Bolsonaro quer estabilizar o preço dos combustíveis até a eleição de outubro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito aos auxiliares que novas altas no preço dos combustíveis o farão “perder a reeleição”.

Pensando nisso, o presidente declarou que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até a eleição, em outubro.

O governo anunciou nesta segunda-feira (23) a troca na presidência da empresa, indicando o atual secretário do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, para comandar a petroleira.

Bolsonaro está preocupado com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros e pesquisas internas que mostram que a população joga a responsabilidade do preço dos combustíveis no presidente da República.

Flávio Dino afirma que “orçamento secreto” é inconstitucional, ilegal e imoral

O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), voltou a fazer duras críticas sobre o “orçamento secreto”.

Para o ex-governador, o uso do recurso é inconstitucional, ilegal e imoral. “Se chegar ao Senado, lutarei pelo fim dessa invenção e jamais usarei dinheiro de “orçamento secreto”, disse Flávio Dino, pré-candidato ao Senado Federal.

Flávio Dino destacou que quase todos os dias há um escândalo sobre o “orçamento secreto” e espera que o “STF acabe imediatamente com essa indústria de fraudes”, concluiu.

Morão acredita que pedido de Bolsonaro à PGR para investigar Alexandre de Morares será rejeitado

Hamilton Mourão, vice-presidente da República, avaliou que o pedido de investigação apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes “prospere”.

O presidente acionou a Procuradoria Geral da República (PGR) com pedido que Moraes fosse investigado por suposto abuso de autoridade em decisões tomadas no chamado inquérito das Fake News. O pedido já havia sido rejeitado pelo STF.

“Acho difícil que prospere, não sei. Depende agora do procurador Aras, né, o que ele vai julgar a esse respeito. O tribunal já mandou de volta. Acho difícil que prospere”, declarou Mourão nesta sexta.

Para o vice-presidente, Bolsonaro “está usando as armas que a Justiça lhe dá”.
“Uma vez que você considera que um magistrado está agindo parcialmente em relação a sua pessoa, você tem essas armas para utilizar para considerar que ele está sendo parcial”, completou.

Será? Weverton Rocha começa a preparar terreno para declarar apoio a Bolsonaro

O senador Weverton Rocha (PDT) perdeu o medo e começou a arar o seu terreno em terras bolsonaristas.

Ao lado do seu novo amigo, senador Marcos Rogério, que compõe a ala mais radical do bolsonarismo, o Weverton Rocha anunciou o livre trânsito pelo Ministério da Educação. Precavido, o senador escondeu a foto de Bolsonaro e gravou um vídeo no estacionamento da instituição.

Vale ressaltar que nesse mesmo dia o seu “amigo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou a restrita cerimônia de casamento com a socióloga Janja, no entanto, “esqueceu” de enviar o convite a Weverton Rocha.

Dino comenta decisão do STF de não aceitar ação movida por Bolsonaro contra Alexandre de Moraes

O pré-candidato ao Senado Federal, Flávio Dino, comentou a decisão do Ministro do Supremo Federal (STF), Dias Toffolli, que negou o prosseguimento da ação movida pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes.

Dino classificou a atitude de Bolsonaro como politicagem com objetivo de esconder a inflação e demais problemas nacionais.

“Falta evidente de justa causa para qualquer investigação ou ação. Ou seja, mera politicagem para tentar esconder a inflação e demais problemas nacionais, além do desejo patológico de criar confusão institucional”, disse o ex-governador.

Bolsonaro é vaiado em Sergipe e foge da população aos gritos de “Lula”

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi vaiado em uma breve visita na cidade de Capela em Sergipe.

De acordo com informações, Bolsonaro esperava ser acolhido pela população e teria saído do seu roteiro para conhecer o município.

Surpreendido com vaias e gritos de “Lula”, Bolsonaro entrou em seu carro e seguiu seu destino.

 

Presidente do TSE afirma que eleições é assunto das “forças desarmadas”

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, declarou nesta quinta-feira (12) que a Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar e afirmou que quem trata das eleições são as “forças desarmadas”.

“A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais está aberta a se dobrar a quem quer que seja para tomar as rédeas do processo eleitoral”, disse Fachin.

Fachin ainda disse que o trabalho das forças armadas para a logística e administração das eleições é “proveitoso”, mas que o processo eleitoral é um tema civil.

Em resposta ao presidente Jair Bolsonaro, que ameaçado constantemente às eleições de 2022, Fachin destacou “quem coloca dúvidas sobre o processo eleitoral não confia na democracia”.

“Bolsonaro perderá a eleição, mas tentará o golpe”, afirma Flávio Dino em entrevista sobre frente democrática

“Se tem um assunto do qual militares não entendem no Brasil, é eleição”. Estas foram as palavras do ex-governador Flávio Dino durante entrevista ao Jornal o Globo na tarde de ontem (09).

Dino ainda afirmou que o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE) deveria encerrar a colaboração com os militares e que as questões nacionais e questões democráticas são os pilares centrais das reconquistas do Brasil.

Mais tarde, o ex-governador participou de um programa na TV 247 onde foi debatido questões sobre a frente democrática contra o fascismo e as eleições de 2022.

Questionado sobre a possibilidade de um ato golpista por parte de Jair Bolsonaro, o ex-governador do Maranhão frisou: “Bolsonaro tentou o golpe e tentará novamente. Bolsonaro perderá a eleição, mas tentará o golpe.”

A entrevista foi comandada pelo jornalista Leonardo Attuch que classificou Dino como “um dos maiores líderes do campo progressista”.

TSE rejeita propostas das Forças Armadas para as eleições de 2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que não acatou as sugestões das Forças Armadas sobre o processo eleitoral brasileiro pra 2022.

A decisão acontece no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) amplia insinuações golpistas, ataques às urnas e promete uma auditoria que pode “complicar” o tribunal.

Em ofício enviado aos membros da CTE (Comissão de Transparência Eleitoral), órgão que tem uma cadeira para as Forças Armadas, reafirma que o pleito deste ano terá segurança.

“A Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a realização de eleições íntegras em nosso país. O êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nesta tarefa maior de promoção da democracia firmam esta Justiça especializada como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira”, afirmou Fachin.

O TSE nega de forma assertiva 3 das 7 sugestões e diz que o restante já está em prática, ou seja, que não há o que mudar.

Alexandre de Moraes afirma que TSE não vai se intimidar com declarações de Bolsonaro sobre processo eleitoral

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que a Justiça Eleitoral não vai se amedrontar diante dos ataques às urnas eletrônicas e ao sistema de votação do país.

A declaração vem um dia após o presidente Jair Bolsonaro comentar que o partido dele, o PL, contratará uma empresa de auditoria para fiscalizar o processo eleitoral deste ano.

“Não vamos nos intimidar. Vamos trabalhar com independência, autonomia e rigor”, garantiu o ministro, ao participar do 48° Encontro do Colégio de Corregedores Eleitorais, na última sexta-feira (6). Atual vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Moraes vai assumir a presidência da corte em agosto. Portanto, estará à frente do Tribunal eleitoral durante as eleições, que acontecem em outubro.

Outros magistrados também se manifestaram a favor do sistema eleitoral brasileiro e em defesa do TSE. O corregedor-geral eleitoral, ministro Mauro Campbell, ressaltou programas de combate à desinformação implementados pelo TSE e parcerias firmadas pelo Tribunal com empresas de mídias sociais, que permitem à Justiça Eleitoral ter acesso às fontes dos abusos e crimes. “Nós todos queremos paz e segurança para as eleições”, frisou.