Flávio Dino acompanha pari passu o recebimento do lote da CoronaVac

Atuante desde os primeiros dias da pandemia da Covid-19, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comemorou nas redes sociais a chegada da vacina chinesa CoronaVac, distribuída no Brasil pelo instituto Butantan.

“Demos um importante passo sobre a vacinação contra o Coronavírus”, disse Dino.

Na verdade, o governador não só comemorou como voltou a cobrar, indiretamente, clareza no plano de vacinação por parte do presidente Jair Bolsonaro, que vem conduzindo o processo de enfrentamento da peste de forma trágica.

“Isso só ocorrerá quando houver certeza sobre novas etapas, com quantidades e datas claras”, asseverou.

Em São Paulo, colado no processo de recebimento das 123 mil doses da CoronaVac, o secretário de Saúde, Carlos Lula, informa, pari passu, todos os detalhes do recebimento.

A vacina, que era para chegar no Maranhão por volta do meio dia desta segunda-feira (18), só deve chegar às 22h, por conta de problemas na logística, fato que deixou o governador Flávio Dino ainda mais em alerta.

Artigo isento e de quem sabe ler a política do Maranhão

Sobre a atuação desastrosa do PDT em São Luís e as vitórias fakes do famigerado Weverton Rocha

Por Ribamar Corrêa

Algumas avaliações estão tentando cravar na crônica política estadual o registro de que nas três batalhas recentes da guerra prévia pela sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB) – as disputas para a Prefeitura de São Luís, para a presidência da Câmara Municipal e para o comando da Famem -, o senador Weverton Rocha (PDT) derrotou o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).

Sem levar em conta as diferenças e as circunstâncias de cada um desses eventos, as avaliações causam a impressão de que o senador e presidente estadual do PDT se move no tabuleiro político arrebatando os troféus de todas as disputas em que está direta ou indiretamente ligado.

Nos três casos relacionados, a vantagem mais clara do senador se deu na Famem, com a reeleição do presidente Erlânio Xavier, seu operador mais fiel, numa eleição bem disputada, da qual os perdedores saíram de cabeça erguida. Na Câmara Municipal, o vereador Osmar Filho (PDT) só foi eleito de novo presidente porque o prefeito Eduardo Braide (Podemos), que tinha poder de fogo para eleger o presidente, resolveu mimar o PDT costurando um consenso, retribuindo assim o apoio que dele recebeu no segundo turno. O vice-governador tentou estimular uma disputa, mas errou no cálculo.

Na disputa para a Prefeitura da Capital, o senador Weverton Rocha conduziu o PDT e a aliança dele com o DEM a um desastre monumental. Tanto que o candidato da aliança, o jovem e aguerrido deputado estadual Neto Evangelista, não conseguiu chegar ao segundo turno. O líder pedetista tentou compensar o tombo apoiando Eduardo Braide, que venceu a eleição e deu aos pedetistas a falsa sensação de vitória. Esfriados os ânimos e feitas as contas, o fato real é que um erro de cálculo do senador levou o partido criado por Jackson Lago, que estava no comando de São Luís, quase a desaparecer do mapa político da Capital, depois de quase três décadas de domínio absoluto.

Para começar, numa decisão inacreditável para muitos membros do partido, Weverton Rocha resolveu que o PDT não lançaria candidato à sucessão do prefeito pedetista Edivaldo Holanda Jr.. Com isso, abriu mão de tentar manter seu partido no comando da maior Prefeitura do Maranhão e, mais surpreendente, para tentar entregá-la ao DEM, uma força duramente combatida pelo chamado “PDT de raiz”.

O erro estratégico ganhou força com o fato de o senador não haver dialogado com o prefeito Edivaldo Holanda Jr., que considerou a escolha “inaceitável”, se recusou a apoiá-lo e se distanciou da disputa. Sem oposição dentro do partido, Weverton Rocha consolidou o projeto de entregar a Prefeitura de São Luís ao DEM, levando o PDT a participar da sucessão municipal na condição de mero coadjuvante, ao indicar a assistente social e militante pedetista Luzimar Lopes candidata a vice.

As urnas confirmaram o desastre que foi a estratégia do comandante do PDT em São Luís: numa só tacada, o partido perdeu o poder de administrar uma máquina que alcança 1,2 milhão de ludovicenses, 700 mil deles eleitores, não conseguindo sequer a vaga de vice. Não ficou aí: só elegeu três vereadores – Osmar Filho e Raimundo Penha, reeleitos com votações menores do que em 2016, e o novato Nato Jr..

Focado na guerra sucessória estadual e certo de que a eventual eleição de Duarte Jr. fortaleceria o vice-governador Carlos Brandão, o senador não titubeou: sem levar em conta o fato de que esse movimento atingiria a malha partidária tecida pelo governador Flávio Dino, mobilizou o que restou do PDT e o colocou a serviço da candidatura de Eduardo Braide, que, até onde é sabido, não assumiu qualquer compromisso para 2022. Assim, no dia 1º de Janeiro, o PDT entregou, sem luta, sua joia mais preciosa, a Prefeitura de São Luís, ao Podemos, encerrando uma era de domínio político na Capital.

Não há algo parecido na crônica das vitórias e derrotas políticas recentes do Maranhão.

É consenso que, aos 41 anos, o senador Weverton Rocha é o político mais ativo, arrojado e bem-sucedido da sua geração no Maranhão. Comanda um partido de peso, faz um mandato senatorial produtivo nos vieses legislativo e político, e, com atuação forte, reúne todas as condições para entrar na disputa com cacife para ser o próximo governador do Maranhão. Os dois milhões de votos que recebeu para o Senado indicam essa evidência.

Nessa contabilidade positiva no geral há, porém, baixas expressivas. Se de um lado saiu das eleições com 45 prefeitos e cerca de 300 vereadores, de outro sofreu perdas irreparáveis, como a máquina de São Luís – que sozinha equivale a mais da metade desses municípios conquistados -, e a importante e estratégica Prefeitura de Codó, por exemplo. Além disso, a legenda só tem hoje um deputado federal (Gil Cutrim), e só quatro dos seis deputados estaduais que elegeu em 2018.

Qualquer avaliação isenta, sem a pressão do partidarismo, certamente mostrará que, eleitoralmente, na disputa pela Prefeitura de São Luís o desempenho do lado do vice-governador Carlos Brandão foi bem melhor do que o do senador Weverton Rocha.

Direto de Guarulhos, Lula anuncia o recebimento do lote de vacinas para o Maranhão

Em vídeo, direto da câmara fria em Guarulhos (SP), o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, anunciou o recebimento do primeiro lote de vacinas contra o Novo Coronavírus.

“Um dia histórico, que vai nos permitir, enfim, vencer a pandemia”, completou no vídeo postado em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (18).

Ao repostar o vídeo do seu secretário, o governador Flávio Dino informou que “assim que elas chegarem (as vacinas), iniciaremos o transporte e entrega às prefeituras. Também entregaremos seringas e agulhas para as prefeituras que precisarem”.

Nesse primeiro lote, o Maranhão recebe mais de 123 mil dores da vacina  vacina chinesa CoronaVac, distribuída pelo instituto Butantan.

Demissão de pais e mães de família chegou no hospital e maternidade de Ribamar

Após demitir milhares de pais e mães de família dos cargos comissionados, agora chegou a vez dos funcionários do hospital e maternidade de São José de Ribamar.

Nos últimos dois dias, vários contratados do Instituto de Desenvolvimento e Valorização Humana (IDVH), organização social que administra as duas unidades, foram obrigados a assinar aviso prévio com data retroativa a 2 de janeiro, como mostra o documento acima.

“Aqui tá um desespero só, Matias”, revelou uma das contempladas com o aviso. “Quase todo mundo recebeu (o aviso), mas outros foram chamados ontem para desconsiderar o comunicado. Não sabemos o motivo”, completou.

Nos últimos dias, especialmente após a notícia da morte de um recém-nascido da maternidade, por suposta negligência no atendimento inicial (relembre aqui), o secretário de Saúde, importado de Belágua, Eduardo Buna, sobrinho da ex-mulher do prefeito Julinho Matos, voltou os olhos para alguns serviços de reparos e manutenção do hospital.

Até vereadores foram chamados para olhar a necessidade de alguns serviços de capina e possível goteira no telhado, mas não deu um pio para os parlamentares sobre o que estava sendo programado contra os pais e mães de família que estão perdendo seus empregos, em detrimento dos forasteiros que querem ocupar o lugar dos ribamarenses.

Nas redes sociais da Prefeitura, foi divulgada uma nota, provavelmente tentando preparar os servidores para as medidas drásticas contra os ribamarenses. Confira o conteúdo na nota abaixo.

Ainda Famem: Em resposta a Gilberto Léda, a conta não bate de um jeito, mas bate de outro

No blog do Gilberto Léda, a seguinte postagem:

Apesar da derrota de Carlos Brandão (Republicanos) na eleição da Famem – ele apoiava a candidatura do prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos) -, aliados do vice-governador conseguem enxergar pontos positivos no processo.

Nas eleições de 2020, o Republicanos elegeu 25 prefeitos. Mas Gentil obteve, ontem (14), 96 votos. Para o grupo mais ligado a Brandão, ele perdeu vencendo, porque garantiu mais 71 aliados no processo. Resta saber se a conta política, nesse caso, é tão matemática assim…

Meu comentário: Não Gilberto, de fato, a conta não é tão matemática assim. Tanto é que, pelas contas dos votos da eleição da Famem, você pode naturalmente carimbar que metade dos prefeitos ficou com o candidato do senador Weverton Rocha e a outra metade com o do governador Carlos Brandão.

Mas além dessa conta, tem outra que pode ser feita. Durante a interinidade, o governador em exercício, Carlos Brandão, recebeu 160 prefeitos, todos interessados em parceria com o Governo do Estado e, naturalmente, também propensos a uma futura parceria política. Muitos inclusive, eleitores do candidato de Rocha, Erlanio Xavier.

Em várias dessas conversas, os prefeitos deixaram claro que por conta da palavra empenhada, votariam na Chapa de Erlânio, mas que estavam abertos para uma futura parceria política.

Ou seja, a conta não bate de um jeito, mas bate de outro. Por isso, também, a leitura da vitória, mesmo não levando.

Após anunciar Administração Regional da Zona Rural, Braide começa a atuar na área

Semapa elabora diagnóstico para destravar produção da Zona Rural de São Luís

A prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Agricultura Pesca e Abastecimento (SEMAPA), realizou, na manhã desta quinta-feira (14), uma visita ao Cinturão Verde, na Zona Rural de São Luís, para fazer um levantamento das necessidades dos produtores.

A visita faz parte de uma agenda de atividades da Semapa para os primeiros 100 dias da gestão do prefeito Eduardo Braide, com estratégias elaboradas pelo secretário Liviomar Macatrão no sentido de destravar a produção de todos os 63 polos de alimentos da Zona Rural de São Luís.

“Nossa diretriz é destravar a produção local. Durante nossas visitas aos 63 polos de produção, os agentes estão fazendo levantamentos e diagnosticando suas reais necessidades, para atuarmos juntos em favor dos produtores”, disse o secretário.

O diagnóstico elaborado de acordo com as necessidades dos produtores será um dos principais itens propostos pelos superintendentes das áreas de produção, Inspeção e comercialização da Semapa a constar na agenda dos 100 dias. A visita ao Cinturão Verde contou com a presença do secretário adjunto, Dilmar Sousa.

A Superintendente de Inspeção Sanitária, Alessandra Pontes, ressaltou a importância das parcerias institucionais durante a visita ao Cinturão Verde:

“Essa agenda busca agregar valor aos produtos produzidos nos Polos da Zona Rural de São Luís, com diagnósticos elaborados, juntos aos produtores, orientando, ensinado e tirando dúvidas, para proporcionar, por exemplo, o registro de alimentos, trazendo segurança com lucratividade aos produtores”, disse Alessandra.

Carlos Brandão não venceu na Famem, mas ganhou musculatura para 2022

O resultado da eleição da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), ontem (14-01), é um prato cheio para decifrar a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, na sua célebre frase “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”

O senador Weverton Rocha, com o enrolado Erlanio Xavier (com histórico de prisão por desvio de recursos da educação), venceu o pleito, naturalmente. Não com aquela estrondosa votação de 165 prefeitos, propagada bravateiramente pelo presidente reeleito e aliados. Foram 112 votos (53,8%) contra 96 (46,2%) para o representante da chapa 2, Fábio Gentil, prefeito de Caxias.

E é exatamente nesses 96 votos que se revela o primeiro entendimento sobre o que quis dizer a ex-presidente Dilma Rousseff em seu enunciado clássico. Fábio Gentil, que começou fazer campanha apenas 10 dias antes do pleito, conseguiu praticamente empatar o jogo diante de um oponente na cadeira, com muita “tinta pra queimar”.  

O prefeito de Caxias enfrentou muito mais do que um mero prefeito de uma cidade pequena (Igarapé Grande). Enfrentou na verdade uma estrutura montada na imprensa e muito bem articulada com os próprios gestores municipais. Mesmo assim, deixou a impressão de que se a campanha se estendesse por mais três dias, viraria o jogo facilmente.

O segundo entendimento sobre “ganhar mesmo perdendo” é lido exatamente na participação efetiva dos dois principais patronos dos concorrentes: Weverton Rocha e Carlos Brandão. O primeiro, “de férias” e com modos operandi conhecido no submundo, trabalhou diuturnamente, ora em Barreirinhas, ora no Rio de Janeiro. Teve prefeito que foi alcançado via telefone pelo grupo de Gentil e, inadvertidamente, revelou sua localização: “Cidade Maravilhosa, com Weverton Rocha, com o senador das gordas emendas”.

Mas não foi só contra essa “caneta sem tinta e um leão sem dente”, como próprio Erlanio, deselegantemente arrotou, que Brandão lutou ou vem lutando desde a eleição de São Luís. Ele vem batalhando contra tudo e contra a própria imagem que ganhou, espécie de mero cumpridor de missões para a China, para ficar bem longe dos Leões.

Desde a eleição de São Luís, no entanto, o vice-governador passou a protagonizar na cena política do Maranhão, perdendo eleitoralmente até aqui, sim, mas consolidando um grupo e ganhando musculatura para 2022. Nisso, portanto, ganhando, mesmo sem levar.

Todos os podres serão revelados! Justiça obriga Câmara de Ribamar a cumprir lei de acesso à informação

Um mandado de segurança impetrado por Rodrigo Escórcio Ribeiro Pires determina que a presidente da Câmara Municipal de São José de Ribamar, Francimar Jacintho, mais conhecida como “Princesa do Mocotó”, possibilite o acesso ao requerente às informações “concernentes ao funcionamento do legislativo ribamarense no período de 2018, 2019 e 2020”.

Trocando em miúdos, o legislativo ribamarense terá que entregar as informações de sua caixa preta no prazo de 30 dias incluindo a “relação de pessoal acrescida da data de admissão, cargo, lotação, salário por gabinete de cada vereador, lista de todo o corpo administrativo daquela casa referente ao período de 2018, 2019 e 2020, cópia de notas fiscais ou recibos dos gastos com verbas indenizatórias de todos os vereadores da casa legislativa referente aos anos de 2018, 2019, 2020, comprovante de despesas detalhadas e dos pagamentos efetuados através das verbas indenizatórias de cada vereador, com cópia de cada nota fiscal ou recibo no período de 2018, 2019, 2020”.

Além disso, terá que disponibilizar “Distribuição orçamentária detalhada referente aos anos de 2018, 2019 e 2020. Relação de todas as matérias, projetos e leis aprovadas de 2018, 2019 e 2020”, enfim, informações que devem ser acessíveis ao cidadão, mas que estão foram proibidas nas últimas gestões e, até o momento, continuam também inacessíveis com o novo comando.

Lei aqui, na íntegra a decisão.

Com otimismo, Fábio Gentil e Rigo Teles votaram logo cedo

O candidato a presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), prefeito Fábio Gentil (Caxias), e o vice na Chapa 2, Rigo Teles (Barra do Corda), votaram ainda pela manhã na eleição da entidade que acontece até às 17h.

Ontem à noite, no salão do auditório principal do Blue Tree Towers, com capacidade 200 pessoas, Fábio Gentil reuniu mais de 300 pessoas, entre as quais, cerca de 80 prefeitos. O evento, que contou ainda com a participação de dezenas de deputados federais e estaduais e do governador em exercício, Carlos Brandão, serviu para potencializar ainda mais o clima de otimismo que está contagiando Gentil, Teles e aliados.

“Tenho dito sempre que teria votos suficientes para vencer a eleição da Famem. A receptividade nesses 10 dias de campanha, o clima da festa que fizemos ontem para receber os prefeitos que já tinham chegado ontem na capital para a eleição e esse momento hoje nos enche de certeza de que fizemos um bom trabalho e com certeza teremos o resultado positivo no final da tarde”, disse Gentil após votar.

Com o mesmo sentimento, Rigo Teles depositou seu voto. “Estamos confiante sim. Fizemos um bom trabalho e apresentamos boas propostas, sobretudo no sentido de descentralizar a Federação dos Municípios. Não dá pra termos uma sede na capital e ficarmos plantados esperando os prefeitos. É preciso ir até eles numa ação que contemple todas as regiões do Maranhão”, declarou o candidato a vice, Rigo Teles.

Como são apenas 217 votantes, sem contar com as ausências, o resultado vai ser divulgado no máximo até às 18h.  

Os bastidores da eleição da Famem desde a disputa pelos maiores jantares

Embora na prática os seus resultados não representem muita coisa numa eleição estadual, a eleição para a Presidência da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) sempre foi badalada, mesmo no momento em que foi decidida no consenso.

Mas esta ganhou contornos de pré-lançamento de candidatura para o governo estadual. De um lado, o governador em exercício Carlos Brandão, apoiando o prefeito de Caxias e do outro o famigerado senador Weverton Rocha, apoiando Erlanio Xavier (Igarapé Grande).

Desde ontem à noite, já se podia ver os movimentos típicos de campanha eleitoral. No auditório do Blue Tree Towers, com capacidade 200 pessoas, Fábio Gentil reuniu mais de 300 pessoas, entre elas, cerca de 80 prefeitos.

Já Erlânio, na casa do deputado federal Gil Cutrim, com o conselheiro Edmar Cutrim olhando atrás das cortinas, para não ser visto, conseguiu reunir apenas cerca de 10 prefeitos. Outros três jantares isolados em casas de aliados, também seguiu a mesma pegada, muito distante dos 152 prefeitos anunciados pelo candidato a reeleição.

Desde cedo, e provavelmente até às 17h, quando termina o horário de votação dos prefeitos, o clima segue típico de campanha. Carro de som, bandeiras e tudo que os publicitários recomendam para uma campanha completa. No vídeo abaixo, é possível ter uma clara noção desse clima.

Uma coisa é certa: estrutura para contribuir com 2022, a Famem, como sempre, não irá contribuir com quase nada, mas independente do resultado de hoje vai se ter uma noção clara de quem é quem, mesmo sendo secreto o voto dos prefeitos.

Carlos Brandão consolidará seu grupo com os apoios dos prefeitos e das lideranças que se manifestaram e Weverton, por sua vez, reafirma seu distanciamento com o governo do estado, o de agora, com Flávio Dino, e o do próximo ano, com o próprio Brandão.