Prefeito de Olho d’Água das Cunhãs é acusado de nomear servidores por influência política

Uma denúncia anônima acusa o prefeito de Olho d’Água das Cunhãs, Glauber Azevedo, do PCdoB, de nomear servidores municipais por influência política, sem que tenham sido aprovados em concurso ou processo seletivo.

A demanda sigilosa foi registrada na Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão, na qual o reclamante informa da existência na municipalidade de três agentes comunitários de saúde que estão trabalhando após nomeações por influência política pelo prefeito Glauber Cardoso Azevedo.

Os documentos enviados ao MPMA contêm print screen de tela dos profissionais constantes do “DATASUS”, bem como informações que a servidora Alaine Kelly Oliveira Mourão Mesquita foi indicada pelo seu esposo, atual Secretário Municipal de Saúde – Renato Sousa Mesquita.

Ainda segundo os documentos, a funcionária Maria do Socorro da Conceição Alencar é esposa do ex-vereador Elisvaldo Sales de Alencar, que a colocou no cargo quando exercia o mandato eletivo.

Outra servidora, identificada como Maria Antônia Barbosa Costa, é mãe do ex-Secretário de Finanças do Município e foi efetivada como agente comunitário de saúde, após a morte do marido que exercia o cargo.

O MPMA enviou um ofício ao prefeito Glauber Azevedo para que se manifeste sobre os fatos.

Prefeito de Olho d’Água das Cunhãs é investigado após contratar diversos funcionários fantasmas

O prefeito do município de Olho d’Água das Cunhãs, Glauber Azevedo, do PCdoB, está sendo acusado de usar o patrimônio público de forma indevida na contratação de “funcionários fantasmas”.

Segundo uma denúncia registrada na Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão, o reclamante “informa da existência na municipalidade de funcionários que não trabalham – funcionários fantasmas.”

Veja a lista:

Ana Cláudia Ferreira Rodrigues – Auxiliar de Serviços Gerais, Ana Valquíria Silva Carrias – Atendente de Saúde, Clarice Gastão do Nascimento Martins – Professora Francisca Mariana Costa Almeida – Agente de Vigilância Sanitária, Zaniarle Oliveira da Costa – Professor, Rebeca Walquiria Pinheiro Galvão – Agente de Vigilância Epidemiológica, Maria Edneia Sousa Azevedo – Professora, Mirla Layane Oliveira de Sousa e Maria de Jesus Oliveira Sousa (mãe e filha), ambas agentes administrativos.

“Fizeram um acordo na campanha com o Glauber (prefeito municipal) para não trabalharem se o mesmo ganhasse e isso está acontecendo. Já foram para São Luís, noticiou o reclamante”, disse o reclamante.

O MPMA – Ministério Público do Maranhão instaurou um inquérito civil para apurar o caso. A instituição informou que já solicitou ao prefeito que juntasse documentação comprobatória do vínculo dos referidos servidores (concursados/contratados, com respectivos termos de posse e exercício), bem como controle de frequência ou de produtividade em trabalho remoto. O prefeito não respondeu.

 

Prefeito de Olho d’água das Cunhãs estaria colocando em risco a vida de vários estudantes

Uma denúncia vai apurar possíveis irregularidades cometidas pela gestão do prefeito de Olho D’água das Cunhãs, Glauber Azevedo, do PCdoB, na condução do transporte escolar da rede pública municipal de ensino.

O site Matias Marinho teve acesso à denúncia dos moradores da cidade que reclamam de ilegalidades no trajeto da zona rural (povoados Centro dos Lopes e Limoeiro da Mata) para a sede do município de Olho d’Água das Cunhãs.

Os denunciantes informam “que a rota dos respectivos povoados fica sob a responsabilidade do motorista conhecido como ‘Assis’, residente e domiciliado no Povoado Centro dos Lopes, (…) Que o ônibus escolar inicia seu trajeto (zona rural – sede) com certo atraso; Que esse atraso não é motivado pela classe estudantil, mas sim pelo motorista; Que para compensar o atraso o motorista trafega na estrada vicinal com muita velocidade, colocando em risco todos os alunos que necessitam do transporte escolar, que essa situação é de conhecimento de toda população, inclusive da administração pública municipal”.

Em um outro trecho os denunciantes relata que “Durante as aulas, o ônibus escolar fica estacionado na Rua do Norte, em frente à Igreja Adventista, aguardando os estudantes retornarem da escola; que o veículo fica aberto, sem a presença do motorista, com a chave no contato, tendo ocorrido um episódio onde um aluno deu na partida do ônibus sem que o motorista tomasse conhecimento.”

Assis também estaria utilizando o transporte escolar municipal para transportar sacos de ração para porcos, sendo este o maior motivo do atraso quando do retorno a zona rural. As rações transportadas no veículo oficial do município são de vários moradores residentes em povoados distintos, o que motiva ainda mais o atraso, informaram os reclamantes.

O MPMA- Ministério Público do Maranhão informou que vai apurar o caso e mover ações contra os responsáveis pela situação.