Futebol brasileiro vai parar, revela presidente da CBF

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou nesta terça-feira, 14 de maio, que “vai acatar a decisão dos clubes” e o pedido do ministro dos Esportes, André Fufuca (PP), sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro, mas deixou claro que vai alertá-los sobre os impactos dessa decisão no calendário e na economia do futebol.

Porém isso só deve acontecer depois do dia 27 de maio, quando vai ocorrer o Congresso Técnico dos clubes. A paralisação deve afetar todas as Séries A, B, C e D, além da Copa do Brasil.

Prefeitura de São Luís prejudica o Sampaio Corrêa

O Sampaio Corrêa emitiu um comunicado informando que o jogo desta terça-feira (2) contra o Imperatriz, no Estádio Nhozinho Santos, será realizado de portões fechados. A decisão foi tomada pela Federação Maranhense de Futebol (FMF) devido à falta de laudos técnicos necessários para garantir a segurança dos torcedores. A principal alegação para essa medida é a ausência de para-raios, colocando em risco a integridade física dos espectadores.

Ronald de Almeida Silva, da Diretoria de Planejamento e Setor de Análise de Laudos Técnicos, destacou a falta de para-raios como um fator crítico para a presença de público, especialmente durante as tempestades comuns na região metropolitana de São Luís.

O presidente do clube, Sergio Frota, contestou essa decisão, questionando por que apenas os torcedores estariam em risco, enquanto jogadores, árbitros e demais profissionais estariam no campo sem nenhuma preocupação semelhante. Frota também criticou a falta de esforços da FMF para resolver o problema e levantou dúvidas sobre a situação de outros estádios que continuam recebendo jogos normalmente.

Frota aproveitou para questionar o presidente da FMF, Antônio Américo, sobre a situação nos outros estádios, levantando dúvidas sobre a real preocupação com a segurança do torcedor.

É importante ressaltar que o estádio é responsabilidade da Prefeitura de São Luís, e a questão da segurança, portanto, deveria ser solucionada pela gestão municipal em relação à ausência de para-raios.

Câmara inicia CPIs do MST e das apostas esportivas 

Duas comissões parlamentares de inquérito começarão as atividades nesta terça-feira (23), na Câmara dos Deputados. Estarão em pauta as investigações sobre atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a das apostas esportivas.

A primeira sessão da comissão do MST está prevista para iniciar os trabalhos às 14h. No requerimento de criação, os parlamentares argumentam querer apurar a atuação do movimento e de seus financiadores. Entre os titulares do colegiado há deputados do PP, PL, União Brasil, MDB, Republicanos e PSDB. A comissão será presidida pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e terá a relatoria do deputado Ricardo Salles (PL-SP).

O PT tem oito membros: Nilto Tatto (SP), Padre João (MG), Valmir Assunção e Paulã (AL), titulares. Os suplentes são Gleisi Hoffmann (PR), João Daniel (SE), Marcon (RS) e João Daniel (SE). Pelo PSOL, a deputada Sâmia Bomfim (SP) é titular e a deputada Talíria Petrone (RJ), suplente.

Futebol

A comissão que vai apurar manipulações em partidas de futebol está marcada para começar às 15h. De acordo com investigações do Ministério Público de Goiás (MPGO), em abril resultados em seis jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022 foram manipulados. Além disso, partidas de campeonatos estaduais também estão sob investigação.

De acordo com o MPGO, os atletas envolvidos receberiam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por pênaltis cometidos, escanteios e cartões amarelos e vermelhos nas partidas. A manipulação de resultados daria vantagem a apostadores.

As operações foram conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do estado.

O deputado Julio Arcoverde (PP-PI) é o presidente da comissão. Os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Daniel Agrobom (PL-GO) e Ricardo Silva (PSD-SP) são respectivamente primeiro, segundo e terceiro vice-presidentes. O requerimento de criação da CPI é de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que também será o relator da comissão.