O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othlelino Neto (PCdoB), deve declarar ainda hoje apoio à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSB), que assume o comando do Estado no próximo sábado (02).
Nos últimos quinze dias, vários movimentos foram registrados em torno desse possível apoio a Brandão e o consequente abandono do “foguete sem ré” do senador Weverton Rocha (PDT), também pré-candidato ao governo.
Ainda hoje deve ser consolidado o apoio da senadora Eliziane Gama (Cidadania), outro nome que estava sendo costurado pró-Brandão.
“Noventa por cento”, disse a fonte sobre a costura com Eliziane.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), segue em silêncio e na vibe do “nenem”: nem Weverton Rocha (PDT), nem Carlos Brandão (PSB).
O primeio silêncio foi no ato de comemoração pelos 100 anos do PCdoB.
Apesar de trocar declarações fofas com o vice-governador, Othelino silenciou diante da notícia dada por Brandão, sobre sua permanência no PCdoB. Ele apenas aplaudiu a fala.
Já ontem, durante uma forçada visita do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, na Assembleia Legislativa, foi um dos últimos a chegar e silenciou diante da afirmação do senador Weverton Rocha, que cravou para a imprensa que “ninguém se aparta”, ao ser questionado sobre o posicionamento político de Othelino.
Desvalorizado no jogo da sucessão, após Weverton não aceitar a indicação do seu nome para compor chapa com Brandão, perdendo dessa forma o time político, foi levado, recentemente, pelo deputado Iglésio Moisés para uma conversa com Brandão.
No encontro, queixou-se principalmente da debandada de prefeitos aliados e jogou as cartas: volta da possibilidade de compor a chapa com Bandão ou sua reeleição para a presidência da Assembleia Legislativa, após resolver o problema contido na primeira queixa, garantindo, assim, pelo menos sua releição de deputado.
Pelo jeito, segue na cantiga do “nenem”: nem vice, nem presidência. Além do silêncio, é claro.
Circula muito forte nos corredores da Assembleia Legislativa do Maranhão a informação dando conta de que o encontro do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), com o deputado Othelino Neto (PCdoB), às 17h desta quinta-feira, pretende levar ao ainda comunista a garantia de repasse de emendas do chamado Orçamento Secreto para os prefeitos do presidente do legislativo maranhense.
Nos últimos 15 dias, Othelino chegou a voltar a frertar com grupo Dino/Brandão. Participou, inclusive, do evento alusivo aos 100 anos do PCdoB, no qual silenciou sobre sua saída do partido, além de não desmentir o governador anunciado, Carlos Brandão (PSB), que disse ter ficado muito feliz com a declaração de Othelino de continuar no PCdoB. Em silêncio estava, em silêncio o homem ficou.
Após isso, no entanto, Othelino passou a ser assediado 24 horas por dia pelo senador Weverton Rocha e pelos demais integrantes do que restaram do “foguete sem ré”.
Por fim, hoje, como numa última cartada, Othelino recebe o forasteiro que quer interferir nas eleições do Maranhão, o homem das emendas, Arthur Lira.
Agora é oficial. A confirmação da permanência do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, no PCdoB, e as trocas de declarações entre ele e o novo governador anunciado, Carlos Brandão (Breve no PSB), não deixam mais dúvidas sobre sua pulada do “foguete sem ré” do pré-candidato do PDT.
Os lances foram registrados no ato de comemoração dos 100 anos do PCdoB realizado na noite desta terça-feira (15) no Rio Poty Hotel em São Luís.
“Othelino, fiquei feliz em saber que tu irá se menter nesse partido, o PCdoB. Foi uma decisão sabia. Desde a época que você tatuou o Che Guevara em seu braço eu sabia que essa tatuagem ficar por muito tempo”, declarou Brandão em tom descontraído.
Em seu discurso, antes do pronunciamento de Brandão, Othelino desejou sucesso ao vice-governador e reafirmou o seu compromisso em colocar a Assembleia Legislativa do Maranhão como “instrumento para que ele tenha todas as condições de governabilidade”.
“Em nenhum momento a Assembleia será empecilho para o seu governo. Pelo contrário, estaremos de mãos dadas pelo bem do Maranhão porque o nosso Estado merece essa harmônia e essa relação respeitosa entre os poderes”, disse.
Após o registro oficial desse primeiro momento, a tendência é que esse alinhamento político entre os dois tenha ainda mais desfechos nos próximos dias.
A banca escolhida para ser a realizadora do esperado concurso da a Alema (Assembleia Legislativa do Maranhão), presidida pelo deputado Othelino Neto (PCdoB), já teve o concurso cancelado por suspeitas de fraude. Trata-se da realização do concurso na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Em outro caso, na aplicação de prova para a Faetec ( Fundação de Apoio à Escola Técnica) no cargo de assistente social, a mesma organizadora teve que cancelar a realização das provas para, segundo nota do Instituto, “visando resguardar os interesses e a isonomia entre todos os candidatos inscritos”.
A banca realizadora em questão é a Fundação Ceperj.
Na Alerj, em 2011, a investigação partiu de uma denúncia anônima para o Ministério Público estadual de que uma pessoa ocupante de um cargo de confiança gabaritou a prova prática favorecida por um diretor a quem era subordinado. Ela foi a primeira colocada na vaga de taquigrafia.
Com o início das investigações o presidente da Alerj, à época, deputado Paulo Melo, cancelou o concurso em ato publicado no Diário Oficial. Além dessa, outras queixas foram protocoladas no MP-RJ, pelo menos 15 logo após a realização do certame.
Os funcionários envolvidos nesta primeira denúncia anônima foram afastados das funções.
No ano de 2010, a mesma desconhecida Ceperj, que agora organiza o concurso da Alema, esteve envolvida em outro caso que levou ao cancelamento da aplicação das provas.
No concurso da Faetec, nos cargos de assistente social e nutricionista, a Ceperj cancelou as provas por, segundo a mesma, “visando resguardar os interesses e a isonomia entre todos os candidatos inscritos”.
Neste caso foi por falta de organização da banca. Por falha na impressão nas duas provas os concurseiros foram prejudicados
Concurso da Alema já teve cinco retificações
O concurso da Assembleia Legislativa do Maranhão, organizado pela Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Fundação CEPERJ), oferece apenas 66 vagas para contratação de profissionais.
Até o momento, a banca já retificou cinco vezes o Edital de abertura do concurso, muito pela falta de experiência para um grande concurso como o da Alema.
O “devido a erro material em sua construção” presente em retificações escancara o que ainda pode acontecer.
Ao insistir em manter na presidência da Comissão de Constituição e Justiça um deputado do PDT de forma ilegal, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, tem inviabilizado o funcionamento da Casa Legislativa.
Nesta terça, os prejudicados pela intransigência do presidente da Casa foram os procuradores e defensores.
O governador Flávio Dino enviou projeto de lei para a Casa, que está parado em função de manobras ilegais perpetradas pelo presidente da Casa.
Othelino age com intransigência para agradar o seu chefe político, o senador Weverton.
O PDT já declarou que fará oposição ao vice-governador Carlos Brandão, que ainda nem assumiu.
Em minoria na Assembleia e cada vez mais isolado, Othelino mistura suas preferências político-partidárias com a necessária harmonia entre os Poderes para o bom desenvolvimento do Maranhão.
Contemplada pelo negócio milionário que o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), fez com o compadre do senador Weverton Rocha (PDT), o advogado Willer Tomaz, que é o mais novo dono do Sistema Difusora de Comunicação, a TV Nova Difusora de Pinheiro é uma das beneficiadas no contrato Nº 045 / 2021.
O que nem de longe é segredo é que a Difusora de Pinheiro é controlada pelo presidente Othelino Neto. A TV Difusora de Pinheiro, que tem como dono de fato, o deputado Othelino, vai receber 12 parcelas de R$ 36 mil, um total de R$ 432 mil. É o que consta no contrato, do qual o site A Carta Política e o blog do jornalista Matias Marinho tiveram acesso.
A Difusora fechou um contrato de quase R$ 12 milhões para alugar a antena da emissora ligada ao senador Weverton Rocha. Na teoria, a empresa do badalado advogado Willer Tomaz vai transmitir em 33 cidades as sessões legislativas que ocorrem no Plenário Nagib Haickel.
O real motivo, por outro lado, é beneficiar a estrutura econômica, midiática e política, do senador Weverton Rocha e seu grupo. Só nos últimos meses de 2021, a Alema já pagou quase R$ 2 milhões para o sistema de comunicação ligado ao senador e ao presidente da Alema.
Cobertura parcial
Nas redes sociais e na programação do canal é possível notar que a televisão é voltada para o fortalecimento político do grupo de Othelino Neto. Matérias positivas da atual gestão da prefeita interina Ana Paula Lobato (PDT), esposa de Othelino, e do senador Weverton Rocha.
No início do ano, uma ação provocada pelo PROS Nacional contestava a legitimidade da presidência do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que comanda a Casa desde 2018.
Othelino Neto teve que se ausentar diversas vezes do Maranhão para ocupar-se em Brasília e preparar a sua defesa. E essas reuniões, na preparação de sua defesa, tiveram como QG um dos vários luxuosos escritórios do advogado Willer Tomaz Souza, ex-advogado do grupo JBS.
O advogado, que tem livre trânsito nos tribunais superiores do Brasil também tem negócios no Maranhão no ramo da radiodifusão. Recentemente, ele adquiriu o Sistema Difusora de Comunicação por cerca de R$ 60 milhões, segundo fontes ouvidas pela A Carta Política – editada por Pedro de Almeida, e pelo blog Matias Marinho.
A relação de Willer Tomaz com Othelino Neto, no entanto, não termina somente nas consultorias ou gentilezas de oferecer o seu escritório como ambiente para preparar a sua defesa. Conforme adiantou A Carta Política e o blog do Matias Marinho, em recente reportagem, há uma relação comercial/de serviços entre a Assembleia Legislativa do Maranhão e a DIFUSORA COMUNICAÇÃO SA.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), vai pagar quase R$ 1,2 milhão por mês para o Sistema Difusora. Em um ano, o contribuinte maranhense vai pagar R$ 11.968.800,00 para o advogado Willer Tomaz por meio de sua televisão. O objeto do contrato é a transmissão das sessões legislativas da Alema por meio sinal via satélite.
A relação comercial que veio à tona na reportagem produzida pelos dois veículos, é questionável pela relação de Willer Tomaz com outro político maranhense. Tomaz é compadre do senador da república, Weverton Rocha (PDT), que já foi apontado como arrendatário do Sistema Difusora antes da efetivação da compra de Tomaz. A necessidade de transmitir as sessões legislativas por meio de sinal via satélite só aconteceu depois do Sistema Difusora mudar de donos.
O anúncio da expansão da TV Assembleia, no final de setembro, foi acompanhada de um processo licitatório que beneficiou o Sistema Difusora de Comunicação (DIFUSORA COMUNICAÇÃO S/A), recentemente adquirido pelo advogado Willer Tomaz, compadre do senador Weverton Rocha (PDT).
Segundo apurado pelo site A Carta Política – editado por Pedro de Almeida e o blog do jornalista Matias Marinho, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), vai pagar quase R$ 1,2 milhão por mês para o Sistema Difusora que divulgou, em nota, que tem interesse em fazer negócios com o senador Weverton Rocha. Ao longo de 12 meses, o presidente Othelino Neto vai pagar R$ 11.968.800,00 para o amigo de Weverton.
O presidente do PDT é aliado e candidato ao Governo do Maranhão do presidente da Alema, Othelino.
A expansão do sinal, segundo o próprio presidente da Alema, foi “uma conquista de todos os deputados”. “Realmente, ganhamos muito no aspecto da transparência, pois mais pessoas, mais maranhenses poderão ter acesso, ao vivo, àquilo que é discutido e aprovado nas sessões. A gente já vem há algum tempo trabalhando para que isso aconteça e, agora, será possível”, disse Othelino Neto em release distribuído à imprensa e divulgado nos canais oficiais da Assembleia.
O “trabalho de algum tempo”, revelado por Othelino, coincidiu com algumas datas para ser concretizado. No dia 17 de setembro a imprensa começou a divulgar sobre a venda do Sistema Difusora. O programa Xeque-Mate, da Rádio Mais FM, tratou da transação comercial e no mesmo final de semana o assunto foi repercutido no Jornal Pequeno, no tradicional colunaço do Dr. Pêta, que também tratou da nova aquisição do jornalista Wrias Moura e do advogado Willer Tomaz.
Já no dia 30 de setembro, a Comissão Permanente de Licitação da Alema divulgou o edital (com orçamento sigiloso) do pregão eletrônico que pretendia contratar “Prestação de serviços de natureza contínua de Radiodifusão de Sons e Imagens – Emissora de TV, que retransmita seus sinais no Estado do Maranhão através do Serviço de Retransmissão de TV com recepção do sinal via satélite – RTV”.
O pregão eletrônico ficou marcado para o dia 14 de outubro com o tempo de duas horas para o envio de documentações e proposta. Na linha do tempo, antes das datas citadas nesta reportagem, toda a estrutura de retransmissão de TV via satélite pertencia aos empresários Edison Lobão Filho e Paula Lobão.
A necessidade de ampliação, no entanto, conseguiu esperar os quase quatro anos que o presidente Othelino Neto está à frente da Assembleia Legislativa. Estranhamente, coincidiu com a concretização da venda dos antigos donos do Sistema Difusora para o Willer Tomaz e seus sócios, ligados ao senador Weverton Rocha. Não divulgada oficialmente, a venda do Sistema Difusora girou em torno de R$ 60 milhões, o contrato vencido pela Difusora Comunicação SA vai ajudar a pagar essa conta.
Outro lado
Procurada, a Assembleia Legislativa do Maranhão não respondeu aos questionamentos de A Carta Política – editada por Pedro de Almeida e o blog do jornalista Matias Marinho. Os veículos estão à disposição para quaisquer esclarecimentos.