Brandão tenta intercâmbio entre o Canal do Panamá e o Porto do Itaqui

O governador Carlos Brandão viaja ao Panamá acompanhado do presidente da Emap, Gilberto Lins, numa missão que, além de conhecer o complexo portuário daquele país, pode resultar no estreitamento de laços entre o Panamá e o Maranhão por meio de protocolos a serem firmados entre os dois governos.

Esses documentos poderão, por exemplo estabelecer critérios por meio dos quais o Porto do Itaqui tenha interesses na região caribenha, para fazer o despacho de cargas, com origem ou destino ao estado, via Canal do Panamá. É de interesse do Governo do Maranhão e da Emap discutir eventuais possibilidades de cooperação bilateral entre as autoridades portuárias dois governos.

Se forem de fato efetivadas, como está previsto e agendado, essas tratativas representam redução de custos pela proximidade com o Caribe, o que potencializa um escoamento eficiente de mercadorias do Maranhão, que possui o maior porto público do Arco Norte.

Tendo como base o célebre o revolucionário Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, uma das maiores proezas da engenharia no século passado, o Panamá é hoje a segunda maior economia da América Central.

Porto do Itaqui consolida operação Ship to Ship

A operação Ship to Ship (ou STS), manobra que permite a transferência de carga entre navios sem a necessidade de atracação em dois berços, se consolida no Porto do Itaqui.

Na operação, o navio Portinari, que havia atracado no berço 106 no dia 22 de setembro, transferiu um total de 65 mil metros cúbicos de diesel para os navios Rômulo Almeida e Joropo, que atracaram a contrabordo do Portinari nos dias 23 e 24 de setembro, respectivamente.

Realizada com sucesso, a realização de mais essa STS representou um marco importante para o Porto do Itaqui, que se posiciona como um dos principais hubs de combustíveis do país. A operação foi realizada pela Transpetro, subsidiária integral da Petrobras, uma das operadoras do Porto.

O presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, destacou a importância da operação para a eficiência do porto: “Essa nova modalidade operacional permite que o Porto do Itaqui realize operações de transbordo de forma mais rápida e eficiente, além de trazer impactos positivos na redução da fila de espera – o que gera economia – e abre a possibilidade da utilização de outros berços para operação de outras cargas, voltadas para o atendimento do mercado interno”, disse Lins.

A operação, devidamente autorizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), é realizada com toda a segurança, seguindo os protocolos internacionais.