Flávio Dino comenta decisão do TRE-SP que pode deixar Sérgio Moro de fora das eleições para o Senado

O ex-governador Flávio Dino (PSB) comentou sobre a decisão do Tribunal Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que rejeitou o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-ministro Sérgio Moro.

Dessa forma, Sérgio Moro não poderá ser candidato ao Senado Federal, a menos que recorra e reverta a situação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Hospedar-se em um hotel com alguma frequência não caracteriza domicílio eleitoral em São Paulo”, disse Dino.

Dino ainda aproveitou a publicação para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que constantemente ameaça o Supremo Tribunal Federal, mas precisa cumprir as determinações da instituição.

“Presidente da República pode dar piti, mas tem que cumprir decisão do STF”, concluiu.

Após perder Sergio Moro, presidente nacional do Podemos comemora filiação de empresário criador de dupla de palhaços

Cada um se contenta com o que pode e com o que tem. Esse é o caso da presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu, que após perder o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, foi obrigada a assinar a ficha de filiação do empresário Rinaldi Faria, criador da dupla de palhaços Patati & Patatá.

O ingresso ocorreu no mesmo dia em que Sergio Moro anunciou sua saída da sigla, onde estava desde novembro de 2021.

Interesses de caciques do DEM e PSL levam cada vez mais Sérgio Moro para o União Brasil

Não é apenas Sergio Moro que precisa da União Brasil de Luciano Bivar para dar musculatura à sua campanha presidencial. Bivar também precisa do ex-juiz, de preferência eleito presidente da República, ou acabará sucumbindo ao nascente poder de ACM Neto, especialmente se o baiano do DEM for eleito governador.

A União Brasil, que será homologada na próxima terça-feira pelo TSE, deve eleger três governadores: ACM Neto na Bahia, Ronaldo Caiado em Goiás e Carlos Moisés em Santa Catarina.

À frente de um reduto importantíssimo para o PT no Nordeste e com canal de interlocução com Lula, será natural que ACM Neto vire um interlocutor privilegiado da Presidência petista e acabe tomando conta da legenda hoje presidida por Bivar. Seu objetivo, claro, é o Palácio do Planalto, em 2026.

Atraído por ACM Neto para essa fusão entre PSL e DEM, Bivar está quase arrependido e se vê preso numa armadilha. Teme perder o apoio interno de Rueda, o pupilo que cresceu e se tornou um dirigente pragmático — e dono do cofre bilionário da legenda.

Se Lula não é uma opção para Bivar, Jair Bolsonaro tampouco. O cacique do PSL tem ódio figadal do ex-aliado a quem cedeu o partido para a eleição de 2018. Os motivos são vários e não cabe aqui enumerá-los.

Importa apenas dizer que, neste caso, uma ainda que improvável reeleição de Bolsonaro agradaria Ronaldo Caiado, que assumiria então o protagonismo político na legenda, com acesso ao generoso orçamento federal, com ou sem emendas secretas.

(DO ANTAGONISTA)

Flávio Dino também dispara críticas contra o ex-juiz Sérgio Moro

Nem só de Ciro Gomes (PDT) sobrevive Sérgio Moro. O governador Flávio Dino (PSB) resolveu também disparar críticas ao ex-juiz Sergio Moro (Podemos) nas redes sociais.

“‘O Supremo está errado; o TCU está abusando; advogados são bandidos. Não debato com Ciro Gomes’. Trata-se de um caso grave e inédito de ‘juizite’ prolongada, cujo maior sintoma é uma esquisita prepotência. Sem escusas”, escreveu o socialista maranhense em sua conta no Twitter nesta quarta-feira, 26.

Nas redes sociais do pedetista, Ciro Gomes posta quase que diariamente críticas ao ex-juíz.