Polícia Civil cumpre mandado contra ex-procurador acusado de venda de vagas em curso de Medicina

A Superintendência Estadual de Combate a Corrupção (Seccor) da Polícia Civil do Maranhão efetuou nesta sexta-feira, 11, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um ex-procurador-chefe da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), sob a acusação de comercialização ilegal de vagas no curso de Medicina da instituição de ensino superior.

A investigação, conduzida pelo 1º Departamento de Combate aos Crimes Funcionais, revelou a prática de venda de vagas para quatro alunas provenientes de uma faculdade de Medicina no Paraguai, direcionando-as para o curso de Medicina no campus da UEMA em Caxias.

Conforme apurado, cada aluna desembolsava valores variando entre R$ 10 mil e R$ 15 mil reais pelo acesso à vaga. Em um dos casos, segundo as autoridades policiais, a matrícula teria sido concedida sem a devida documentação, supostamente por ordem do procurador-geral da UEMA. Em relação às demais alunas, foram apresentadas decisões judiciais falsificadas, supostamente autorizando suas matrículas no curso de Medicina.

O que inicialmente começou como uma investigação envolvendo duas alunas, se desdobrou à medida que as investigações avançaram, revelando que outras duas estudantes também estavam envolvidas em situações irregulares.

Diante disso, a delegada Carolina, encarregada do inquérito, solicitou à justiça a suspensão imediata das quatro alunas do curso de Medicina, bem como a realização de busca e apreensão na residência do ex-procurador investigado.

Durante a execução do mandado de busca e apreensão, o ex-procurador não foi localizado em sua residência. Informações indicam que ele teria se mudado recentemente e os vizinhos não tinham informações sobre seu paradeiro.

A Universidade Estadual do Maranhão, que colaborou integralmente com as investigações, foi notificada formalmente hoje pela manhã, por intermédio da Seccor, sobre a suspensão das alunas envolvidas, as quais agora estão proibidas de frequentar as instalações da instituição.

Homem envolvido em crime é matriculado no Curso de Formação de Oficiais da UEMA

Uma decisão emitida pela juíza Alexandra Ferraz Lopez, atuando na 7ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, no dia 23 de julho, desencadeou uma situação inusitada e polêmica no estado do Maranhão.

Por meio de uma liminar judicial, o Estado foi compelido a efetuar a matrícula de um homem no Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), mesmo este estando prestes a ser submetido a um julgamento por homicídio.

O indivíduo em questão é Josivan dos Santos Nogueira.

Josivan e outros dois indivíduos estão sendo processados pelo assassinato de um homem ocorrido em frente ao Cemitério do Gavião, em São Luís, no ano de 2013.

A motivação do crime teria sido uma vingança decorrente do homicídio de um primo de dois dos acusados, que supostamente era membro de uma facção rival à da vítima.

Ainda que todos os suspeitos tenham sido pronunciados a julgamento popular, uma série de recursos e manobras tem adiado o andamento do processo desde 2022. Entre as estratégias utilizadas, destaca-se o abandono da defesa legal por parte dos advogados de um dos supostos assassinos.

Devido ao fato de o caso ainda não ter sido avaliado pelo júri popular – e, consequentemente, não ter sido considerado definitivo – Josivan optou por realizar o exame de seleção para o CFO, obtendo aprovação. No entanto, durante a fase de apresentação de certidão negativa de ação penal, ele foi desclassificado.

Ao buscar amparo na Justiça, Josivan argumentou que o processo não havia alcançado um veredito final e que, durante as alegações finais, o Ministério Público havia requerido a sua impronúncia. A juíza acatou esse argumento e determinou que o candidato fosse considerado apto na etapa documental do processo seletivo.

Brandão consegue R$ 25 milhões da bancada federal para construção de Centro de Convenções e auxílio na Saúde

O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou que a bancada federal maranhense destinou R$ 25 milhões, das emendas impositivas, ao governo do Estado.

Brandão informou que os recursos serão investidos na construção do Centro de Convenções da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e no auxílio no custeio da Saúde.

“Agradeço aos deputados e senadores. Estaremos sempre à disposição, pelo bem do Maranhão”, disse o governador reeleito Carlos Brandão.

No Dia do Médico, governador assina a criação do curso de Medicina na UEMA em São Luís

O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou hoje (18), no Dia do Médico, que assinará o termo de autorização para a criação do curso de Medicina da UEMA.

A demanda atende um antigo desejo da população da Grande Ilha de São Luís.

“No Dia do Médico, vou assinar a criação do curso de Medicina da Uema em São Luís, o terceiro município a receber o curso depois de Caxias e Imperatriz, com a UemaSul. Será ofertado gratuitamente para que os filhos dos trabalhadores tenham mais oportunidade de educação”, publicou o governador.

Na oportunidade, o governador fará uma vistoria às obras do prédio onde ocorrerão as aulas do curso.

 

Brandão nega notícia falsa sobre corte de recursos para UEMA

O governador Carlos Brandão (PSB) se pronunciou na manhã de hoje (10) sobre uma notícia falsa de um suposto corte de verba para Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Brandão declarou que não há cortes e o estado tem investido na educação tanto na qualidade de ensino como na valorização dos professores.

“O Maranhão foi o único estado a criar uma universidade pública nos últimos anos, a UEMASUL, orgulho do nosso povo. Não há cortes em nosso estado. Temos o 2º maior salário de professor do Brasil. E vamos continuar investindo. Educação é prioridade”, destacou o socialista.

Brandão virou alvo da oposição em virtude de uma medida comum no governo: a abertura de créditos orçamentários (não financeiros) para setores do governo no fim do exercício financeiro.

No dia 4 de outubro o governador remanejou dotações orçamentárias da Uema e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para pastas como as de Turismo, de Direitos Humanos, de Administração Penitenciárias, Corpo de Bombeiros e Defensoria Pública do Estado (DPE).