Lula ignora recorde de desmatamento durante sua própria gestão

Durante um evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o meio ambiente voltou a ser prioridade após quatro anos de descaso e abandono sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, o líder petista ignorou os recordes de desmatamento registrados durante sua própria gestão e atribuiu a culpa aos anos de Bolsonaro no poder. Lula minimizou os números atuais de desmatamento e enfatizou seu compromisso não apenas com a população brasileira, mas também com todos os povos afetados por eventos climáticos cada vez mais intensos.

Essa foi a primeira celebração ambiental durante seu atual mandato. Apesar das críticas direcionadas à gestão anterior, o ex-presidente não abordou os desafios enfrentados em relação ao desmatamento durante seu próprio governo.

A discussão sobre a proteção ambiental e a busca por soluções efetivas para a preservação seguem sendo questões importantes e urgentes no Brasil.

Matinha: conduta ilegal de moradores do povoado São Rufo será investigada

O MPMA – Ministério Público do Maranhão instaurou um procedimento administrativo para apurar a retirada de cercas ilegais na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baixada Maranhense, especialmente no Povoado São Rufo, localizado no município de Matinha.

A investigação vai apurar a conduta de certos moradores do povoado São Rufo, os quais vêm colocando cercas nos campos alagados a fim de se apropriarem indevidamente de terras pertencentes ao Estado.

A conduta, além de ilegal, tem prejudicado diversos outros moradores do mesmo povoado, pois impedem o livre acesso à região, além de atentarem contra a segurança dos mesmos, bem como de animais, tendo em vista que a maioria das cercas são eletrificadas.

Será solicitada à secretária estadual de Meio Ambiente, Raysa Queiroz, que em caráter de urgência fiscalize a situação da APA.

Gestão de Eduardo Braide vai responder por abandono e precariedade do Parque Municipal

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, PSD, vai responder a um inquérito civil sob acusação de abandonar o Parque Municipal Quintas do Diamante.

Conforme apurado pelo site Matias Marinho, o local tem servido de esconderijo para criminosos, que após praticarem seus delitos fogem para se esconderem no meio do matagal.

Com base nessas informações, o MPMA – Ministério Público do Maranhão vai apurar o estado de abandono e de precariedade do Parque Municipal Quintas do Diamante, bem como verificar a propriedade do imóvel onde ele está instalado.

Marina Silva diz que ‘Lula mudou’ e dará ‘mais alta prioridade’ a combate ao desmatamento

Cotada para assumir o Ministério do Meio Ambiente no próximo governo, a deputada federal eleita Marina Silva disse em entrevista à BBC News Brasil, durante a COP27, que a tarefa de combater o desmatamento “não será fácil”.

Segundo ela, o quadro atual é “incomparavelmente mais grave” que o existente quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência pela primeira vez, em 2003.

“A sociedade sabe que agora a prioridade é combater sem trégua o desmatamento criminoso para que se alcance o desmatamento zero”, disse. “Não é algo que seja fácil, porque hoje nós temos uma situação incomparavelmente mais grave do que tínhamos em 2003, mas temos uma vantagem. Nós já temos uma experiência que deu certo.”

Marina Silvia foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula de 2003 a 2008, quando implementou um programa de proteção ambiental que reduziu em 67% o desmatamento nos dois mandatos do petista.

Ela deixou o ministério em 2008 após desentendimentos com ministros de outras pastas, que a acusavam de travar projetos de desenvolvimento, como o Programa de Aceleração do Crescimento, na época gerido por Dilma Rousseff. Sem receber apoio de Lula diante de pressões para flexibilizar regras ambientais, pediu demissão.

Agora, com a vitória do ex-presidente nas urnas, Marina Silva volta a ser cotada para comandar o Ministério. Perguntada pela BBC News Brasil por que considera que dessa vez seria diferente, Marina Silva disse que “Lula mudou”. Segundo ela, no próximo governo, proteção ambiental será um compromisso de todos os ministérios, não apenas do Ministério do Meio Ambiente.

“O presidente Lula mudou. Naquela época, o combate às atividades ilegais e a política ambiental eram diretrizes só do ministério (do Meio Ambiente). Agora, o próprio presidente assumiu como sendo de todo o governo”, afirmou.

“Foi ele que disse que a política ambiental vai ser transversal. Foi ele que disse que o clima está no mais alto nível de prioridade e que queremos chegar ao desmatamento zero.”

Inoperância de Felipe dos Pneus coloca a vida dos moradores de Santa Inês em risco

Uma denúncia anônima aponta as falhas na administração do prefeito de Santa Inês, Felipe dos Pneus (Republicanos), que não consegue controlar a constante ocorrências de focos de incêndios e queimadas de lixo doméstico na Rua São Benedito, entre o Condomínio Araçagy e um Posto de Saúde, no Bairro São Benedito.

Segundo a denúncia, os focos de incêndio têm colocado em risco de saúde os moradores locais.

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou um procedimento administrativo, com a finalidade de identificar os causadores.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Santa Inês será notificada para que realize vistorias no local e tome as medidas cabíveis.

Artigo: Questão ambiental é prioridade

Por José Reinaldo Tavares

O mundo todo se preocupa muito com as mudanças climáticas que ameaçam a estabilidade ambiental do planeta e o modo como vivemos. Se houver continuidade na emissão para a atmosfera, de gases com efeito estufa, e chegarmos a um aumento da temperatura média do mundo em 2 graus, algumas regiões do mundo ficarão inóspitas para os seres humanos.

Os bancos de corais poderão morrer e, desta forma, diminuir muito a existência de cardumes de peixes. Os oceanos, com o derretimento das geleiras e glaciais, poderão aumentar seu volume e invadir as terras baixas, obrigando muitas cidades a terem que se modificar para fugir das águas.

As secas se tornarão constantes, prejudicando a agricultura, diminuindo a produção de alimentos e afetando a irrigação. A crise de energia fatalmente seria constante com os reservatórios secos.

A agricultura familiar, que sustenta muita gente, seria muito prejudicada, modificando e agravando a vida das comunidades mais pobres que vivem em casas precárias e se sustentam produzindo hortaliças e outros bens.

Os países desenvolvidos marcaram para novembro, na cidade escocesa de Glasgow, uma reunião muito importante com o objetivo de parar a emissão desses gases, onde reunirão delegações do mundo inteiro para deliberarem o que temos que fazer. As deliberações que serão tomadas nortearão o procedimento mundial para evitar catástrofes climáticas.

O efeito estufa é uma densa camada na atmosfera, formada com gases devido a emissões de carbono e metano, que impede as emissões produzidas pelo mundo e não consegue mais ir para a atmosfera, ficando bloqueadas, aumentando a temperatura média do mundo. Isso já vem acontecendo e está começando a causar muitos problemas como grandes tempestades, inundações, furacões, ciclones e perda dos glaciais eternos.

É preciso parar imediatamente.

O Brasil, ao permitir o desmatamento da Amazônia, libera grandes quantidades de gás carbono. A floresta não está mais funcionando como pulmão do mundo. Está, na verdade, poluindo o mundo. Esse desmatamento irresponsável tem que parar.

Os gases de efeito estufa são causados, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis como gasolina, diesel e carvão mineral que, com o uso em grandes quantidades, pelo mundo todo, estão causando tudo isso.

Esse problema tem remédio? Sim, tem.

Temos que parar de usar esses combustíveis e substituí-los por energia limpa, que não emite gás carbono para a atmosfera. Esse combustível pode ser fabricado aqui, por meio da decomposição química da água por um processo chamado eletrólise, usando energia limpa dos ventos ou do sol para isso. E, além disso, pode se tornar muito importante para criar muitos empregos. Essa energia poderemos vender para o mundo, com grande lucro e utilizar esses recursos para criar empregos, acabar com a pobreza e a desigualdade social, nosso grande flagelo.

Estamos estudando isso tudo isso em conjunto. Estão unidos com esse propósito a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o Governo do Estado, os professores universitários, o Porto do Itaqui. Estamos avançando muito e já sabemos que poderemos produzir grandes quantidades de hidrogênio verde e fertilizantes. Estamos muito entusiasmados com o resultado dos nossos estudos. Pode ser a grande oportunidade de desenvolvimento econômico e social que nunca tivemos.