Brasil despenca em “Ranking de Corrupção”

O Brasil enfrenta um revés em sua reputação internacional, conforme revelado no recém-divulgado “Ranking de Corrupção”, baseado no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023.

A nação sul-americana sofreu uma queda significativa, perdendo 10 posições em relação a 2022. O IPC, que avalia a integridade do setor público em 180 países do mundo, reflete a percepção de especialistas e empresários.

Em uma escala de zero a 100, onde zero representa um ambiente “altamente corrupto” e 100 indica uma situação “muito íntegra”, o Brasil obteve apenas 36 pontos, relegando-o à posição 104.

Com a mesma pontuação de países como Ucrânia, Sérvia e Argélia, o Brasil enfrenta um desafio sério em seu combate à corrupção.

Comparado aos seus vizinhos, o Brasil ficou atrás de Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37 pontos). A Dinamarca lidera o ranking como o país mais íntegro, com 90 pontos, enquanto a Somália detém a pontuação mais baixa, com apenas 11 pontos.

Crescimento global deve começar a se recuperar este ano, diz FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta terça-feira (17) que o crescimento econômico global deve começar a se recuperar em 2023 após tocar o fundo, apesar da contínua guerra na Ucrânia e do aumento das taxas de juros.

Falando em um painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, Georgieva exibiu uma previsão do FMI de que o crescimento global desacelere para 2,7% este ano, de cerca de 3,2% no ano passado.

“Desde o início do ano, vemos algumas boas notícias. Também esperamos que em 2023 o crescimento comece a se recuperar após atingir o fundo, para iniciar o processo no qual subimos em vez de cair”, disse ela.

Georgieva disse que os três desafios mais significativos são a guerra Rússia-Ucrânia, a crise do custo de vida e as taxas de juros recordes. O mundo tem que se ajustar para uma maior segurança de abastecimento de forma inteligente, acrescentou ela.