Bancários da Caixa, BB e BASA entram em greve por tempo indeterminado no Maranhão

Os bancários da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de setembro no Maranhão. A decisão foi tomada em Assembleia Geral, realizada na última sexta-feira (6), tanto de forma presencial, na sede do sindicato em São Luís, quanto pela plataforma Zoom.

A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial de 4,64% apresentada pelos bancos, considerada muito abaixo das reivindicações de 34,47%, além de outras demandas por melhores condições de trabalho e garantias sociais.

Enquanto isso, os funcionários dos bancos privados e do Banco do Nordeste optaram por não aderir à greve, apesar de expressarem insatisfação com as propostas rebaixadas da Fenaban e do BNB. Esses trabalhadores decidiram assinar os acordos coletivos, seguindo a decisão da maioria dos sindicatos do país.

Uma nova Assembleia Geral híbrida está marcada para esta segunda-feira (9/9) às 18h30, para discutir os próximos passos da greve e organizar a mobilização nos bancos públicos afetados.

Bancos devem devolver valores cobrados durante a pandemia

O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento ou repactuação de saldo devedor realizados por bancos com pessoas físicas, micro e pequenas empresas durante a pandemia de Covid-19.

As instituições financeiras terão que restituir os valores pagos pelos consumidores, além de reparar os danos morais individuais e coletivos, somando R$ 50 milhões.

A decisão judicial atendeu a pedidos do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, Instituto Defesa Coletiva, Ministério Público e Defensoria Pública, em ações civis públicas contra Banco do Brasil, Itaú Unibanco Holding S.A, Banco Bradesco, Banco Santander (Brasil), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco Itaú Consignados S/A e Banco Bradesco Financiamentos.

As ações coletivas alegaram que as instituições financeiras promoveram publicidade enganosa durante a pandemia, oferecendo prorrogação de dívidas por 60 dias.

No entanto, os contratos foram “renegociados” com juros e encargos adicionais, sem a devida informação aos clientes, resultando no aumento das dívidas.

O juiz Douglas Martins declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento que aumentaram o valor final do contrato entre 16 de março de 2020 e os 60 dias seguintes. A única condição imposta foi a adimplência do contrato no momento da divulgação (16/03/2020).

Brandão comemora resultados do Banco de Alimentos do Maranhão

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), comemorou os resultados obtidos pelo Banco de Alimentos do estado.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES), tem se mostrado fundamental no combate à fome, ao desperdício de alimentos e à insegurança alimentar na região.

O Banco de Alimentos tem como objetivo arrecadar, selecionar e distribuir alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de evitar o desperdício de produtos que ainda podem ser utilizados para alimentar famílias carentes. A iniciativa vem se destacando como uma importante ferramenta no enfrentamento da fome e na promoção da segurança alimentar no estado.

Em suas declarações, o governador Carlos Brandão destacou a relevância do programa e enfatizou que o Banco de Alimentos se soma a outros programas e ações já em andamento no estado. Dentre eles, citou a rede de Restaurantes Populares, que se tornou uma referência para o Brasil, ao oferecer refeições a preços acessíveis à população em situação de vulnerabilidade.

“O Banco de Alimentos, coordenado pela @sedesgovma, é uma importante iniciativa para combater a fome, o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar. Ele se soma a outros programas e ações, a exemplo da nossa rede de Restaurantes Populares, referência para o Brasil”, disse Carlos Brandão.