariam implementar o mesmo modelo econômico.

Ipec: 83% dos eleitores dizem estar decididos sobre o voto para presidente

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda-feira (26), encomendada pela Globo, aponta que 83% dos eleitores brasileiros dizem estar decididos em quem irão votar para presidente neste ano. Os que dizem que ainda podem mudar de voto são 17%.

Entre os eleitores de Lula (PT), 90% dizem que a decisão é definitiva, número próximo ao de Bolsonaro (87%).

Entre os de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB), que aparecem tecnicamente empatados na terceira colocação do primeiro turno, o número de decididos é menor. São 48% entre os apoiadores do pedetista e 45% entre os apoiadores da senadora do Mato Grosso do Sul.

A pesquisa divulgada nesta segunda indica que Lula tem 48% dos votos, enquanto Bolsonaro tem 31%. Ciro tem 6%, empatado na margem de erro, de dois pontos percentuais, com Tebet, que marcou 5%.

O levantamento ouviu 3.008 pessoas entre os dias 24 e 26 de setembro em 183 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR‐01640/2022.

Ciro se diz vítima de “campanha virulenta” para que desista da presidência

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, se pronunciou na manhã desta segunda-feira (26) em São Paulo, criticando duramente o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), se dizendo “vítima” de uma “campanha virulenta” que tenta, segundo ele, fazê-lo desistir da disputa.

“Estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional, para retirada da minha candidatura. Anotem e leiam meus lábios: nada deterá minha disposição em seguinte em frente […] e denunciar os corruptos, farsantes e demagogos, que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”, declarou Ciro.

Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas pesquisas divulgadas pelos institutos desde o início da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, apoiadores de Lula e de Ciro passaram a defender que eleitores do candidato do PDT migrem para Lula com o objetivo de fazer com que o petista possa vencer já no primeiro turno.

“Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”, afirmou o candidato em outro trecho do pronunciamento.

Para Ciro Gomes, “Bolsonaro não existia se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas”. “E Lula não sobreviveria, em sua ameaçadora decadência, se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”, acrescentou.

QG de Lula vê Ciro a ‘serviço’ de Bolsonaro e discute antecipar pedido por voto útil

A equipe da campanha de Lula para a eleição presidencial classifica as ações recentes de Ciro Gomes (PDT), com mais de um ataque à saúde física e mental do petista, como atuação a serviço de Jair Bolsonaro (PL).

Aliados de Lula têm dito a Carlos Lupi, presidente do PDT, que o que Ciro está fazendo vai na linha do bolsonarismo e sua estratégia é um “desserviço” ao país – já que ele podia arrancar votos de Lula no voto programático, legitimamente, mas não agir, na avaliação de petistas, “como uma linha auxiliar de Bolsonaro”.

No QG de Lula, a avaliação é de que Ciro Gomes enveredou para a direita e assessores defendem esvaziá-lo na disputa já agora, com a chamada de voto útil junto aos eleitores. A estratégia está em discussão e divide opiniões – mas voltou a ganhar força na segunda-feira, após a entrevista de Ciro também acusando Lula de ter patrimônio oculto.

O comitê de Lula pretendia chamar o voto útil somente na reta final do 1º turno, que será em 2 de outubro. Porém, alguns dos coordenadores da campanha defendem que está a cada dia que passa mais difícil poupar Ciro porque ele “subiu muito o tom”.

Batom na cueca! Weverton aparece em cartaz com Bolsonaro

A prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), publicou em suas redes sociais um cartaz em que o senador Weverton Rocha (PDT) aparece literalmente ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), tirando quaisquer dúvidas sobre quem está do lado de quem.

Weverton Rocha tem se negado a fazer campanha ao candidato do seu partido à presidência da República, Ciro Gomes, o que deve lhe render algumas advertências, já que o PDT anunciou que criará Comissão de Ética para fiscalizar e punir candidatos nos estados que não estão fazendo campanha para o presidenciável.

No cartaz criado por Maura Jorge, além de Bolsonaro e Weverton Rocha, aparecem o senador Roberto Rocha (PTB), do deputado federal Hildo Rocha (MDB), do deputado federal Gil Cutrim (PDT) e do ex-prefeito de Barra do Corda Eric Silva, ex-PCdoB e filiado ao PDT.

 

Weverton Rocha pode ser expulso do PDT

O senador Weverton Rocha corre o risco de ser expulso do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

A sigla anunciou hoje (19) que criará Comissão de Ética para fiscalizar e punir candidatos nos Estados que não estão fazendo campanha para o candidato à Presidência da República pelo candidato do partido, no caso, Ciro Gomes.

A resolução se deu, principalmente, por conta da proximidade de Weverton Rocha com o presidente Bolsonaro (PL). Inclusive, o candidato a vice-governador com ele, na chapa, é do partido do presidente, o PL.

Há quem afirme nos bastidores da política que o senador Weverton está tão inclinado ao “bolsonarismo”, que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, sentiu-se obrigado a editar a resolução.

Instituto Paraná: Lula lidera pesquisa para a Presidência da Republica

O Instituto Paraná divulgou hoje (02) uma pesquisa sobre a intenção de votos na corrida eleitoral presidenciável.

Segundo a pesquisa, Lula (PT) lidera com 41,1% das intenções de voto, seguido de Jair Bolsonaro (PL), com 35,6%.

Ciro Gomes (PDT) ficou com 7,9%; Simone Tebet (MDB) com 1,8%; e André Janones (Avante) com 1,7%. Os demais candidatos não atingiram um ponto percentual.

Brancos e nulos somam 6,2%, e os que não sabem/não responderam, 4,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Foram ouvidos 2.020 eleitores de 161 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 28 de julho e 1º de agosto. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05251/202.

PDT proíbe “amizade” entre Weverton Rocha e Lula

O senador Weverton Rocha (PDT) está proibido de afirmar que é o “amigo” de Lula no Maranhão.

A ordem veio da sua própria sigla, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) que ao homologar o nome Ciro Gomes como candidato a presidente, aprovou também uma resolução com o intuito de fortalecer o pedetista nos estados.

Chamada de resolução “anti-Lula” por dirigentes da legenda, a decisão proíbe candidatos homologados pelos diretórios estaduais da sigla de fazer campanha para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, nos estados onde não houver aliança formal entre os dois partidos.

O documento também estabelece que os candidatos pedetistas devem destacar a chapa de Ciro em suas propagandas eleitorais, considerando infração “desrespeitar ou omitir a chapa majoritária”.

No Maranhão, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) já descartou o senador Weverton Rocha e declarou apoio a reeleição do governador Carlos Brandão (PSB).

Convenções partidárias poderão ser realizadas a partir de amanhã (20)

Começa nesta quarta-feira (20) o prazo para a realização das Convenções Partidárias Eleitorais. Os eventos poderão ser efetivados até o dia 5 de agosto.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante) e Jair Bolsonaro (PL) serão confirmados até o próximo domingo como candidatos; demais nomes serão confirmados nas duas semanas seguintes.

Na quarta, 20, o PDT vai oficializar a candidatura de Ciro Gomes em Brasília. A dúvida é pelo vice na chapa.

Na quinta, 21, em São Paulo, será a vez do PT oficializar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato em chapa com o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin (PSB). O partido conta com o apoio do PCdoB, PSB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede Sustentabilidade.

No sábado, 23, em Belo Horizonte, o Avante realiza convenção para lançar o nome de André Janones como candidato.

No domingo, 24, no Rio de Janeiro, o PL promove a convenção que vai lançar o nome do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O partido tem o apoio do Progressistas, Republicanos, PSC, PTB e do Patriota.

Na quarta-feira da semana seguinte, dia 27, o MDB oficializa a candidatura da senadora Simone Tebet ao Palácio do Planalto. O evento será feito de forma virtual. O partido tem o apoio do PSDB e do Cidadania, que estão federados.

No dia 30 de julho, o Partido Novo lança Luiz Felipe D’Ávila. O candidato do União Brasil, Luciano Bivar, deve ser lançado somente no último dia das convenções partidárias, 5 de agosto, na capital paulista.

Na próxima quarta-feira, 20, também começa a valer o direito de resposta em caso de ofensas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, esse direito beneficia candidatos, partidos políticos, federações e coligações partidárias. O direito de resposta vale para conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, mesmo que indireta, sobre qualquer adversário político. A partir do dia 20 de julho também fica permitida a formalização de contratos para instalação física e virtual dos comitês de campanha.

 

Ciro afirma que Bolsonaro não tem base para sair vitorioso de um movimento golpista

O pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), considera como delírio a possível tentativa de golpe de Estado por parte de Jair Bolsonaro (PL).

Para Ciro, não existem as condições internas e externas para que o atual ocupante do Planalto saia vitorioso em caso de qualquer movimento golpista.

“Mas ele [Bolsonaro] não tem a base, nem na sociedade – não há um grupo de imprensa, ao contrário de 1964, em que estavam todos com o golpe. E não há uma comunidade internacional minimamente relevante – na comunidade europeia, na China, que é a nossa maior compradora, nos Estados Unidos, que o segundo comprador do Brasil – que suporte um golpe. A condição objetiva, interna e externa, inviabiliza o delírio que o Bolsonaro tem na cabeça”, disse Ciro.

Ainda que negue a existência de condições favoráveis a uma tentativa de golpe por parte do presidente, Ciro afirma que irá agir para evitar um movimento neste sentido.

“O que que eu vou fazer: eu vou resistir. Como? Na proporção que for necessária. A minha grande ferramenta é a minha palavra, a minha autoridade moral. Mas se for necessário eu também desço para a periferia e organizo a rapaziada”, afirmou.