A indireta de Luciano Leitoa para Flávio Dino

Luiciano, numa quadrilha com Weverton Rocha

O ex-prefeito de Timon e ex-presidente do PSB no Maranhão, Luciano Leitoa anda sumido dos holofotes desde deixou a prefeitura mas às vezes aparece como postagens nas suas redes sociais e a última delas foi nesta sexta-feira (13).

Como o clima político no Maranhão que antecipa as eleições de 2022 começa a esquentar e o governador Flávio Dino ainda não anunciou o nome do pré-candidato a governador do seu grupo a postagem do ex-prefeito Luciano Leitoa despertou a curiosidade de quem viu. Para esses que observam as movimentações dos políticos a postagem de um dos braços direito do senador Weverton Rocha não passou de uma indireta curta e grossa para o governador Flávio Dino.

“Líder que não tem coragem de tomar decisões difíceis não merece ser líder”, disse Luciano Leitoa.

Luciano Leitoa é um dos coordenadores da pré-campanha do senador Weverton Rocha e está em Imperatriz para participar do encontro políticos dos apoiadores do pedetista.

Imagem do Dia! Brandão e Camarão almoçam “lula ao molho de aliança tucano-petista”

O vice-governador Carlos Brandão teve um almoço hoje com o secretário de Educação Felipe Camarão; Rubem Pereira, o Rubão; Domingos Dutra, que tá vivíssimo e com o presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, Augusto Lobato.

Fazendo o “L” de Lula dá para perceber claramente que o prato principal não foi Camarão e sim “lula ao molho de aliança tucano-petista”.

Retrocesso! Deputados usam “distritão” como “cortina de fumaça” e aprovam volta das coligações

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (11) o chamado “distritão” e aprovou a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e vereadores).

A formação de coligações permite a união de partidos em um único bloco para a disputa das eleições proporcionais. A mecânica favorece os chamados “partidos de aluguel”, que não defendem ideologia específica e tendem a negociar apoios na base do “toma lá, dá cá”.

As coligações foram proibidas em 2017 e também são consideradas um retrocesso pelos especialistas, mas foi classificado por deputados como uma “redução de danos” no acordo, firmado entre todos os partidos, que levou à rejeição do “distritão”.

Nesta quinta (12), os deputados voltam a se reunir em plenário para votar destaques ao texto – trechos para os quais houve pedido de análise em separado. Se houver acordo, a Casa pode quebrar os prazos regimentais para votar o segundo turno e enviar o texto ao Senado.

Relatora da PEC, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP) informou que o texto aprovado inclui medidas como:

diminuição do número de assinaturas para apresentação de projeto de lei de iniciativa popular
data de posse do presidente da República e dos governadores, respectivamente, para os dias 5 e 6 de janeiro
proibição da realização de eleições nas vésperas de feriado nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e outros senadores já disseram que o texto, quando chegar ao Senado, deverá enfrentar resistência.

Votação “açodada”

A votação da PEC foi anunciada em plenário pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), sob protesto de líderes da oposição. Inicialmente, o cronograma previa que o texto entrasse em pauta nesta quinta (12).

O texto que saiu da comissão especial propunha duas alternativas incompatíveis entre si: a adoção do “distritão” e a volta das coligações partidárias.

A implementação do “distritão” implicaria eleger os candidatos mais votados – sem qualquer redistribuição dos votos. A formação de coligações, por outro lado, serve justamente para orientar o remanejamento da votação entre os partidos que firmaram acordo.

Por isso, os dois sistemas não poderiam funcionar de modo simultâneo: um invalidaria o outro.

Volta das coligações

A PEC aprovada em primeiro turno prevê a retomada das coligações partidárias – que foram descartadas em 2017, em uma emenda à Constituição, após amplo debate no Congresso.

A volta das coligações favorece a proliferação das chamadas “legendas de aluguel” – partidos sem ideologia, que se reúnem em torno de figurões políticos para barganhar apoio no parlamento.

O Brasil tem, hoje, 33 partidos formalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número vem crescendo desde a redemocratização e, hoje, dificulta a chamada “governabilidade” do país – o governo precisa negociar com cada vez mais lideranças, o que favorece o chamado “toma lá, dá cá”.

Deputados afirmam que a reforma de 2017, que pôs fim às coligações nas eleições proporcionais (de deputados e vereadores), fortaleceu a democracia.

“Com a volta das coligações, nós vamos ter mais partidos do que os 36 que já temos. E se nós mantivermos o fim da coligação, vão sobrar 10 a 12 partidos no país, não precisa mais do que isso. Porque isso dá identidade para os partidos, fortalece a democracia. A volta da coligação é para que muitos se salvem, porque sem coligação a porta é estreita e poucos podem passar”, diz o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).

Já era Bolsonaro! Câmara rejeita voto impresso. Veja como cada deputado maranhense votou

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.

A votação desta terça-feira é a terceira derrota do voto impresso na Câmara, já que o tema foi rejeitado em duas votações na comissão especial na semana passada.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), também afirmou que o debate do voto impresso precisa ser superado. “O brasileiro precisa de vacina, emprego e comida na mesa. A Câmara precisa virar esta página para tratar do que realmente importa para o País”, declarou.

Veja como a bancada maranhense votou:

SIM:

Aluisio Mendes (PSC)
Cleber Verde (Republicanos)
Josivaldo JP (Podemos)
Pastor Gil (PL)

NÃO:

Bira do Pindaré (PSB)
Edilazio Junior (PSD)
Gastão Vieira (PROS)
Gil Cutrim (Republicanos)
Josimar de Maranhãozinho (PL)
Junior Lourenço (PL)
Marreca Filho (Patriota)
Pedro Lucas Fernandes (PTB)
Rubens Pereira Jr. (PCdoB)
Zé Carlos (PT)

AUSENTES:

André Fufuca (PP)
Hildo Rocha (MDB)
João Marcelo S. (MDB)
Juscelino Filho (DEM)

Prefeito de Imperatriz, algoz de Flávio Dino na região, organiza lançamento da pré-candidatura de Weverton

Principal inimigo do governador Flávio Dino (PSB) e do seu grupo, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), é o responsável pela organização do lançamento da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) em Imperatriz, no próximo sábado (14).

Além de organizar a ação, Assis Ramos também se transformou numa espécie de garoto propaganda do evento. Ao longo da semana, o prefeito tem usado todos os espaços na mídia para divulgar o ato.

Desde que se elegeu prefeito do segundo maior município do Maranhão, Assis vem sustentando vários embates contra o governador Flávio Dino, em muitos momentos de forma violenta e desrespeitosa.

Nas redes sociais, o Maranhão acompanhou tretas antológicas com um dos porta-vozes de Dino, o deputado Marcio Jerry (PCdoB). Veja no print acima uma das respostas ácidas do comunista ao atrevido prefeito

Dino avança em diálogo com Lula sobre indicação do PT para vice de Brandão

DO ATUAL 7

O governador Flávio Dino (PSB) avançou no diálogo com o ex-presidente Lula no acordo para que o PT ocupe a vaga de vice na chapa de Carlos Brandão (PSDB) ao Palácio dos Leões em 2022. Dino vai disputar o Senado.

O assunto foi tratado pessoalmente entre as duas lideranças, em reunião no mês passado sobre a formação de uma frente ampla de partidos contra o grupo de Jair Bolsonaro (sem partido). Falta agora apenas definir o nome.

Felipe Camarão, da Secretaria de Estado da Educação, recém-filiado ao Partido dos Trabalhadores é cotado para assumir o posto. Nas redes sociais, lançou na semana passada vídeo defendendo a necessidade de dar continuidade ao legado dinista. Brandão aparece por diversas vezes na gravação.

A decisão final do nome para a vice, porém, deve ficar para o ano que vem, conforme calendário eleitoral interno do PT.

Lula está com viagem marcada para o Maranhão para o próximo dia 19 de agosto. No estado, vai cumprir durante dois dias uma série de encontros com Dino e Brandão, petistas locais e lideranças partidárias que sinalizam apoiá-lo para a Presidência da República na eleição do ano que vem, como a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Meu compromisso com cada pai maranhense

Carlos Brandão

Desde 1992, agosto passou a ser de certo saudosismo para mim. Passei a encarar o Dia dos Pais sem a presença do meu, que há 29 anos foi chamado pelo Senhor, deixando um legado de respeito, honestidade e probidade.

Nascido em Colinas, meu velho Carlos Orleans Brandão, formado médico no Rio de Janeiro, voltou para a cidade natal e se dedicou à prática da medicina para o povo sertanejo. Atuou de forma filantrópica durante muito tempo. Foi prefeito de São Domingos, deputado estadual por dois mandatos, professor universitário, secretário de Saúde do Estado e encerrou a sua trajetória profissional, de muito trabalho, como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Mas esses são apenas alguns trechos da história. Aqueles que muitos conhecem. Na intimidade, era ainda mais exemplar. Ajudou a construir, em mim, uma personalidade de amor ao próximo e de dedicação extrema àquilo que defendia. E eu defendo o Maranhão e a nossa gente. Tanto quanto meu pai, que me fez compreender a importância de ser correto, de viver com ética e de sempre tratar a todos com atenção e com carinho. Serei eternamente grato a ele.

E pensando nele, não posso deixar de reafirmar com todos os pais maranhenses o meu compromisso de continuar essa jornada pelo bem-estar de seus filhos. Afinal, é o que todo pai deseja. Ao lado do governador Flávio Dino, em um Governo que se dedica à pessoa em primeiro lugar, tenho a certeza de que estamos no caminho certo. E isso comprovo diante das inúmeras manifestações que recebemos durante minhas andanças pelas cidades deste nosso imenso Maranhão.

Seja pelo abraço forte de um pescador que, agora, tem um novo motor para equipar sua canoa – instrumento que usa em busca de seu sustento -; seja pela satisfação de um pequeno agricultor, cada vez mais empenhado em produzir, já que tem a garantia de que seus produtos serão adquiridos pelo programa Comida na Mesa; seja por aquele cidadão que jamais teve a oportunidade de estudar – ou de ampliar seus estudos – e hoje vê seu filho ou sua filha com acesso a escolas em tempo integral e a modernos institutos de profissionalização (muitos em seu próprio município); seja por aqueles que, esperançosos, presenciam seus meninos e meninas terem as portas abertas do mercado de trabalho, por intermédio do programa Trabalho Jovem.

Tenho dito que só entenderemos a verdadeira transformação pela qual o estado está passando daqui a alguns anos. É preciso dar tempo ao próprio tempo para que a história seja escrita. Mas cada pai alcançado pelas obras e ações do governo do Estado já sente, imediatamente, que os seus terão um futuro diferente. É algo que percebo nos olhos de cada um que chega a mim. Como em Itapecuru, enquanto visitávamos a obra de uma Rua Digna, pavimentada por bloquetes produzidos e assentados por detentos de bom comportamento da unidade prisional – que terão suas penas reduzidas por conta da mão de obra empregada.

Um desses pais de família, que por conta de um erro que cometeu está na condição de apenado, mas participando do projeto, veio em minha direção e me disse que – como quem entende o tamanho do que está sendo construído – por conta do tratamento que está recebendo; das oportunidades de aprendizado, como interno; da chance de entregar à sociedade algo que sente que deve, por sua ação no passado: tem a certeza de que será um novo homem, principalmente para sua família, para seus filhos. E por isso agradeceu e pediu que essa forma de governar continue. E vai continuar.

Hoje, e em todos os dias, renovo o meu compromisso com cada pai maranhense. O compromisso de continuar defendendo o Maranhão, trabalhando de forma correta, ética e tratando a todos com dignidade. Como o meu pai me ensinou.

Feliz Dia dos Pais!

Fraude em documento do TCE levou a erro de interpretação sobre vaga para a Assembleia Legislativa do Maranhão

Do blog do Isaias Rocha

Em setembro deste ano, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, Nonato Lago, vai se aposentar. A dúvida é: a vaga que será aberta pertence à Assembleia Legislativa Estadual, ao Ministério Público de Contas ou seria de livre nomeação do Chefe do Executivo?

Conforme já mostramos anteriormente, a Constituição Federal e também a Constituição do Estado, estabelecem que o TCE é composto por sete conselheiros, cuja divisão deve ser: três vagas do Poder Executivo e quatro destinadas a Assembleia Legislativa.

Do Executivo, uma deve ser de escolha do governador do estado e avalizada pela Assembleia Legislativa, outra destinada aos auditores de carreira e a terceira destinada ao Ministério Público de Contas (MPC).

Desde o início da semana, algumas matérias divulgadas na imprensa, dão como certa, a vaga de Lago ao Parquet de Contas. No entanto, essa afirmação contraria expressamente a Carta Magna brasileira e várias decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal, que exerce a função de guardião da Constituição Federal.

Paradoxo sobre o tema

Prova disso, por exemplo, que em 2007 – ano em que o MPC veio a se consolidar no Maranhão –, com o ingresso de quatro procuradores de Contas aprovados em concurso público, o STF julgava a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 3.688-2, proposta pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), questionando a desproporcionalidade na escolha de membros do TCE de Pernambuco.

Na época, o então ministro Joaquim Barbosa, que foi relator do caso na Corte, trouxe alguns posicionamentos que reforçam a tese do titular do blog sobre o assunto. Naquele ano, o relator chegou a classificar o tema de paradoxo.

“Há um aparente paradoxo em se levar adiante as duas teses (contrapostas) expostas na presente ação direta. De um lado, se afirma que é preciso respeitar a proporcionalidade entre Legislativo e Executivo, exigida pela Constituição, na escolha de membros do Tribunal de Contas estadual – como quer o requerente –, não se permitirá o acesso a membro oriundo do Ministério Público junto à Corte de Contas, exigência também contida na Constituição. Se, de um lado, dá-se preponderância à escolha de membro do Ministério Público, a proporcionalidade mencionada entre Legislativo e Executivo não será respeitada”, destacou o relator.

Resposta ao problema

O próprio ministro do STF explicou, com base no texto constitucional, como é possível resolver o paradoxo diante de uma situação de transição na composição de um Tribunal de Contas estadual que ainda não está totalmente adequado ao artigo 73, § 2º, da CF/1988, como é o caso, por exemplo do TCE-MA.

“O paradoxo é de ser resolvido levando em conta um critério bem explicitado pelo min. Sepúlveda Pertence em diversas oportunidades: na solução de problemas oriundos de transição de modelos constitucionais, deve prevalecer a interpretação que viabilize, mais rapidamente, a implementação do novo modelo”, informou.

A quem cabe a nomeação?

Neste sentido, por ocasião do julgamento da ADI 1957 MC, Pleno, rel. min. Néri da Silveira, DJ de 11.06. 1999, alguns critérios para a resolução do aparente paradoxo foram trazidos. Foi com base nisso, que o ministro Marco Aurélio, ao proferir seu voto, que compôs a maioria no caso, fez uma distinção que parece fundamental, ante a impossibilidade de, em alguns casos, fazer valer simultaneamente a proporcionalidade de indicação pelos Poderes e a representatividade da clientela nas indicações do Executivo.

“Senhor Presidente, entendo que cumpre distinguir valores: o primeiro diz respeito à iniciativa da nomeação, e aí temos, de um lado, o Chefe do Poder Executivo e, de outro, a Assembleia; o segundo refere-se à clientela. Somente após definirmos a quem cabe a nomeação é que partimos para a clientela”, disse.

Catividade das vagas

O raciocínio exposto parece claro e decorre diretamente da Constituição. A possibilidade de escolha de uma determinada clientela pressupõe, sempre, a competência de um dos Poderes para indicar membros do Tribunal de Contas estadual. Sem tal competência, não se pode falar em escolha de determinada clientela. Por essa razão, o ministro Marco Aurélio destacou que primeiro deve-se permitir a qual dos poderes cabe a indicação para somente, em um segundo momento, caso a competência do governador esteja configurada, se saber qual clientela será escolhida.

“Desse posicionamento resulta claro que, ainda nos casos de tribunais de contas que estejam em situação de transição, cadeiras inicialmente preenchidas, após a CF/1988, por indicação da Assembleia Legislativa, tornam-se, verdadeiramente, cativas, no sentido de que somente poderão ser preenchidas, após estarem vagas, por nova indicação também da Assembleia Legislativa”, diz trecho da decisão.

Assembleia em desvantagem

É com base nessas decisões, que o titular do blog vem mostrando que a vaga do conselheiro Nonato Lago no TCE ao MPC seria inconstitucional, pois a indicação iria manter a desproporcionalidade na composição, conforme orienta a própria Constituição Federal. Atualmente, a Assembleia Legislativa possui 3 vagas contra 4 do Executivo. Se for confirmada a titularidade de um membro do Parquet, o preenchimento de vagas permaneceria irregular por não seguir o modelo constitucional, na forma preconizada também pelas decisões do STF.

Fraude levou a erro de interpretação

Curioso é que na guerra pela indicação da vaga, um documento emitido pelo próprio TCE-MA sobre a origem das vagas no Pleno, obtido com exclusividade pelo blog, coloca os conselheiros Raimundo Oliveira Filho (maio de 1986) e Álvaro César de França Ferreira (janeiro de 1988), como origem de vaga do Poder Legislativo. O problema, entretanto, é que a nomeação ocorreu numa época em que a Assembleia sequer fazia indicação ao órgão, mas esse é um assunto que iremos abordar em nossa próxima matéria.

Lançamento do nome de Holandinha para o governo enterra ainda mais a pré-candidatura de Weverton Rocha

Considerado pupilo do senador Weverton Rocha (PDT), o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holandinha, lançou ontem (04) pelo PSD sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão.

Nem aí para uma investigação da Polícia Federal sobre possíveis desvios de recursos destinados ao combate à Pandemia da Covid-19, que vez por outra perturba seus ex-secretários, Holandinha finalmente falou sobre essa intenção de disputar o pleito majoritário em 2022.

Mas além de se colocar no arriscado jogo, com a possiblidade de fazer campanha sobressaltado, com a Polícia Federal na sua cola, Holandinha acaba interferido no desempenho de um antigo aliado: Weverton Rocha.

Cogitado inclusive para ser vice de Weverton anteriormente, com o lançamento ontem, essa possibilidade não só ficou mais improvável como caiu como um balde de água fria nas intenções do pedetista.

Em que pesem os problemas de Holandinha com a Polícia Federal, a antipatia que o govenador Flávio Dino nutre por ele, o ex-prefeito goza de carisma considerável no eleitorado da capital, prejudicando em cheio na capilaridade eleitoral de Weverton Rocha em São Luís.

Ao estilo Dino Debochado, Flávio dispara para Bolsonaro: “está se oferecendo para ser meu personal trainer”

O governador Flávio Dino (PSB) reagiu com bom humor a mais uma fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a respeito do seu peso.

Nesta terça-feira, 3, o chefe do Executivo federal mencionou o gestor maranhense (sem citar seu nome) ao afirmar que “quanto mais pobre o estado, mais gordo é o governador’.

Para Dino, o presidente parece estar “se oferecendo” para ser seu personal trainer.

“Acho que ele está se oferecendo para ser meu personal trainer. Não, obrigado. Que estranha obsessão. Vai trabalhar, presidente. No Maranhão, as rodovias federais estão destruídas”, disse.

(Com Gilberto Léda)