“Vai sair gente presa”, diz Beto Castro sobre possivel CPI contra a gestão de Braide

Na sessão extraordinária realizada na segunda-feira, 6 de novembro, o vereador Beto Castro (PMB), fez um anúncio que abalou a política local ao informar sua intenção de dar entrada em um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos estabelecidos pela Prefeitura de São Luís.

Castro expressou suas preocupações durante seu pronunciamento, destacando a necessidade de fiscalizar a gestão municipal. O vereador alegou que desde o início do governo, a cidade tem sido governada por contratos emergenciais, muitos dos quais envolvem valores milionários. “Estou dando entrada para que nós possamos exercer aquilo que nos cabe, que é fiscalizar essa gestão. Desde o início da gestão o prefeito governa essa cidade com contratos emergenciais. Diga-se de passagem, com contratos milionários”, declarou.

Um dos contratos que levantou suspeitas, de acordo com Beto Castro, foi o celebrado pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), referente a serviços de alimentação. O vereador descreveu o contrato como “um escândalo”, alegando que as pessoas estavam recebendo refeições insuficientes, como “uma quentinha com um ovo, uma quentinha com arroz branco e um ovo.”

Beto Castro afirmou ter obtido o apoio de 13 vereadores, número suficiente de assinaturas para apresentar o requerimento de criação da CPI. O objetivo da comissão será aprofundar as investigações nos contratos emergenciais e analisar a gestão municipal de forma mais abrangente.

O vereador também acusou o prefeito de preferir contratos emergenciais e evitar licitações transparentes. “Ele (o prefeito) adora um contrato emergencial, adora uma ata. Licitação às claras? Deus o livre. Sabe por quê? Porque precisa ter transparência e essa gestão não tem nada de transparente.”

Beto Castro encerrou seu discurso com uma previsão impactante, sugerindo que as investigações poderiam levar a prisões no futuro: “Vamos iniciar as investigações nos contratos emergenciais, mas quando chegarmos na saúde, acreditem, vai sair gente presa. É só o início de uma grande batalha que vamos começar.”

Urgente: vereador Beto Castro é levado coercitivamente da Câmara Municipal de São Luís

O vereador de São Luís, Beto Castro (Avante), saiu da Casa Legislativa conduzido coercitivamente por um policial.

Os motivos ainda estão sendo apurados.

O parlamentar é suspeito de envolvimento no assassinato do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, de 46 anos, que foi executado na porta do edifício Tech Office, no bairro Ponta d’Areia, em São Luís.

Beto Castro também enfrentava um processo na justiça eleitoral baseado em denúncias de que possuía dois CPFs e dois títulos de eleitor.

Beto Castro é investigado por cometer delitos no Bairro de Fátima

O vereador de São Luís, Beto Castro (Patriota), está sendo investigado sob acusação de promover eventos que impossibilitam o tráfego de pessoas e veículos no Bairro de Fátima.

O Blog do Matias Marinho teve acesso a documentos da denúncia que diz “que chegou ao conhecimento desta Especializada que o Vereador “Beto Castro” promove eventos na Rua Apolônia Pinto, no Bairro de Fátima, fechando o passeio público e promovendo aglomerações que impedem o livre trânsito de veículos e transeuntes.”

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal, para apurar possível prática do delito tipificado no art. 132, do Código Penal.

O caso será investigado pela Assessora Ministerial da 25ª Promotoria de Justiça Especializada, Lia Raquel da Cruz Batista da Hora.

 

Beto Castro anuncia que se afastará do mandato novamente

O vereador de São Luís, Beto Castro (Avante), usou a Tribuna da Câmara Municipal nesta segunda-feira (19) para informar que novamente entrará em licença do mandato.

Segundo o parlamentar, o intuito é proporcionar mais oportunidade ao suplente Manoel Filho, que obteve 914 votos na última eleição e tem forte atuação na região do São Cristóvão.

Após licença recente de 121 dias, Beto Castro tinha retornado suas atividades como vereador de São Luís no dia 24 de agosto. Em seu lugar, exerceu o mandato nesse período o suplente Anderson Martins.

O vereador Beto Castro presenciou o homicídio do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, de 46 anos, executado a tiros na porta do edifício Tech Office, no bairro Ponta D’Areia na capital.

 

“Senadorzinho canalha e desprezível”, dispara Beto Castro sobre Roberto Rocha

O vereador Beto Castro (Avante) aproveitou sua fala na Tribuna da Câmara Municipal de São Luís para criticar duramente a postura do senador Roberto Rocha (PTB), que usou o seu programa eleitoral na TV para expor um vídeo em que coloca o parlamentar como um dos culpados pela morte do assessor e empresário João Bosco.

Ao se referir a Roberto Rocha, Beto Castro usou palavras como “senadorzinho canalha” e “desprezível”, por ter usado o incidente para fins políticos.

O parlamentar classificou a atitude do senador como desespero, tendo em vista que o seu principal concorrente, o ex-governador Flávio Dino, lidera com larga vantagem todas as pesquisas no estado direcionadas ao Senado Federal.

Beto destacou, ainda, que nenhum político se atreve a pedir votos para Roberto Rocha.

Sobre o assassinato, o vereador afirmou que não tinha intimidade com o assassino e que não o pressionou.

Suspeito de assassinar assessor de Beto Castro depõe e diz que vítima ameaçava sequestrar seu filho, com aval do vereador

O empresário Gibson César Soares Cutrim, suspeito de assassinar João Bosco no último dia 19 de agosto, no edifício Tech Office, no bairro da Ponta d’Areia, se entregou na tarde de ontem (29) na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na Avenida Beira-Mar.

Em seu depoimento, Gibson relatou que o vereador Beto Castro estava exigindo 50% de um pagamento de R$ 788 mil da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), o que acabou desencadeando o homicídio.

O suspeito revelou, ainda, que há cerca de um mês e meio um advogado chamado Jean, seu conhecido, pediu-lhe uma ajuda na liberação de um valor que a Secretaria de Educação devia à empresa de segurança H. C EIRELI que Jean disse que lhe daria 30%. Gibson que informou ao advogado que teria que envolver mais uma pessoa nesta negociação, que seria o vereador Beto Castro, pois este, com sua influência, poderia ajudar na liberação do valor.

Com a concordância de Jean, o suspeito disse que acionou Beto Castro afirmando que daria a ele 20%, caso conseguisse a liberação do dinheiro junto à Seduc: no total, R$ 778.000,00.

Acrescentou que Castro aceitou a proposta e começou a agir para a liberação desse valor. No dia 17 de agosto, segundo o acusado, o vereador falou que queria receber 50% do valor, exigindo o dinheiro de qualquer maneira. O autor do crime disse que não tinha como o advogado aumentar o valor.

Conforme disse o suspeito, a cada meia hora Beto Castro ligava e sempre com a mesma conversa, exigindo do interrogado os 50%. Numa das vezes, o vereador passou o telefone para o cobrador, que ele sabia tratar-se de Bosco, o qual não conhecia pessoalmente, mas já tinha noção de quem se tratava, pois era conhecido como cobrador aqui da cidade e tinha fama de sequestrador e matador de gente. Também afirmou que ele era cobrador pessoal de Beto Castro, inclusive, tendo recebido uma comenda na Câmara Municipal de São Luís.

No dia seguinte (19), por volta das 08h, o interrogado ligou seu telefone quando viu várias ligações de Beto, que ligou novamente, tendo Gibson atendido. Na conversa, ele disse que era para resolver, e, em seguida, passou o telefone para Bosco, que, de início, perguntou onde o interrogado estava, pois queria se encontrar naquela mesma hora para resolver imediatamente.

Acrescentou que Bosco lhe disse, também, que sabia tudo de sua vida, que ele tem dois filhos, sabia do seu endereço, sabia onde os filhos do interrogado estudavam, ameaçando em seguida sequestrar seu filho mais novo, de nome Luan, de 9 anos de idade, caso o interrogado não pagasse.

Diante das ameaças, principalmente contra seus filhos, o acusado disse que ficou desesperado, pegou uma arma guardada em sua casa e saiu, levando uma pistola 840, calibre .40, marca Taurus.

Enquanto isso, segundo ainda o suspeito, Beto Castro ficou ligando para um irmão do suspeito e para o seu pai, com o qual discutiu. Foi então marcada uma reunião no Tech Office. Ali, encontrou Beto Castro e Bosco em uma mesa do Tapioca da Ilha.

Depois de uma rápida conversa, Gibson (Júnior) disse que decidiu ir embora. Levantou-se para retornar ao seu carro, que estava estacionado na Fribal. Disse que enquanto caminhava, Beto Castro e Bosco lhe acompanhavam e tentavam convencê-lo a ir até o carro do vereador.

Disse que não quis ir para o carro de Beto e que sua vontade era de ir embora. Mas, segundo ele, Bosco e Beto Castro não deixavam o depoente ir.

No caminho, conforme o depoente, Beto falou: “Resolve isso hoje, esse cara (referindo-se a Bosco) vai fazer tudo que ele disse”.

Bosco então completou:

“Rapaz, deixa de mão, deixa comigo, vou agarrar o filho dele hoje mesmo”. Júnior disse que nessa hora ficou transtornado, imaginando Bosco agarrando seu filho e acabou tirando a pistola da sua bolsa e atirando por três vezes em Bosco.

Em seguida, foi na direção do seu carro e fugiu, jogando a pistola de cima da ponte do Jaracati, tendo a arma caído no mar.

 

Acusado de assassinar assessor de vereador de São Luís se entregará hoje (29)

O homem identificado como Gibson Júnior, acusado de ter assassinado o assessor do vereador de São Luís, Beto Castro, no Tech Office, em São Luís, comunicou a Superintendência de Homicídio que irá se entregar na tarde de hoje (29).

Gibson Junior é procurado desde o 19 de agosto, dia em que cometeu o crime.

O comunicado foi apresentado a Polícia por meio dos seus advogados. Gilbson deve ser apresentar às 15h.

No documento, Gilbson revelou que tem interesse em “colaborar com as investigações, oportunidade em que irá esclarecer todos os fatos e circunstâncias que envolveram o caso ocorrido”.

Assessor de vereador é assassinado com três tiros em São Luis

Um homem que estava acompanhado do vereador de São Luís, Beto Castro, identificado por João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho (46 anos) foi assassinado nesta tarde de sexta-feira (19), por volta das 16h30, na porta de entrada do edifício Tech Office no bairro da Ponta do Farol em São Luís.

Três disparos foram efetuados acertando a cabeça e o tórax.

De acordo as informações repassadas por testemunhas, uma discussão entre dois homens ocorreu por conta de uma dívida financeira. O autor do disparo estava acompanhado de outro homem, que supostamente é apontado como seu segurança.

O vereador Beto Castro também estava no local e já prestou esclarecimentos para Polícia Civil.

A Polícia informou que João Bosco tinha em seu histórico criminal atentado contra a liberdade de trabalho mediante a violência ou grave ameaça, por estelionato e ameaça e exercício arbitrário das próprias razões.

O autor do disparo está sendo procurado por agentes da Polícia Civil e pelos militares que já acionaram o serviço de videomonitoramento.