Sem dever à PF, Brandão faz entrevista onde compadre de Weverton foi preso

Ficha Limpa e sem dever nada à Polícia Federal, o vice-governador Carlos Brandão (a caminho do PSB), escolheu o auditório do hotel Luzeiros para conceder entrevista coletiva à imprensa.

Ideal para esse tipo de evento, pela praticidade, perto das sedes dos principais veículos e das residências dos principais jornalistas, o local foi o escolhido, mesmo tendo sido palco de algumas prisões enigmáticas, a exemplo do compadre do senador Weverton Rocha (PDT), Willer Tomaz (relembre aqui)

Com histórico de idoneidade, probidade, sem compras suspeitas de postos de gasolina ou emissoras de TV por valores exorbitantes, portanto, sem preocupação com a Polícia Federal, o vice-governador prestigiou a imprensa, visivelmente muito feliz e confortável em um dos auditórios do hotel.

Naturalmente, vivendo um momento de tristeza, seguindo um roteiro de traição aos seus pares, Weverton jamais poderia fazer o mesmo. Ficaria ainda mais triste ao lembrar desse episódio vergonhoso da vida do seu compadre.

Não é a visita a Queiroga que liga Weverton a Bolsonaro, o flerte vem de outros carnavais

AMIZADE DE COMPADRIO: Willer Tomaz, o amigo Flávio Bolsonaro e os compadres

O senador Weverton Rocha (PDT) mais conhecido como ‘Meu Preto’, como ele gosta de ser chamado ou ‘Senador do Costa Rodrigues’, como ele é mais conhecido, esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Esse encontro, no entanto, não o liga à uma guinada bolsonarista, mas a outros fatos sim.

Toda a base partidária que está dentro do foguete de Weverton Rocha é alinhada com o bolsonarismo em Brasília. Para conseguir esses partidos, no entanto, as conversas não foram no âmbito estadual, mas nos corredores e gabinetes do Congresso Nacional.

O senador Weverton Rocha é totalmente diferente do deputado federal Weverton Rocha. Apesar de ter que “reafirmar” que é oposição ao Governo Bolsonaro, suas atitudes no Senado Federal são moderadas e Rocha serve muitas vezes como ponte com o Governo Federal.

O seu compadre, o advogado e sócio da TV Difusora, Willer Tomaz, é amigo pessoal de Flávio Bolsonaro e mais: é apontado como sócio em um escritório de advocacia em Brasília. O filho de Jair Bolsonaro, investindo em uma promissora profissão de advogado, enxergou no escritório de Willer uma oportunidade de ouro de influenciar decisões nos tribunais superiores.

Flávio Bolsonaro já foi convidado para a mansão de Weverton em Barreirinhas, à beira do Rio Preguiças. Nesse mesmo endereço, Weverton recebe gente de peso e influente no governo Jair Bolsonaro.

Se toda oposição fosse igual a Weverton Rocha, Bolsonaro teria vida tranquila em Brasília.

Quanto ao pedido de ajuda, ao ministro de Bolsonaro, para as cidades maranhenses, nada de anormal. É necessário!

TV Difusora, do compadre de Weverton Rocha, ataca violentamente Escola Digna de Flávio Dino

No mesmo dia que a mídia ligada ao senador Weverton Rocha (PDT) comemorou citação de Fernando Haddad (PT-SP) ao pedetista, durante cortejo ao presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE), a TV Difusora [de propriedade do compadre do Senador do Costa Rodrigues, Willer Tomaz, como é mais conhecido] atacou violentamente o programa Escola Digna tocado, no Maranhão, pelo Partido dos Trabalhadores.

Haddad disse ao UOL que o PT tem conversado com o PDT no Maranhão e, por conta disso, o PDT de São Paulo tem que abrir diálogo com o diretório petista no estado de São Paulo.

A fala foi o suficiente para a mídia patrocinada por Weverton “e os seus” comemorar além da conta. O que não conseguiram tirar de pauta foi uma crítica dura ao programa Escola Digna, meninas dos olhos de Flávio Dino e tocada pelo petista Felipe Camarão, que é titular da Secretaria de Educação.

Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão utilizou escritório de um dos donos da Difusora para preparar defesa no STF

Um dos luxuosos escritórios de Thomaz que pode ter sido ocupado pelo presidente da Assembleia, Othelino Neto

No início do ano, uma ação provocada pelo PROS Nacional contestava a legitimidade da presidência do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que comanda a Casa desde 2018.

Othelino Neto teve que se ausentar diversas vezes do Maranhão para ocupar-se em Brasília e preparar a sua defesa. E essas reuniões, na preparação de sua defesa, tiveram como QG um dos vários luxuosos escritórios do advogado Willer Tomaz Souza, ex-advogado do grupo JBS.

O advogado, que tem livre trânsito nos tribunais superiores do Brasil também tem negócios no Maranhão no ramo da radiodifusão. Recentemente, ele adquiriu o Sistema Difusora de Comunicação por cerca de R$ 60 milhões, segundo fontes ouvidas pela A Carta Política – editada por Pedro de Almeida, e pelo blog Matias Marinho.

A relação de Willer Tomaz com Othelino Neto, no entanto, não termina somente nas consultorias ou gentilezas de oferecer o seu escritório como ambiente para preparar a sua defesa. Conforme adiantou A Carta Política e o blog do Matias Marinho, em recente reportagem, há uma relação comercial/de serviços entre a Assembleia Legislativa do Maranhão e a DIFUSORA COMUNICAÇÃO SA.

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), vai pagar quase R$ 1,2 milhão por mês para o Sistema Difusora. Em um ano, o contribuinte maranhense vai pagar R$ 11.968.800,00 para o advogado Willer Tomaz por meio de sua televisão. O objeto do contrato é a transmissão das sessões legislativas da Alema por meio sinal via satélite.

A relação comercial que veio à tona na reportagem produzida pelos dois veículos, é questionável pela relação de Willer Tomaz com outro político maranhense. Tomaz é compadre do senador da república, Weverton Rocha (PDT), que já foi apontado como arrendatário do Sistema Difusora antes da efetivação da compra de Tomaz. A necessidade de transmitir as sessões legislativas por meio de sinal via satélite só aconteceu depois do Sistema Difusora mudar de donos.

Festa ostentação de compadre de Weverton serviu vinho que chega a custar R$ 45 mil a garrafa

DO SITE METRÓPOLES, COM EDIÇÃO DO BLOG

Uma festa no Lago Sul, em Brasília, reuniu, com show de Bruno, da dupla Bruno e Marrone, na noite dessa terça-feira (31/8), autoridades e ex-autoridades do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques compareceram ao evento. Também era esperado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas ele não foi.

No entanto, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), o filho “01” do presidente, marcou presença e curtiu o sertanejo romântico ao lado da esposa, a dentista Fernanda Bolsonaro.

A festa foi oferecida pelo advogado Willer Tomaz, que celebrava seu aniversário ao lado de autoridades na capital federal.

Willer já foi alvo da Lava Jato e chegou a ser preso em 2017. Ele foi acusado de intermediar propinas a um procurador da República que estaria “infiltrado” no Ministério Público Federal (MPF) para repassar informações aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Em junho deste ano, a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) decidiu rejeitar a denúncia contra Willer e os outros investigados.

Apesar do desgaste, ele segue transitando com desenvoltura entre poderosos. É conhecido pelas festas-ostentação que promove.

Recentemente, o advogado foi citado em entrevista do senador Renan Calheiros ao Metrópoles. O relator da CPI da Covid-19 afirmou estar apurando o possível envolvimento de Willer Thomaz, Flávio Bolsonaro e do advogado Frederick Wassef no esquema de compra ilegal da vacina Covaxin.

A reportagem do Metrópoles entrou na festa e acompanhou o show ao longo de 30 minutos. O evento reuniu cerca de 50 pessoas. Todas, com exceção dos garçons, estavam sem máscara.

Os convidados foram servidos com vinhos caríssimos, como o Petrus, que chega a custar até R$ 45 mil a garrafa. Também havia champanhe e comida japonesa. O cantor Bruno estava em um palco montado de frente para a piscina da casa. O músico tomava uísque.

No próximo post as relações promiscuas do senador com o advogado ostentador.