Paralisação no Samu de São Luís: Trabalhadores cobram de Braide reposição salarial

Na manhã desta terça-feira (1), os trabalhadores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), em São Luís, cruzaram os braços em protesto contra a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A paralisação foi motivada pela falta de reposição das perdas salariais dos últimos dois anos, que, segundo a categoria, equivalem a 16,2% da composição salarial.

Os profissionais do Samu reivindicam que o prefeito tome medidas para corrigir essa defasagem salarial, uma vez que suas remunerações não foram contempladas no último aumento concedido ao funcionalismo público da cidade.

A situação tem gerado grande insatisfação entre os trabalhadores, que alegam estar há dois anos sem qualquer reajuste salarial, o que compromete suas condições financeiras e reflete diretamente na qualidade do serviço prestado à população.

Empresários não cumprem acordo e rodoviários devem fazer nova paralisação em São Luís 

Os moradores da capital podem ficar novamente sem transporte público. A informação é do vereador de São Luís, Álvaro Pires (PMN), que por meio das suas redes sociais informou sobre a possibilidade de uma paralisação dos trabalhadores rodoviários, decisão que, segundo sinaliza a categoria, é inevitável.

Segundo o parlamentar, a confirmação da paralisação foi passada pelo próprio presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), Marcelo Brito, ao afirmar que motoristas, contadores e fiscais não receberam nada do que foi acordado em recente negociação com os empresários mesmo com a devida assinatura dos patrões, e mediação Ministério Público do Trabalho (MPT), com participação da Prefeitura de São Luís.

“Mais uma vez vou para cima deste problema, não fujo! Espero que o Ministério Público do Trabalho não seja, mais uma vez, usado pela Prefeitura de São Luís e por empresas do setor de transporte. Nada do que foi assinado e acordado foi cumprido!!! Falta de respeito com o povo e com os trabalhadores”, denunciou o vereador.

Sem receber 13°, rodoviários da Patrol paralisam suas atividades em São Luís

Os rodoviários da empresa de ônibus Patroal cruzaram os braços na manhã desta terça-feira (27).

Segundo informações, o motivo seria a falta do pagamento da 2ª parcela do 13º salário. O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informou, por meio de nota, que trabalhadores não receberam nenhuma previsão do pagamento da parcela em atraso.

Assim que os funcionários da empresa anunciaram a paralisação, os empresários responsáveis pela empresa ordenaram que os trabalhadores retornassem para suas casas.

A paralisação afeta cerca de sete linhas de ônibus da capital maranhense, sendo das regiões dos bairros Cidade Operária e Cidade Olímpica.

Nota:

“O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que a empresa de ônibus Patrol (Pelé), está com suas atividades paralisadas, desde as primeiras horas desta terça-feira (27), por conta do não pagamento do 13º salário dos trabalhadores. Os diretores e o presidente da entidade, Marcelo Brito, estão neste momento, na porta da garagem da empresa, que fica localizada na Curva no 90”.

Funcionários do Socorrão II cruzam os braços por falta de pagamento da Prefeitura de São Luís

Funcionários do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura – Socorrão II, paralisaram as suas atividades na manhã desta sexta-feira (23) em protesto contra a gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Sem partido), que não tem efetuado o pagamento dos seus devidos salários.

Segundo um vídeo gravado pelos funcionários, enquanto o pagamento não for efetuado, eles permanecerão de “cruzar os braços”.

Os servidores que realizam a manifestação trabalham especificamente na área da cozinha do hospital e informaram que “pacientes e funcionários não vão almoçar e nem jantar, porque tá todo mundo parado”, diz trecho do vídeo.

 

Funcionários da prefeitura de Bom Jesus das Selvas fazem paralisação de advertência

Os servidores públicos municipais de Bom Jesus das Selvas irão “cruzar os braços” por um período de 24h nesta sexta feira (dia 12/11), em advertência à Administração Municipal.

O motivo da paralisação, que pode culminar em uma greve por tempo indeterminado, deve-se ao fato do descumprimento e não aplicabilidade dos recursos oriundos do Novo FUNDEB, que foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, de maneira correta.

Outros motivos que estão na pauta de reivindicação são a retirada de alguns direitos dos funcionários públicos, como o quinquênio, por exemplo, e também, à não concessão de qualquer ajuste ou reajuste salarial no ano corrente (2021).

A paralisação de advertência foi aprovada em assembleia geral extraordinária

“Enquanto a gente ver outros gestores de outros municípios do nosso estado e Brasil a fora, pagando décimo quarto salário, ou pagando abono salarial, aqui em nossa cidade, apesar do aumento significativo dos repasses do FUNDEB, amargamos 0% de ajuste salarial e ainda por cima vamos fechar o ano no vermelho com -3% em nossos salários. Esse é o maior calote financeiro da história de nossa cidade contra o servidor público. Por isso, vamos paralisar e fazer greve se for necessário, até que nossas reivindicações sejam atendidas, nossos direitos cumpridos e sejamos respeitados pelo prefeito atual”, disse um funcionário.

Com exoneração em massa, Ribamar tem serviços públicos paralisados; saúde e educação são os mais prejudicados

Enquanto os serviços de saúde, educação e outros foram paralisados, na Prefeitura a movimentação foi grande

A decisão natural de início de algumas gestões, de exonerar contratados e cargos comissionados, contraditória, porém, haja vista que o próprio prefeito Julinho de Maranhãozinho (PL), em sua posse, garantiu que não exoneraria nenhum pai de família ribamarense, começa a dar dor de cabeça para a população.

Quem precisou dos serviços públicos hoje pela manhã, seja na área da saúde, educação ou assistência social, por exemplo, acabou frustrado. Ocupantes de cargos em comissão, os médicos e enfermeiros foram todos despachados dos seus postos de trabalho.

Mesmo na área da saúde, são pouquíssimos ou quase nada os profissionais efetivados.  

Na área da educação, a frustração se repetiu. O processo de matrícula também foi interrompido. Diretores, professores e demais funcionários foram todos exonerados. Neste caso, a situação é ainda pior porque além dos comissionados, por meio de decreto, o prefeito suspendeu os contratos de serviços temporários, deixados pela gestão anterior para que serviços não sofressem solução de continuidade.

Na Agência do Trabalho, ligada à Secretaria de Assistência Social do Município, os serviços foram interrompidos no meio do expediente. Mesmo sabendo que já estavam exoneradas, três funcionárias foram dar expediente normalmente por entenderem ser essencial as suas funções no setor.

No momento em que estava atendendo clientes, as três funcionárias foram chamadas para deixarem o prédio da agência, pois os serviços delas não eram mais necessários. Ocorre que as três são credenciadas, com senhas individuais, pelo Ministério da Economia para operar o programa do Sistema Nacional de Emprego (SINE), que gera os benefícios do seguro desemprego, por exemplo, uma das maiores demandas do município.

Como é burocrático o credenciamento para operador desse sistema, e como não houve uma transição eficiente, é possível até que o município perca o posto de atendimento, caso as interrupções persistam.

O blog tentou entrar em contato com a Assessoria de Comunicação para obter respostas sobre as demandas, mas não obteve respostas.