Força, guerreiro: vestido com grife de luxo, Weverton Rocha discursa sobre pobreza no Maranhão

Na manhã de ontem (14), o senador Weverton Rocha (PDT) cedeu uma entrevista à TV Mirante, onde vestido com a grife de luxo “Ricardo Almeida”, criticou os índices de pobreza no Maranhão.

O milionário senador Weverton Rocha, que nunca apresentou um projeto significativo que pudesse beneficiar a população maranhense, estava vestido com uma marca que atende sob medida clientes estrelados como o jogador de futebol Neymar Jr., o apresentador e empresário Roberto Justus, Alexandre Borges, Luigi Baricelli, políticos de renome e uma infinidade de celebridades.

Em uma breve pesquisa no site da grife “Ricardo Almeida”, o blog do Matias Marinho teve conhecimento que um terno sob medida, feito pela loja, pode custar cerca de R$ 20 mil. Uma calça jeans chega a R$ 1.493, 00, enquanto uma camisa da marca custa em média R$ 1.240,00.

Assim como o presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Weverton Rocha tem insistido no discurso chantagista e populista a ponto de protagonizar uma cena patética na tribuna do Senado Federal, onde soltou as suas “lágrimas de crocodilo”.

Em busca do seu projeto pessoal, o senador Weverton Rocha deixa claro em sua pré-campanha que não usará pudor nenhum e será capaz de tudo para ludibriar a população maranhense.

Câmara conclui aprovação de PEC que dribla lei e permite ao governo criar pacote social pré-eleitoral

O plenário da Câmara dos Deputados concluiu na noite desta quarta-feira (13) a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que contorna a legislação a fim de permitir ao governo conceder uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição presidencial.

O texto foi aprovado por 469 votos a 17 em segundo turno e por 393 votos a 14 em primeiro turno. Todos os destaques (propostas de mudança do texto) foram rejeitados. Com a conclusão da análise em segundo turno, a PEC será promulgada pelo Congresso Nacional.

A proposta atende principalmente ao interesse eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que em todas as pesquisas de intenção de voto está atrás do opositor Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre outros pontos, a PEC aumenta o valor do Auxílio Brasil, amplia o Vale-Gás e cria um “voucher” para os caminhoneiros. De acordo com o texto, todos os benefícios acabam em dezembro, segundo mês após a eleição. Com a aprovação nesta quarta, o governo prevê começar a pagar os benefícios em 9 de agosto.

Assis Ramos é estrondosamente vaiado em encontro com Bolsonaro

O investigado prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), principal aliado do senador bolsonarista Weverton Rocha (PDT), foi vaiado pela sua própria população enquanto caminhava com o atual presidente da república Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro esteve ontem (13) na cidade de Imperatriz, onde precisou encher o tanque de gasolina dos motociclistas para que pudessem lhe acompanhar.

Com o velho discurso padrão de críticas ao sistema eleitoral, defesa da política armamentista e elogio aos aliados investigados, Bolsonaro precisou brindar o prefeito Assis Ramos vaiado estrondosamente como nunca havia se assistido, e uma manifestação de rejeição contra o prefeito.

Partidos pedem à PGR que caso do petista assassinado em Foz seja investigado por órgãos federais

Dirigentes de partidos políticos pediram nesta terça-feira (12) à Procuradoria Geral da República (PGR) que as investigações sobre o assassinato de um dirigente do PT em Foz do Iguaçu (PR) sejam repassadas a órgãos e autoridades federais.

Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto neste fim de semana após ter sido baleado durante a própria festa de aniversário. Os disparos foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que se identifica nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

A federalização consiste em transferir as investigações da Justiça Estadual do Paraná para a Justiça Federal. Para ser concretizada, porém, a medida depende de um pedido a ser feito pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para apresentar o pedido, a PGR precisa entender que houve grave violação de direitos humanos; possibilidade de responsabilização internacional; e evidência de que os órgãos estaduais não mostram condições para prosseguir com o caso.

No documento entregue à PGR, os partidos justificam o pedido de federalização das investigações dizendo que:

O caso seria um “crime de comoção nacional”;

O atirador teria entrado no local dizendo “Aqui é Bolsonaro”;

Teria havido uma tentativa de “neutralização da situação pelas autoridades responsáveis pelas investigações (tratando como se houvesse radicalismos de ambas as partes)”;

A primeira delegada designada para o caso teria “histórico de publicações ‘anti-petistas'”;

Haveria um “histórico de casos de violências políticas contra correntes políticas de esquerda no estado do Paraná sem solução pelos órgãos de segurança pública”.

Bolsonaro edita decreto que obriga postos a exibir preço dos combustíveis antes e depois de teto para ICMS

O presidente Jair Bolsonaro (PL) editou decreto que obriga os postos a exibir os preços dos combustíveis antes e depois da lei que impôs teto de 17% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O decreto foi publicado na edição desta quinta-feira (7) do “Diário Oficial da União (DOU)”.

De acordo com o texto, a finalidade da medida é permitir que os consumidores possam comparar os valores cobrados antes e depois da imposição do teto.

O texto também define que o posto deverá usar como parâmetro de comparação de preços a data de 22 de junho, um dia antes de o presidente sancionar a lei que fixa um teto para as alíquotas de ICMS sobre combustíveis.

O decreto vale até o final de 2022, mas não prevê punição para o posto que não cumprir a determinação do governo. Segundo o próprio Planalto, a ANP e os órgãos de defesa do consumidor apenas “orientarão” os postos sobre a medida.

Cármen Lúcia envia para PGR indícios de interferência de Bolsonaro

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República os indícios de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações que miraram o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Caberá à equipe de Augusto Aras avaliar se há elementos para abrir uma apuração formal contra Bolsonaro.

Integrantes da PGR e do MPF avaliam que a mera menção ao presidente no áudio obtido pela PF justificaria uma apuração sobre três possíveis crimes: favorecimento pessoal, violação de sigilo funcional e obstrução de justiça, cuja pena pode chegar a até cinco anos de prisão.

O inquérito contra Milton Ribeiro retornou ao Supremo após o MPF (Ministério Público Federal) apontar indícios de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações. O caso chegou ao Supremo na semana passada e foi posto sob sigilo.

Requerimentos serão lidos nesta quarta, mas CPIs só funcionarão após eleições, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou nesta terça-feira (5) que vai ler nesta quarta (6) os requerimentos que pedem a criação de comissões parlamentares de inquérito, mas acrescentou que os trabalhos das CPIs só vão começar depois das eleições deste ano.

Pacheco deu as informações em uma rede social e depois em entrevista à imprensa no Senado. Segundo ele, o funcionamento das CPIs após as eleições foi uma sugestão de líderes partidários, com a qual ele concordou.

A leitura do requerimento de criação é uma etapa necessária para uma CPI poder funcionar. Entre os pedidos que aguardam leitura, está o de criação da CPI do MEC, que busca apurar as denúncias de que pastores teriam intermediado a liberação de recursos do Ministério da Educação. A crise levou à prisão do ex-ministro da pasta Milton Ribeiro.

“Nós ouvimos todas as manifestações de líderes partidários, e o entendimento foi nesse sentido, com o seguinte encaminhamento feito: serão feitas as leituras dos requerimentos de CPI. […] Os líderes partidários compreendem que essas indicações devem se dar para instalação das CPIs após o período eleitoral”, declarou Pacheco nesta terça em entrevista no Senado.

“Foi esse o encaminhamento dos líderes partidários, com o qual eu concordo. Considero muito ponderadas as manifestações feitas pelos líderes”, acrescentou.

Para o presidente do Senado, o funcionamento das CPIs durante o período eleitoral poderia “contaminar” as discussões.

Lahesio lamenta apoio de Bolsonaro ao neo-bolsonarista Weverton Rocha

Em recente entrevista no interior do estado, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), voltou a ser questionado se seria o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Maranhão.

Lahesio comentou que gostaria de contar com o apoio de Bolsonaro, no entanto, afirmou que o PL está na mão do neo-bolsonarista Weverton Rocha, possível candidato do presidente.

“Infelizmente eu não posso responder. Só quem pode dizer isso é ele. Eu posso responder por mim, por ele eu não posso. Eu tenho visto que o PL tá na mão de outro candidato aqui e eu acho que ele não vai dar essa declaração. Quem dera eu pudesse ser o candidato, mas infelizmente, eu acho que ele não tem essas pretensões aqui no estado do Maranhão”, lamentou Bonfim.

Apesar de ser “apunhalado” por Weverton Rocha (PDT), Bonfim declarou que vai manter a sua essência e votar em Bolsonaro.

“A minha essência é conservadora. Eu respeito você que vai votar no Lula, o outro que vai votar no Doria, no Ciro, em que quiser. Eu vou votar no Bolsonaro”, declarou.

STF decreta sigilo em inquérito que avalia suposta interferência de Bolsonaro em investigação do MEC

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu decretar sigilo no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na investigação de de corrupção no Ministério da Educação.

Agora, a ministra Cármen Lúcia, que é relatora, deve pedir uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.

O caso foi devolvido da Justiça Federal para o STF após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) apontarem indícios de que o presidente Jair Bolsonaro pode ter atuado para atrapalhar as investigações. Segundo o MPF, há indícios de que Bolsonaro alertou o ex-ministro Milton Ribeiro, que é investigado, de que ele poderia ser alvo de busca e apreensão.

Por causa do foro privilegiado do presidente Jair Bolsonaro, o Supremo terá que analisar se a investigação deve seguir no tribunal ou será devolvido para a primeira instância.

 

Dino volta a criticar o orçamento secreto e diz que se chegar ao Senado irá lutar “pelo fim imediato dessa imoralidade”

O ex-governador do Maranhão e pré-candidato ao Senado Federal, Flavio Dino (PSB), voltou a criticar o orçamento secreto criado pelo Governo Federal.

Segundo informações, o Governo Bolsonaro liberou R$ 3,2 bilhões do orçamento secreto após prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Sob pressão no Congresso, o Planalto já gastou R$ 5,8 bilhões do orçamento antes do prazo final da legislação eleitoral.

Dino destacou que, se chegar ao Senado Federal, irá acabar com o orçamento o qual considera imoralidade.

“Orçamento secreto tem que acabar. Isso é inconstitucional. Se tiver a honra de chegar ao Senado, por isso lutarei: pelo fim imediato dessa imoralidade”, publicou Flávio Dino.