Presidente de Câmara irmã do deputado Yuri Paredão é encontrada morta com o namorado no Ceará

Yanny Brena, presidente da Câmara municipal de Juazeiro do Norte, 26 anos, irmã do deputado federal Yuri Paredão, foi encontrada morta em sua residência, no interior do Ceará, na manhã desta sexta-feira, 3.

O corpo de seu namorado, Rickson Pinto, foi encontrado ao lado dela.

Yanny foi eleita para presidir a Câmara em novembro do ano passado, e ficaria no cargo até o final de 2024.

Equipes da Perícia Forense chegaram à residência por volta das 9h da manhã de hoje, e ainda não há informações sobre o caso.

A empregada doméstica que trabalha na casa foi a primeira a encontrar os corpos e a comunicar as
autoridades.

Ex-prefeito é encontrado morto; polícia suspeita de suicídio

O corpo do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, foi encontrado na tarde desta terça-feira (6) na porta de um prédio na Zona Leste de Teresina. O último mandato de Firmino Filho a frente da Prefeitura de Teresina terminou em 2020.

A polícia investiga se a causa foi suicídio.

O político foi quatro vezes prefeito de Teresina. Foi eleito, pela primeira vez em 1996, com 33 anos, reeleito em 2000 e voltou a vencer a disputa municipal em 2012 e reeleito novamente em 2016.

Censura? Ministro da Justiça quer ação contra jornalistas por suposta apologia a um suicídio de Bolsonaro

O jornalista Ricardo Noblat, colunista da revista Veja e responsável por um blog que leva seu nome, provocou um grande debate nas redes sociais neste domingo (10), ao fazer uma postagem no Twitter em que estimula a prática do suicídio ao sugerir que o presidente da República, Jair Bolsonaro, abreviar sua vida.

Ele tentou uma retratação dizendo que não deseja a morte de ninguém, e que apenas repercutiu um artigo sobre o assunto, no caso a crônica do também jornalista Ruy Castro, que sugeriu o suicídio do presidente norte-americano, Donald Trump.

“Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar a derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum  minuto sem Bolsonaro será cedo demais”, escreveu o jornalista.

Na postagem, ele faz uma linkagem para o artigo “Saída para Trump: matar-se”, de Ruy Castro, na Folha de São Paulo.

A repercussão foi imediata. A ministra da Mulher, Damares Alves, chegou a sugerir a suspensão da conta do jornalista, pelo Twitter, e o ministro da Justiça, André Mendonça, prometeu ação contra Noblat e Castro por iniciarem a morte de dois chefes de estado.

Ricardo Noblat, sem se desculpar, disse que apenas fez uma clipagem do artigo de Ruy Castro, cujo acesso é para assinantes da Folha. “Não desejo a morte de ninguém. Minha religião o impediria. Mas ao fazer, como faço aqui, um clipping diário da mídia, não posso nem devo ignorar o que me pareça que repercutirá, mais ainda quando publicado em um grande jornal. Seria uma forma odienta de autocensura”  comentou.

Depois de responder a vários questionamentos e aplausos pela sua pregação, Ricardo Noblat desejou, com ironia, vida longa ao presidente. “Por fim: vida longa ao presidente Jair Bolsonaro para que ele possa colher o que plantou”.

Inquérito

O ministro da Justiça fez três postagens sobre o caso e prometeu a abertura de inquérito contra Noblat. “Alguns jornalistas chegaram ao fundo do poço. Hoje 2 deles instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se. Apenas pessoas insensíveis com a dor das famílias de pessoas que tiraram a própria vida podem fazer isso. (segue…)”, disse ele.

Numa segunda postagem, ele diz que “apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações. Fazê-lo é um desrespeito à pessoa humana, à nação e ao povo de ambos os países”.

Por fim, o ministro anuncia que medida tomará: “Por isso, requisitarei a abertura de Inquérito Policial para apurar ambas as condutas. As penas de até 2 anos de prisão poderão ser duplicadas (§ 3º e 4º do art. 122 do Código Penal), sem prejuízo da incidência de outros crimes”.