Brandão anunciou medidas contra ataques no município de São Benedito do Rio Preto

O governador Carlos Brandão, do PSB, anunciou medidas contra os ataques ocorridos na madrugada deste domingo, 19, na comunidade tradicional Baixão dos Rochas, no município de São Benedito do Rio Preto.

O ataque violento registrado ganhou repercussão após os moradores terem gravado vídeos do rastro de destruição. Várias famílias tiveram suas casas incendiadas e demolidas por homens fortemente armados.

“Diante dos ataques à comunidade tradicional Baixão dos Rochas, em São Benedito do Rio Preto, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e a Secretaria de Segurança Pública foram até o local apurar os fatos e garantir assistência às famílias. E ainda formamos um Grupo de Trabalho para a resolução do conflito”, publicou Carlos Brandão.

A comunidade Baixão dos Rochas é constituída por 25 famílias que residem no local há mais de 80 anos. Cada uma delas vive da agricultura e do extrativismo. A área possui cerca de 600 hectares de terra.

 

 

 

 

 

Barbaridade! Produtores de Soja invadem comunidade em São Benedito do Rio Preto; moradores tiveram casas incendiadas e demolidas

Uma moradora da comunidade Baixão dos Rochas, no município de São Benedito do Rio Preto, usou a câmera do seu celular para registrar cenas de barbaridades cometidas por homens fortemente armados contra os moradores da região, na madrugada deste domingo, 19.

Nas imagens, é possível ver que o estrago causado pelos invasores resultou em casas incendiadas e demolidas. Os homens armados também levaram alimentos, animais, tratores, invadiram casas e expulsaram alguns moradores da comunidade tradicional que moram no local há mais de 80 anos, com 25 famílias que vivem da agricultura familiar e do extrativismo.

Segundo informado pelos moradores, os conflitos iniciaram em 2021 quando duas empresas iniciaram o plantio de soja na região. Segundo os camponeses, uma das empresas começou a ameaçar as comunidades rurais da cidade e a desmatar o território, sem licença ambiental para plantar soja.

O Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Interma) já identificou que as terras foram griladas. Já os produtores de soja entraram na Justiça com uma ação de reintegração de posse da terra para expulsar os moradores.