Alô, polícia! Caiu R$ 17 milhões na conta da prefeitura de Pinheiro do prefeito Luciano Genésio

Em Pinheiro, o prefeito Luciano Genésio (PDT) recebeu R$ 17 milhões em recursos do governo federal provenientes do chamado “fundo a fundo”.

O dinheiro público veio por meio do Fundo Nacional da Saúde, por meio de emenda de relatoria dividida em três repasses realizados no mesmo dia, um no valor de R$ 12 milhões, outro de R$ 2 milhões e um de R$ 3 milhões.

O recurso tem finalidade de Incremento Temporário do Teto da Média e Alta Complexidade – MAC e Incremento Temporário do Piso de Atenção Primária (PAP), ambos do Ministério da Saúde.

Até o momento não se sabe qual político destinou os 17 milhões de reais para Luciano Genésio, prefeito que, aliás, é acusado pela Polícia Federal de roubar milhões em dinheiro público do programa FNDE – PNATE – (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – Programa Nacional de Alimentação Escolar).

 

Prefeito de Cantanhede constrói 400 metros de muro por mais de R$ 300 mil. Pense num muro caro?!

A “Faraônica” obra contratada por preço altíssimo, e que ainda custou o dobro no final

Uma pequena obra incluindo 400 metros de muro e mais algumas pequenas intervenções infraestruturias vem chamando a atenção da população do municipio de Cantanhede, distante 154 km da capital, cuja prefeitura é comandada pelo pelo prefeito José Martinho, mais conhecido como Kabão.

Inicialmente orçada em R$ 149.155,20, a obra acabou custando um pouco mais do que o dobro desse valor para a construção de uma estrutura conhecida por latada de mais ou menos 20 m x 10 m, com 10 colunas de concreto, travessas de ferro e telhas de amianto; uma rampa baixa de lavagem de carro e mais ou menos 400 metros de muro, com 2 metros de altura, sendo somente uma lateral e frente rebocadas.

De acordo com o que apurou o blog, o maravilhoso negócio para o empreiteiiro e péssimo para a cofres do município estaria relacionado ao cumprimento de acordos envolvendo o pagamento por decisões judiciais pró-Kabão, via escritório ligado a um desembardor.

No Portal da Transparência, o pagamento pelos serviços à empresa Terraplanec, Terraplanagem Engenharia e Construções aparece em três etapas: 10 de junho de 2021, no valor de R$ 161.388,21, no dia 22 de julho de 2021, no valor de R$ 104.737,69 e no dia 06 de agosto de 2021, no valor de R$ 53.185,21, totalizando 100% do valor do contrato, ou seja, R$ 319.311,11.

O suposto superfaturamento chega a ultrapassar 100 %, ou seja, de 319.311,11, R$ 170.155,71.

O blog tentou entrar em contato com o prefeito para ouví-lo sobre essa “faraônica” obra, mas não obteve resposta.

Vazamento de operação sigilosa deixa “peixes graúdos” em polvorosa

Informação de uma operação da Polícia Federal realizada ontem em São Luís, sob sigilo, deixou em polvorosa “peixes graúdos” da política do Maranhão.

A informação da operação foi confirmada pela assessoria da Polícia Federal. Agentes do setor de comunicação da PF não só confirmaram a operação, relacionada a desvios de recursos federais da saúde, como informaram o sigilo imposto pelo TRF-1.

Como o sigilo ocorre na 1ª Região do Tribunal Regional Federal, depreende-se que “peixes grandes” como secretários da área e até deputados federais estejam envolvidos.

Edivaldo Holanda bota a “cabeça pra fora” e PF aparece de novo em operação para apurar desvios em sua gestão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (8), nas cidades de Codó (MA), Brasília (DF) e Boa Vista (RR), a Operação Alinhavado, com a finalidade de desarticular suposto esquema estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís no final da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à Covid-19 na capital.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de constrição patrimonial (ativos financeiros, veículos e imóveis) expedidos pela 1ª Vara Federal de São Luís, no total de R$ 3,2 milhões, quantia identificada como desviada.

A ofensiva contou com a participação de 30 policiais federais.

De acordo com a PF, inicialmente, foi constatada montagem em, ao menos, quatro processos licitatórios instaurados em 2020, pela Semus para a contratação de insumos destinados ao enfrentamento da pandemia.

Ainda segundo as investigações, ficou constatado que o esquema criminoso utilizou diversos mecanismos de fraudes para maquiar as irregularidades dos certames licitatórios, que teriam sido realizados com o ajuste prévio das empresas vencedoras.

Além da frustração do caráter competitivo dos procedimentos licitatórios, de acordo com análises da CGU (Controladoria Geral da União), evidenciaram-se superfaturamentos contratuais e simulação de vendas, gerando prejuízo milionário aos cofres públicos.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, simulação de compra e venda, peculato e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de prisão.

A denominação “Alinhavado”, do verbo “alinhavar”, significa “costurar provisoriamente”, fazendo referência aos processos licitatórios fraudados, que teriam sido “alinhavados” para, ao final, “costurar a contratação” de empresas previamente ajustadas

Outras operações

A gestão Edivaldo Júnior foi alvo de pelo menos outras quatro operações da Polícia Federal em investigações contra fraude e superfaturamento com dinheiro público destinado para ações de saúde contra a Covid-19. Foram três em 2020 e uma quarta em abril de 2021, resultado de desdobramento das anteriores.