Deputados e secretários do governo Flávio Dino, presentes em São Mateus, marcam posição em favor de Brandão

A presença de mais de cinquenta prefeitos no almoço em São Mateus, na última sexta-feira (02), já é, por si só, um fato político de grande relevância.

O evento, organizado pelo ex-prefeito Miltinho Aragão (PSB), para recepcionar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) durante passagem administrativa no município, foi marcado, no entanto, por outras nuances políticas, dignas de destaques.

Não só a presença, mas as declarações de apoio de grande parte do secretariado do Governo Flávio Dino (PSB) e de mais de uma dezena de deputados estaduais são, sem dúvida, capítulos aparte da história da calorosa recepção que “bulinou”, certamente, com os brios dos concorrentes.

“Ficha-limpa”, “leal”, “articulador político”, “humilde” e “amigo”, foram adjetivos repetidos por quase todos que usaram o microfone em rapidíssimas falas, suficientes, porém, para deixar o recado político.

Dos secretários, estavam presentes Anderson Lindoso (Cultura), Catulé Júnior (Turismo), Carlos Lula (Saúde), Davi Telles (Ciência e Tecnologia), Flávia Alexandrina (Planejamento), Jowberth Frank (Trabalho), Murilo Andrade (Administração Penitenciária), Rodrigo Lago (Agricultura Familiar), Rodrigo Maia (Procurador Geral), Rogério Cafeteira (Esporte), Lívio Corrêa (Agência Metropolitana) e Luis Fernando Silva (Programas Estratégicos), além de dezenas de adjuntos representando os titulares que não puderam ir.

E o tom das falas dos secretários foi na intensidade e conteúdo do pronunciamento de Carlos Lula: “Já é certo que o próximo governador do Maranhão será Carlos Brandão. E no horizonte que se avizinha, a certeza é que a população do Maranhão quer dar continuidade ao trabalho do governador Flávio Dino. E, nesse cenário, não há mais como fazer uma curva que seja arriscada. Viva Carlos Brandão, viva o Maranhão”.

Dos deputados estaduais, chamou a atenção a declaração de apoio do deputado estadual Iglésio Moisés (ex-PDT).

Já o ex-deputado Stênio Rezende (DEM), representando também sua esposa, a deputada estadual Andréa Rezende (DEM), ao usar a palavra por muito mais tempo que os demais, marcou posição de vez em favor do projeto político do grupo do vice-governador Carlos Brandão de forma efusiva e determinante. Tanto Iglésio como Stênio, eram “favas contadas” da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).

Além de Iglésio, atenderam ao convite de Miltinho Aragão, os deputados estaduais Adelmo Soares (PCdoB), Ana do Gás (PCdoB), Ariston Ribeiro (PRB), Betel Gomes (PRTB), Carlinhos Florêncio (PCdoB), Daniella Tema (DEM), Leonardo Sá (PL), Fábio Braga (Solidaridade), Fábio Macêdo (PDT), Socorro Waquim (MDB) e Zé Inácio (PT).

Com aval de Flávio Dino, Brandão amplia espaço no Governo

Do blog do Jorge Aragão

É bem verdade que já não era sem tempo, mas definitivamente é cada vez mais visível que o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), com o aval do governador Flávio Dino (PCdoB), tem ampliado o seu espaço no Governo do Maranhão.

Somente nesta semana, Brandão teve inúmeras reuniões políticas, com deputados, vereadores, prefeitos, ex-prefeitos de diversos partidos, incluindo o PDT, legenda comandada pelo senador Weverton Rocha e eventual adversário de Brandão em 2022, na disputa pelo Palácio dos Leões.

Brandão também tem conduzido debates importantes para o Maranhão, como a implantação definitiva do gás natural no estado, um anseio antigo e cada vez mais necessário.

O vice-governador assinou ainda uma Ordem de Serviço de uma obra importante a ser realizada na Ilha de Tauá Mirim, onde será construída uma estrada para beneficiar os moradores da bela região e movimentar o turismo.

E a agenda repleta de Brandão, muita das vezes atuando como governador, tem se repetido semana após semana e essa deve seguir sendo uma tendência, afinal a partir de abril de 2022, o vice-governador passará, de fato e de direito, a comandar o Palácio dos Leões.

O espaço ampliado de Brandão no Governo do Maranhão é uma sinalização clara de Flávio Dino para o seu grupo político, deixando ainda mais transparente quem será a sua opção para lhe substituir.

É aguardar e conferir.

Carlos Brandão ganha cada vez mais musculatura

Do blog do Gilberto Léda

Os mais recentes movimentos na cena política maranhense não deixam dúvidas: o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB), ganha cada vez maior musculatura na busca por sua viabilização como candidato de Flávio Dino (PCdoB) na eleição para o governo em 2022.

Além dos diversos sinais já dados pelo comunista – denotado que seu vice é mesmo o escolhido -, os fatos das últimas duas semanas reforçam a tese.

Em 14 dias Brandão já articulou uma reaproximação entre o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) e Dino; viu crescer a possibilidade de uma composição com o PDT, via Cleide Coutinho (saiba mais); promoveu a reabertura de diálogo entre Josimar de Maranhãozinho e o Palácio dos Leões (reveja); e, de quebra, ainda viu o próprio Josimar relatar o que ouviu de Flávio Dino num encontro – que Brandão será seu candidato (confira aqui).

São fatos e versões que se somam e, aos poucos, vão construindo o alicerce para o projeto Brandão 2022 com apoio do grupo de Flávio Dino…

Flávio Dino bate o pé e sugere que não abre mão de liderar os rumos do Maranhão

O próprio governador Flávio Dino (PCdoB) tratou de dar o furo em seu twitter, sobre um encontro com o vice-governador Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha.

Num claro sinal de quem não abre mão de conduzir os rumos do Maranhão, Flávio Dino legendou:

“Hoje tive longa e produtiva reunião com o vice-governador Carlos Brandão e com o senador Weverton. Somos aliados de longa data e temos compromisso quanto à continuidade das mudanças positivas no Maranhão. No tempo certo, irei coordenar os diálogos necessários com o nosso grupo” (no print acima).

PT e PSDB podem convergir em 2022 no cenário nacional

PT e PSDB, que polarizaram a vida política nacional até o golpe contra Dilma Roussef em 2016, quando os tucanos perderam importância e ficaram numa postura subalterna, podem sentar à mesa e abrir conversações para derrotar Jair Bolsonaro.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que “se depender de mim, vamos trabalhar para isso. Sou a favor de que a gente coloque o Brasil acima das nossas divergências políticas secundárias”.

Também ao Estadão, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que “da minha parte estou aberto a conversar. É necessário. Na minha concepção, é preciso definir quem é o inimigo principal. Se é o Bolsonaro, como a gente ganha dele?”. Lideranças dos dois partidos já admitem estar juntas no segundo turno da eleição presidencial de 2022. Articula-se uma reunião entre Lula e FHC, sem data por enquanto.

As declarações de Rui Costa e FHC foram publicadas nesta segunda-feira (22). Para o ex-presidente, além de discutir como derrotar Bolsonaro nas eleições de 2022, é preciso dialogar sobre programa: “ganhar para fazer o quê? Essas são as duas questões postas”. Para Rui Costa, a eleição de 2022 terá características especiais que justificam o diálogo com o PSDB: “Estamos tratando de um projeto de salvação nacional. A lógica da disputa da eleição no Brasil será semelhante à dos Estados Unidos. É a democracia contra a barbárie e o ódio. A sociedade do bem vai prevalecer contra a lógica miliciana de condução do País.”

O descongelamento das relações entre os dois partidos tem acontecido no âmbito do Fórum dos Governadores, onde petistas e tucanos e petistas têm se apoiado mutuamente e até trocado elogios.João Doria, que se elegeu em São Paulo com o “Bolsodoria” e com ataques violentos ao PT, abriu mão de sua política eleitoral e defendeu a escolha do governador Wellington Dias (PT), do Piauí, como coordenador das discussões o combate à pandemia no Fórum de Governadores.

A relação entre os governadores se estreitou ainda mais após Bolsonaro acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação de inconstitucionalidade para tentar derrubar os decretos de restrição de locomoção de pessoas adotados pelos governadores do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul para combater o coronavírus.

Na primeira pesquisa após anulação das condenações de Lula, Bolsonaro segue na frente

Nesta quarta-feira (10), foi divulgada a primeira pesquisa após o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltar a ser elegível, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que anulou todas as condenações do petista.

De acordo com o levantamento feio pela CNN, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) segue na liderança para as eleições presidenciais de 2022.

O levantamento indica Bolsonaro com 31% dos votos, dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado, o ex-presidente Lula. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Atrás de Bolsonaro e Lula, há um empate técnico no terceiro lugar entre quatro candidatos: Sergio Moro (10%), Ciro Gomes (9%), Luciano Huck (7%) e João Doria (4%).

Segundo Turno – Num eventual segundo turno, a vantagem também segue sendo de Jair Bolsonaro. O levantamento aponta o atual presidente com 43% das intenções de votos contra 39% para Lula.

Brandão e Weverton amadurecem seus projetos de poder numa intensa agenda de pré-campanha

Ainda faltando pouco mais de 600 dias para o grande embate eleitoral de 2022 e em meio a agitada onda de especulações a respeito de quem será quem na disputa dos cargos majoritários, os últimos dias surpreenderam pela movimentação de candidatos a candidato à sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

A onda ganhou volume em Imperatriz, onde o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), surpreendeu o meio mundo ao se lançar candidato a governador, e logo em seguida o deputado federal Hildo Rocha avisou que, se o senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) não for candidato ao Governo, o MDB lançará candidato, podendo ser ele próprio. Se esses episódios de desdobramentos improváveis animaram a seara política e partidária, agitação mais intensa, mesmo que sem grande alarde, foi causada pelos movimentos dos dois principais pré-candidatos ao Palácio dos Leões até aqui, o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) e o senador Weverton Rocha (PDT). Ambos, cada um a seu modo, reforçaram seus projetos de candidatura.

O vice-governador Carlos Brandão, entre um e outro compromisso formal representando o governador Flávio Dino, vem cumprindo agenda política cheia, recebendo prefeitos, vereadores e líderes municipais para conversas que avançam pela noite no Palácio Henrique de la Rocque. Cuidadoso, atua de maneira discreta, usando a experiência de quem foi chefe da Casa Civil no Governo intensamente político de José Reinaldo Tavares, e com a segurança de vice-governador reeleito e sem ter criado qualquer incômodo para o governador Flávio Dino, que o tem como um aliado eficiente e confiável. Seu partido saiu das urnas com 25 prefeitos e 213 mil votos majoritários em São Luís.

Na semana que passou, Carlos Brandão conversou com dezenas de líderes de diversas regiões, entre eles o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, apoiador assumido do seu projeto de candidatura, que foi visitá-lo acompanhado de vereadores e líderes daquela região. Não bastasse isso, o vice-governador viu nascer na Assembleia Legislativa o Bloco Democrático, formado por sete deputados – Duarte Júnior (Republicanos), Ariston Ribeiro (Republicanos), Fábio Macedo (Republicanos), Detinha (PL), Daniella Tema (DEM), Vinícius Louro (PL) e Leonardo Sá (PL) -, visto por todos os observadores como um suporte do seu projeto de candidatura. No início da noite de quinta-feira (25), ao responder a uma ligação da Coluna, revelou seu estado de ânimo: “As coisas vão indo muito bem, melhorando a cada dia”.

O senador Weverton Rocha, por sua vez, não para. Ele se desdobra para ser o parlamentar produtivo no Senado, o presidente do PDT no Maranhão e o arrojado e determinado candidato a candidato a governador. Sobre esse último item, ele tem respondido às indagações afirmando que nunca deu qualquer declaração se dizendo candidato, o que é verdade. Mas é verdade também que nunca disse que não o será.

Para o resto do mundo é tão ou mais candidato do que seu principal oponente, com quem trava no momento uma guerra sem trégua por corações e mentes na seara política maranhense. Seu gabinete em Brasília é ponto de referência para praticamente todos os líderes políticos maranhenses. Seu partido elegeu 42 prefeitos, mas sem um só voto majoritário em São Luís

Além da máquina partidária que comanda e do poder de fogo que usa com a distribuição dos recursos de emendas ao Orçamento da União – agora mesmo, por exemplo, conseguiu garantir alguns milhões de reais para dois hospitais, um para Imperatriz, na Região Tocantina, e outro para Pinheiro, na região da Baixada, conta ainda na Assembleia Legislativa com um grupo informal que tem o presidente Othelino neto (PCdoB) como referência principal. Também dispõe de uma megaestrutura de divulgação, com aliados na blogosfera, em dois programas de rádio, além da poderosa e ramificada estrutura municipalista da Famem, comandada por Erlânio Xavier (PDT), prefeito de Igarapé Grande e seu fiel escudeiro e coordenador-mor das suas campanhas.

Carlos Brandão e Weverton Rocha representam claramente dois modos de fazer política. O primeiro investindo no discreto mais eficiente trabalho nos bastidores, na conversa ao pé do ouvido, nos acordos sem alarde. O segundo atua mais abertamente, conversando muito e usando o seu poder senatorial para beneficiar municípios, onde prefeitos aliados embalam seu projeto. É quase certo que os dois serão testados nas urnas em Outubro do ano que vem. (Do blog do Ribamar Correa)

Flávio Dino volta ao cenário nacional após Lula relançar seu poste predileto para a Presidência da República

O governador Flávio Dino (PCdoB) sacudiu o meio político maranhense ao revelar que mantém seu nome na lista dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto em 2022, só admitindo sua retirada se o candidato for o ex-presidente Lula da Silva (PT).

Na avaliação do governador, Lula é ainda o nome mais forte no campo da esquerda, e em condições de articular e pactuar uma grande frente, que inclua a esquerda, o centro-esquerda, o centro e o centro-direita, para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) na disputa presidencial do ano que vem.

Numa entrevista a uma emissora de TV digital no fim da semana, o governador foi claro: se o ex-presidente Lula se livrar das travas judiciais que lhe cassaram os direitos políticos, de modo que ele possa ser candidato a presidente, ele sairá da lista “no primeiro segundo”, descartando a possibilidade de ser um empecilho e por avaliar que Lula, “tem condição de repactuar o país”, que na sua visão “está dilacerado, fraturado, destruído, amesquinhado, aviltado, um verdadeiro vexame”.

Mais do que isso, o líder maranhense tem batido com insistência na tecla segundo a qual, além de uma grande frente partidária e de uma candidatura forte, o campo oposicionista tem de definir um programa consistente para se contrapor ao discurso bolsonarista. (DO BLOG DO CORRÊA)

Márcio Jerry avisa: Governo Dino investirá alto no último ano e irá forte para as eleições

Por Ribamar Corrêa

Os embates entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) nas eleições municipais do ano passado, principalmente em São Luís, e na eleição para o comando da Famem, há duas semanas, causando tensões e fissuras na aliança governista, foram eventos naturais num cenário em que as forças políticas se preparam para disputar a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB), mas ficaram para trás.

Agora que o governador trabalha para turbinar o último ano do seu Governo – que termina em Abril do ano que vem -, o clima é de brandura política, para suavizar o ambiente, com menos tensão e mais diálogo, mais entendimento. O foco é a centralidade do comando do governador Flávio Dino, que preferencialmente disputará vaga no Senado e conduzirá no seu campo o processo da sua sucessão. E quem ignorar isso estará cometendo um grave erro.

O cenário, que inclui também o aviso enfático, foi desenhado ontem pelo deputado federal licenciado Márcio Jerry, atual secretário de Cidades, presidente estadual do PCdoB e principal integrante do núcleo central do Governo estadual, em entrevista ao programa Ponto & Vírgula, na Difusora FM, comandado pelo blogueiro Leandro Miranda.

O secretário assinalou que, de acordo com o seu entendimento, ao contrário do que aconteceu em 2014 e 2018, a grande disputa de 2022 não comportará um debate sobre nomes, mas sobre conteúdo. “O desafio será como manter os avanços sociais alcançados nos sete anos e meio do Governo Flávio Dino, com um número muito maior de escolas e de professores”, exemplificou o secretário. Sobre esse contexto, Márcio Jerry disse que já conversou com Weverton Rocha e com Carlos Brandão, revelando que os dois estão alinhados a esse processo.

“Claro que sim. O Governo tem um gigantesco portfólio de obras em São Luís. O governador Flávio Dino não tem problemas de manter relações institucionais e republicanas com qualquer município. Só depende do prefeito”.

As declarações do secretário das Cidades revelaram que, independentemente da guerra contra o coronavírus, na qual o Governo do Maranhão tem sido referência para o País, o governador Flávio Dino vai dedicar os próximos 14 meses ao robustecimento das ações administrativas e às articulações políticas, tanto internamente quanto no âmbito nacional.

No front interno, cuidará de fortalecer a aliança que lidera, dando ênfase às articulações para a sua sucessão, de preferência alcançando um grande entendimento em torno de um candidato. Já no plano externo, insistirá até onde for possível na formação de uma grande frente reunindo a centro-direita, o centro, o centro esquerda e a esquerda em torno de projeto para derrotar o bolsonarismo nas urnas de 22.

Conhecedor profundo e tarimbado das entranhas políticas do Maranhão, principalmente no campo em que milita com a experiência de várias eleições como coordenador, incluindo as duas de Edivaldo Holanda Jr. (2012-2016) e duas do governador Flávio Dino (2014-2018), Márcio Jerry sabe exatamente o que deve ser feito para desenhar e viabilizar um projeto político-eleitoral num ambiente carregado de incertezas como o que começa a ganhar forma no Maranhão.

Ele assinala que, diferentemente de 2014 e 2018, quando a aliança se mobilizou pela eleição e pela reeleição do governador Flávio Dino, a guerra eleitoral que se aproxima será decisiva para o futuro do estado.

O principal desafio agora será encontrar o nome certo para comandar a aliança, vencer a eleição e avançar no processo de mudanças.

Eleições 2022: O jogo de Roberto Rocha

As possibilidades de Rocha: Governo, Senado e Câmara Federal.

Cada vez mais ligado a Jair Bolsonaro, o senador Roberto Rocha (ainda PSDB), movimenta suas peças do xadrez político vislumbrando 2022. Não esconde de ninguém sua intenção de disputar o governo do estado, sob a anuência do Presidente da República.

Com o outro Rocha, Weverton (PDT), Roberto já disputa o “quem dá mais” na distribuição de emendas parlamentares aos prefeitos. Além dos dois, quem também leva o pires cheio aos gestores municipais é o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL). Os três confiam o capital político na estratégia.

Entretanto, diferentemente dos dois, Roberto Rocha já foi testado e não aprovado em 2018, quando obteve míseros 2,05% dos votos, ficando atrás de Maura Jorge, que chegou a quase 8% dos votos.

Do partido do presidente à época, o PSL, Maura Jorge surfou o quanto pode na onda do fenômeno Bolsonaro. Em 2020, no entanto, quem disputar com a marca do Capitão, vai sim, faturar alguma coisa, mas diferentemente daquele momento, vai ter que lidar com o desgaste natural.

E Roberto Rocha sabe disso. Por isso, não descarta disputar sua reeleição ao Senado, mesmo sabendo das chances remotas por ter que enfrentar ninguém menos do que o governador Flávio Dino (PCdoB), porém, leva ainda mais a sério, concorrer a uma vaga na Câmara Federal.