Colado com Brandão, Rogério Cafeteira entrega mais uma obra com o vice-governador

O secretário estadual de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira (Democratas), está cada vez mais grudado com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Em política, grudado é um típico aliado de primeira hora.

Nesta quinta-feira (20), Brandão e Cafeteira entregaram mais um aparelho esportivo totalmente recuperado, o ginásio Rubens Goulart.

No último domingo, junto com outros secretários, Rogério assistiu à primeira partida da final entre Moto e Sampaio na residência de Brandão.

Cafeteira é um dos secretários que faz questão de hipotecar apoio ao vice-governador. E em política, esses gestos contam muito.

Na entrega do aparelho público de hoje, Cafeteira fez questão de revelar sua emoção de estar ao lado de Brandão.  

“Exímio jogador de basquete, Brandão bate um bolão também nessa importante política pública”, cravou.

Com Covid-19, prefeito de Barra do Corda é internado em São Paulo

Após ter sido diagnosticado com a Covid-19, prefeito de Barra do Corda, Rigo Teles (PL), foi transferido para um hospital de São Paulo.

Segundo comunicado da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, o prefeito está internado em um leito semi-intensivo e fazendo uso de oxigênio artificial através de cateter nasal.

O balãozinho que diz tudo! Por Flávio Dino, Brandão e Weverton Rocha

Seguindo a dica do meu amigo Marco D’Eça, na sua postagem Imagens do dia: o que-tanto eles falam entre si?!?, segue o balãozinho de pelo menos uma das fotos postadas por ele, retratando um encontro do governador Flávio Dino (PCdoB) com o próximo governador do Maranhão, atual vice-governador Carlos Brandão, e com o senador Weverton Rocha (PDT, do Ciro Gomes).

O balãozinho fala por si só.

Nem Lula, nem Bolsonaro! Para Sarney, o caminho é a terceira via

Não somente cobiçado, mas meio que venerado atualmente, tanto por Lula quanto pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o ex-presidente José Sarney, prefere um caminho alternativo para 2022.

De acordo com informações do jornal O Globo, Sarney defende uma terceira via, ainda sem nome, para a Presidência da República.

E detalhe: essa terceira não deverá ser necessariamente do MDB. Sarney defende que o partido procure um nome que esteja distante dessa polaridade “PT-Bolsonaro” para apoiar no próximo.

Durma com um barulho desse: “Eu vou voltar”, diz Eduardo Cunha

De terno bem cortado, abotoaduras Hermès e cabelos penteados para trás, o ex-­presidente da Câmara, Eduardo Cunha (62 anos), lembra muito mais os tempos de mandachuva em Brasília do que de ex-detento da Lava-Jato. Ele cumpriu quatro anos e meio de prisão — um deles em casa — dos quinze a que fora condenado.

Recém-revogada a medida que o impedia de sair às ruas, Cunha, nesta primeira entrevista cara a cara, gira sua metralhadora com força renovada contra o ex-juiz Sergio Moro, o ex-presidente Michel Temer e outros. Peça-chave do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, sente certa afinidade com ela na maneira como ambos caíram em desgraça.

“No fim, morremos abraçados”, diz. Durante a conversa, acompanhada por sua filha e herdeira política Danielle, Cunha conta que escreve um segundo livro sobre os bastidores da República e, sim, planeja retornar à arena política.

A esta altura, esperava ter sua prisão revogada?

Era uma injustiça. Fiquei esse tempo todo cumprindo medida preventiva mesmo estando num país onde a presunção da inocência é parte da Constituição e só se pode executar a pena depois de a ação transitar em julgado. Me tornei um troféu para o Moro.

De onde vem essa convicção?

Para mim, está claro que fui usado como contraponto para não parecer que ele perseguia unicamente o PT.

O senhor está dizendo que houve abuso de poder na Lava-Jato?

Sem dúvida. Na prisão de Curitiba, presenciei as alegações finais de um caso serem entregues tarde da noite e, às 6 da manhã, já haver sentença. A decisão estava pronta e o processo era mero detalhe. No meu caso, a sentença saiu em 36 horas. Há, sim, réus confessos e comprovados na Lava-Jato, mas uma coisa é certa: muitos mentiram sobre atos de terceiros para atender à operação. E eu era a encomenda número 1.

Acusaram o senhor de manter contas no exterior e mentir na CPI da Petrobras, o que culminou na sua cassação. Procede?

Não tenho conta nenhuma no exterior. Sou mero usufrutuário de um trust (fundo que administra bens) na Suíça, que eu só podia movimentar conforme as instruções do contrato. Ele era constituído com recursos, cerca de 2,3 milhões de dólares, que possuía antes de entrar na política (agora repatriados). Já havia trabalhado com comércio exterior e mercado financeiro.

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“Amizade não tem partido”, justifica compadre de Weverton Rocha sobre suas perigosas relações na política

O advogado Willer Tomaz, que conseguiu trancar no STF as ações de improbidade de Arthur Lira, foi ao Twitter escancarar suas relações em Brasília.

“Nunca neguei minha amizade com o senador Flávio, nem com outros senadores da base do governo ou da oposição a ele, a exemplo do senador Weverton [Weverton Rocha, do PDT].”

Willer emendou:

“Amizade não tem partido.”

O advogado integra o que se passou a chamar de “bancada jurídica bolsonarista”. (Do site Antagonista)

Aqui você lê a matéria de Veja sobre o “poderoso” amigo plural do senador maranhense.

Sextou! Governador libera pequenos eventos e música ao vivo em bares e restaurantes

O governador Flávio Dino flexibilizou algumas medidas de combate à Covid-19 no Maranhão. Voltam a ser permitidos, a partir de segunda-feira (10), pequenos eventos, com até 50 pessoas. A partir do dia 17 de maio, serão permitidos eventos com até 100 pessoas.

Bares e restaurantes poderão operar música ao vivo a partir do dia 15 até às 23h. Com as atuais medidas, bares só podem funcionar até às 22h. Demais protocolos sanitários seguem em vigor até o dia 24 de maio.

O anúncio das novas medidas foi feito na manhã desta sexta-feira, pelo governador Flávio Dino, na sua tradicional entrevista virtual.

Abaixo, um resumo da atualização do decreto:

ESTADO

  • Eventos com até 50 pessoas a partir de 10 de maio
  • Música ao vivo a partir de 15 de maio
  • Eventos com até 100 pessoas a partir de 17 de maio

REGIME ATUAL PRORROGADO ATÉ 24/05

ESTADO

  • Administração pública estadual: 50% da capacidade e revezamento

ILHA DE SÃO LUÍS

  • Comércio e indústria entre 9h e 21h
  • Bar e restaurante: até 23h
  • Supermercados: das 6h à 0h
  • Supermercados, academias, salões, igrejas, bares e restaurantes: 50% de capacidade
  • Grupo de risco afastado no setor público e privado

VACINAÇÃO

Vacinação para grávidas com comorbidades e puérperas (até 40 dias após o parto) com vacina Pfizer:
Local: Iema Cintra, em São Luís.
Horário: sábado, dia 8, das 8h às 16h; e domingo, dia 9, das 8h às 12h.

  • Novos grupos prioritários (de acordo com PNI):
  • Pessoas com síndrome de down (a partir de 18 anos)
  • Pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC, de 55 a 59 anos
  • Pacientes renais crônicos
  • Pessoas com comorbidades, de 50 a 59 anos

ATUALIZAÇÃO SOBRE SPUTNIK V:

  • Parecer técnico positivo do professor Dr. Amilcar Tanuri, da UFRJ
  • Entrega de petição ao STF para obrigar Anvisa a avaliar novo pedido de liberação da vacina Sputnik V

APOIO À POPULAÇÃO

  • Isenção do ICMS em operações com vacinas e insumos destinados à produção de vacinas
  • Isenção de ICMS para elmos e produção de oxigênio medicinal
  • Desoneração de ICMS nas compras públicas de kits de testes e respiradores

Nova lei abre espaço para a privatização da água brasileira

Em artigo publicado, o senador pelo estado de Sergipe, Rogério Carvalho (PT), questiona o novo Marco do Saneamento. Nos últimos dias, lotes de privatização da Cadae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro ) foram efetivados onde um lote onde previa mais investimento e menos lucro foi rejeitado por empresas.

“É evidente que as empresas privadas só irão se interessar por áreas com alta rentabilidade, deixando os investimentos em áreas com baixa perspectiva de lucro para o Estado”, disse Rogério em artigo publicado no jornal Gazeta do Povo.

E foi exatamente o que aconteceu com o “Bloco 3” que não houve vencedor, apesar dos outros lotes baterem recorde arrecadando cerca de R$ 22,7 bilhões com três dos quatros blocos leiolados, ante uma outorga mínima total de R$ 10,6 bilhões.

O “Bloco 3” compreende alguns bairros da zona oeste da capital fluminense, como Campo Grande, Bangu e Santa Cruz, e mais seis municípios.

O senador petista acredita que o novo marco do saneamento que visa garantir acesso universal à água pode ser na verdade “O fim do chamado subsídio cruzado, segundo o qual o lucro em área populosa custeia o prejuízo em municípios menores, seguramente irá impactar no preço de tarifas, especialmente nas áreas mais pobres do país.”

A Equatorial Energia (ex-Cemar no Maranhão) era uma das promessas neste leilão, mas acabou não levando nenhum lote.  A frustração fez com que os papéis da Equatorial (EQTL3), intensificassem as perdas durante a tarde e fechassem em queda de cerca de 3%.

Aproximação de Braide e Dino: só falta um primeiro passo. De quem?

Declarações de dois vereadores na Câmara Municipal de São Luís apontam para uma aproximação entre o Palácio dos Leões e o Palácio La Ravardière. Paulo Victor (PCdoB) e Marcial Lima (Podemos) concordam que o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) devem sentar e dialogar sobre parcerias na capital maranhense.

Depois da vitória de Eduardo Braide nas eleições do ano passado, ainda não houve uma aproximação das gestões. Paulo Victor, na tribuna da Câmara Municipal, disse levar uma mensagem de cortesia.

“A partir de hoje, uso essa tribuna de forma propositiva, na divulgação das obras que o Governo do Maranhão tem feito pela nossa cidade. E trago um convite, com a autorização do governador Flávio Dino, ao prefeito Eduardo Braide. A porta do Palácio está de portas abertas. Não existe governar a cidade sem um convênio direto ou indireto com o Governo do Maranhão. Até hoje, não houve uma agenda com o prefeito de São Luís. Para que se desenvolva um trabalho positivo por São Luís”, comentou o vereador comunista.

Marcial Lima, que representa a gestão Braide no parlamento municipal disse que já havia tido essa conversa com Batista Matos (in memorian), quando este ocupava a liderança ao lado de Lima.

“Eu particularmente não sou contra a qualquer tipo de parceria institucional. O mundo é dos parceiros, ninguém consegue desenvolver um país, uma cidade e um Estado sem parceria. A política passa, cada eleição tem uma história diferente. No Brasil nós temos eleições de dois em dois anos e cada uma tem uma história diferente. Claro, cada uma tem a divergência política, tem o debate político, tem a discussão. Agora o desenvolvimento é diferente. Nós temos que pensar todo dia, todo minuto no desenvolvimento de nossa cidade”, disse Marcial.

Já Joaquim Haickel, titular da Secretaria Municipal de Comunicação, acredita que o primeiro passo tem que partir do governador Flávio Dino. “Penso que o primeiro passo deva ser dado pelo governador, pois além de posição privilegiada no cenário político e administrativo, ainda deve um cumprimento ao prefeito pela eleição!”, destacou Haickel, logo depois de uma fala de aproximação do deputado federal licenciado e presidente do PCdoB, Márcio Jerry.

“Nós temos aguardado a manifestação do prefeito, ele ainda não fez nenhuma manifestação acerca disso. Tenho certeza que assim que o fizer, terá toda a reciprocidade do governador Flávio Dino. Agora, é uma iniciativa que, certamente, deve partir do prefeito, em torno de uma pauta para a cidade. Afinal, ele é o gestor municipal e tem a responsabilidade de cuidar da cidade e, portanto, buscar parcerias”, sugeriu Jerry.

Políticos ocupam ondas do rádio para se aproximar do eleitorado

Nem só de Internet vive a comunicação política. Apesar das redes sociais serem endeusadas pelos gurus do marketing político, é em um “amigo antigo” que os maranhenses têm investido tempo e conteúdo para propagar suas ações e interagir com o eleitor.

Além de ocupar o noticiário e programas de entrevistas, alguns políticos têm ocupado a faixa FM com quadros fixos em programas. Não é o caso do vereador Marcial Lima (Podemos), que é radialista e não deixou a profissão de lado ao ser eleito pela primeira vez em 2016, apenas teve que tirar um recesso sem vencimento da afiliada da Rede Globo, a TV Mirante.

É o caso, no entanto, dos deputados estaduais Duarte Júnior (Republicanos), Yglésio Moyses (PROS) e do deputado federal Cléber Verde (Republicanos) que ocupam horários nas rádios Nova FM, os dois primeiros, e na rádio Massa FM, o terceiro.

Apesar de ser comum, principalmente no Nordeste, de grupos de rádiodifusão serem controlados por grupos ou famílias políticas, não era costumeiro nos últimos anos um político de mandato ocupar essa Frequência Modulada para ter uma comunicação reiterada com o seu público-alvo.

Sinal de que o rádio, ao contrário do que pregam, terá vida longa e as redes sociais podem muitas vezes ser apenas uma bolha. E é na rádio que os políticos pretendem furar esta bolha.