
Nomeado interventor da CBF por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (15), Fernando Sarney afirmou que convocará novas eleições “no menor prazo possível”.
Ele evitou falar em mudanças drásticas e disse que antes pretende entender melhor a situação da entidade.
Ao comentar o momento, Sarney afirmou que não pretende interferir diretamente na gestão do futebol ou em contratos, como o acordo com Carlo Ancelotti.
Esse ponto chegou a ser mencionado na ação judicial que apresentou contra Ednaldo Rodrigues, classificado por ele como uma “manobra diversionista” em meio à crise institucional da CBF.
“Não vou mexer com isso, não. O futebol segue a sua vida. Sou apenas transitório. Meu objetivo é, no menor espaço de tempo, fazer a eleição. Primeiro vou sentar a bunda na cadeira um ou dois dias, resolver isso e acabar com essas brigas na Justiça”, disse Fernando Sarney.
Cerca de 20 minutos antes de ser destituído do cargo por decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, Ednaldo Rodrigues disse estar tranquilo diante das investigações. “Quem faz as coisas corretas não tem o que temer”, afirmou.
Com a saída de Ednaldo e a chegada de Sarney, a CBF entra em um novo processo de transição, em mais um capítulo turbulento da sua gestão administrativa e jurídica.



