Perseguição? Gestão de Luciano Genésio em Pinheiro, de novo, na mira da PF

 

De novo? Deve ser perseguição da Polícia Federal (PF) ao valentão de Pinheiro!

Para entender as informações da frase acima, veja o vídeo.

O certo é que hoje (23), nas primeira horas da manhã, agentes PF deflagraram nas cidades de São Luís, Pinheiro, São Bento e Peri-Mirim-MA, a “Operação 5ª POTÊNCIA”, com a finalidade de desarticular esquema criminoso voltado a promover fraudes licitatórias, superfaturamento e simulação de fornecimento de gêneros alimentícios da Merenda Escolar, com desvio de recursos públicos federais do programa FNDE/PNATE – (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – Programa Nacional de Alimentação Escolar).

Ao todo, cerca de 80 policiais federais deram cumprimento a 18 (dezoito) Mandados de Busca e Apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de representação elaborada pela Polícia Federal.

Os mandados tiveram como alvos endereços comerciais e residenciais de agentes políticos na cidade de Pinheiro/MA e Peri-Mirim/MA, ex-agentes políticos do município de São Bento/MA, sede de Associações de Agricultura Familiar da Baixada Maranhense, bem como endereços residenciais e comerciais de pessoas ligadas a empresas de São Luís/MA.

O objeto da apuração diz respeito a irregularidades em contratos firmados entre as prefeituras de Pinheiro/MA, São Bento/MA e Peri-Mirim/MA e Associações de Agricultura Familiar. O grupo criminoso se aproveitou da determinação contida na Lei 11.947/2009, a qual prevê que, do valor total repassado pelo FNDE aos entes públicos para custeio do PNATE, pelo menos 30% deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural local.

Ocorre que as entidades contratadas, mediante Chamadas Públicas fraudadas e direcionadas, são geridas na realidade por agentes públicos que fazem parte do esquema, e não possuem a mínima capacidade econômica e operacional para o fornecimento da absurda e desproporcional quantidade de alimentos declarados nas notas fiscais e nos contratos.

Como exemplo, em apenas um ano a Associação Rural contratada declarou o fornecimento (já no final do ano letivo) de 420 kg de alface; – 200 kg de cheiro verde; – quase 35 mil unidades de pão caseiro; – 350 kg de erva vinagreira, 40.600 unidades de banana, etc, quantidade de alimentos esta inviável de ser produzida no local e desproporcional à quantidade de alunos matriculados.

Nepotismo rola solto nos municípios do Maranhão. Em Buriti, o prefeito só é bom pra família dele

DO PORTAL CN1 COM EDIÇÃO DO BLOG

O Prefeito de Buriti, José Arnaldo de Araújo Cardoso (foto), Ana Cristina Araújo Cardoso ou simplesmente “Lousa” e Luziene Cardoso, tornaram-se réus numa Ação Popular feita pelo vice-prefeito de Buriti Jenilson Gouveia.

Conforme o autor da ação judicial, Jenilson Gouveia, o prefeito feriu os princípios da moralidade administrativa e da legalidade, pois é inadmissível que o erário público sofra danos devido a favorecimento a seus familiares.

Com a nomeação da esposa do prefeito e da irmã dele, ambas sem qualificação para o cargo, prejudica o funcionalismo público. O nepotismo é sem dúvida o maior exemplo de ofensas aos princípios constitucionais, que regem a administração pública. Pois como se sabe, os princípios da moralidade e da impessoalidade vedam o nepotismo, conforme o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, deve ser evitada toda a prática tendente a beneficiar relações particulares em detrimento do bem comum.

Para o advogado Ormanne Fortes Menezes, patrono da causa, as nomeações das respectivas secretárias chamou a atenção de grande parte da população o que culminou com a presente demanda, fundada na proteção à moralidade pública, uma vez que o prefeito da cidade maranhense de Buriti, que nomeou para os cargos de Secretária de Ação Social a sua esposa, Luziene Ribeiro Cardoso e para o cargo de Secretária de Administração e Finanças sua irmã, Ana Cristina Araújo Cardoso do município, sendo que ambas não possuem qualificação necessária para o cargo.

A Ação Popular foi protocolada sob o número do processo 0801763-78.2021.8.10.0077, encontra-se em conclusa para julgamento pelo juiz da Comarca de Buriti. Um dos pedidos formulados ao juízo para que seja deferida a liminar, com multa fixada por dia não inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em caso de descumprimento da ordem, bem como seja encaminhado os autos para a Promotoria de Justiça (Ministério Publico), para análise e providencias pela probabilidade de ato de improbidade administrativa.

Atenção, ex-funcionários da Prefeitura de Ribamar: confira aqui o cadastro padrão para recorrer à indenização

Ex-funcionários da prefeitura de São José de Ribamar que queiram correr atrás das suas indenizações de férias, acrescidas de 1/3 constitucional, conforme determina o Estatuto do Servidor Público Municipal, podem enviar o cadastro para o seguinte e-mail:

[email protected]

Clique aqui, baixe o formulário, preencha e encaminhe para o e-mail acima, que está sendo acompanhado pelos advogados interessados na cais.

Censura? Ministro da Justiça quer ação contra jornalistas por suposta apologia a um suicídio de Bolsonaro

O jornalista Ricardo Noblat, colunista da revista Veja e responsável por um blog que leva seu nome, provocou um grande debate nas redes sociais neste domingo (10), ao fazer uma postagem no Twitter em que estimula a prática do suicídio ao sugerir que o presidente da República, Jair Bolsonaro, abreviar sua vida.

Ele tentou uma retratação dizendo que não deseja a morte de ninguém, e que apenas repercutiu um artigo sobre o assunto, no caso a crônica do também jornalista Ruy Castro, que sugeriu o suicídio do presidente norte-americano, Donald Trump.

“Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar a derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum  minuto sem Bolsonaro será cedo demais”, escreveu o jornalista.

Na postagem, ele faz uma linkagem para o artigo “Saída para Trump: matar-se”, de Ruy Castro, na Folha de São Paulo.

A repercussão foi imediata. A ministra da Mulher, Damares Alves, chegou a sugerir a suspensão da conta do jornalista, pelo Twitter, e o ministro da Justiça, André Mendonça, prometeu ação contra Noblat e Castro por iniciarem a morte de dois chefes de estado.

Ricardo Noblat, sem se desculpar, disse que apenas fez uma clipagem do artigo de Ruy Castro, cujo acesso é para assinantes da Folha. “Não desejo a morte de ninguém. Minha religião o impediria. Mas ao fazer, como faço aqui, um clipping diário da mídia, não posso nem devo ignorar o que me pareça que repercutirá, mais ainda quando publicado em um grande jornal. Seria uma forma odienta de autocensura”  comentou.

Depois de responder a vários questionamentos e aplausos pela sua pregação, Ricardo Noblat desejou, com ironia, vida longa ao presidente. “Por fim: vida longa ao presidente Jair Bolsonaro para que ele possa colher o que plantou”.

Inquérito

O ministro da Justiça fez três postagens sobre o caso e prometeu a abertura de inquérito contra Noblat. “Alguns jornalistas chegaram ao fundo do poço. Hoje 2 deles instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se. Apenas pessoas insensíveis com a dor das famílias de pessoas que tiraram a própria vida podem fazer isso. (segue…)”, disse ele.

Numa segunda postagem, ele diz que “apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações. Fazê-lo é um desrespeito à pessoa humana, à nação e ao povo de ambos os países”.

Por fim, o ministro anuncia que medida tomará: “Por isso, requisitarei a abertura de Inquérito Policial para apurar ambas as condutas. As penas de até 2 anos de prisão poderão ser duplicadas (§ 3º e 4º do art. 122 do Código Penal), sem prejuízo da incidência de outros crimes”.