Durante entrevista ao programa radiofônico “Xeque-Mate”, da Mais FM, nesta segunda-feira (28), o secretário Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer) se disse surpreso, positivamente, com a pontuação do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), na pesquisa da Datailha, sobre a eleição de 2022, publicada pelo Jornal Pequeno, em sua edição do último domingo (27).
“Foi muito positiva para o vice-governador, sobretudo pela dinâmica da política nos últimos tempos”, pontuou Cafeteira, acrescentando o fato de Brandão ter tido “uma exposição muito menor do que a do senador Weverton Rocha”.
Quando colocados os nomes que estão sendo cogitados como possíveis candidatos, Roseana Sarney aparece com 22,8%; Weverton Rocha, 13,3%; Carlos Brandão, 11,9%; Roberto Rocha, 11,2%; Lahesio Bonfim, 6,9%; Josimar, 5,4% e Simplício Araújo, 1,0%. Não sabem ou não responderam, 24,6% e Brancos e Nulos, 2,9%.
Para Rogério Cafeteira, os números da Datailha só confirmam o cenário revelado em outras pesquisas que são feitas regularmente para avaliação interna, “onde temos números similares”.
Ele avalia que o desempenho muito favorável de Carlos Brandão, não só no cenário estimulado, mas ainda mais no questionamento espontâneo, é fruto do caminho de parceria, lealdade e de compromisso do vice-governador com o governador Flávio Dino nesses quase oito anos.
“É fato que nesse período ele tem se colocado como um [verdadeiro] aliado do governador Flávio Dino, ajudando na questão da condução administrativa do estado. Diria que ele tem tido, uma preocupação menor com questão eleitoral e muito significativa com o Governo. Então, diante desse cenário foi, sem dúvida uma surpresa positiva para o vice-governador ter aparecido tão bem”, argumentou.
Disputa interna
Com relação à disputa interna entre Weverton Rocha e Brandão para ser o indicado à sucessão de Flávio Dino, Cafeteira disse olhar como algo natural e até saudável.
“Mostra que nosso grupo é forte. Mas se a gente for ver o histórico, em circunstância semelhante, veremos o vice-governador como um candidato muito competitivo. Basta a gente dar uma olhadinha nos últimos 50 anos das eleições no Maranhão: nunca ocorreu de um governador, que concorreu à reeleição, perder a eleição, mesmo em condições de arrancada desfavoráveis. Isso porque quando você senta na cadeira de governador, você tem uma visibilidade exponencial em todo o estado”, disse.
Cafeteira disse torcer pelo entendimento, para que haja apenas um candidato do grupo no próximo ano, mas espera que seja o vice-governador, especialmente pela identidade construída entre Carlos Brandão e Flávio Dino. “Pela postura de lealdade e companheirismos do vice-governador há uma identidade muito forte dele com o governador Flávio Dino e, naturalmente, uma [consequente] identificação do eleitor do governador com Brandão”, arrematou.