Veja parte do depoimento do empresário Saymon Aquino sobre a morte de Maldine Vieira

No depoimento recente à Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), o empresário Saymon Aquino, de 33 anos, relatou os eventos que cercaram a noite que culminou na morte do blogueiro Maldine Vieira, na Mansão da Rosana, ocorrida no último dia 1º de maio.

Acompanhado de seus advogados, Natanael Tomaz Aquino Junior e Aquila Pereira Mascarenhas, Saymon relatou detalhadamente os acontecimentos da noite em questão. Segundo seu testemunho, ele havia conhecido Maldine aproximadamente 50 dias antes, através de um amigo em comum conhecido por “Rafael da Juventude”, em um churrasco na residência deste último.

O relato de Aquino descreve uma sequência de eventos que inclui uma visita a um estabelecimento na Ponta do Farol, seguida por uma série de paradas em diferentes locais na companhia de Maldine e outro amigo chamado Anderson. No entanto, o empresário levanta suspeitas sobre o comportamento de Maldine, sugerindo o uso de substâncias ilícitas.

A noite culminou na Mansão da Rosana, onde, segundo Saymon, Maldine demonstrou sinais de agitação e comportamento errático. O testemunho do empresário descreve uma tentativa desesperada de resgatar Maldine quando este, aparentemente em surto, acabou na piscina da residência.

No entanto, um dos momentos mais intrigantes do depoimento é quando Saymon relata sua tentativa de prestar socorro a Maldine após o incidente na piscina. O empresário descreve um momento de confusão e incapacidade de encontrar as chaves de seu veículo, o que o teria impedido de agir mais rapidamente em busca de ajuda médica.

Além disso, Aquino aborda o conhecimento prévio das postagens feitas por Maldine em seu blog, que alegadamente o envolviam em práticas de corrupção. O empresário nega qualquer interesse em prejudicar o blogueiro, afirmando que tais acusações foram esclarecidas judicialmente no passado.

A investigação continua em andamento, e mais detalhes serão revelados à medida que as autoridades avançam na apuração do caso.

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